Poemas de quem Deu um Fora

V iajando pra dentro ou mesmo pra fora
I mensa te encontro, oh, vida que é lei!
D ominas a todos em todas as horas
A vante tu segues pra luz, isso eu sei!

Então pense, me diz se compensa
Jogar fora toda nossa história por problema
Morena, eu viajei no seu olhar
Quem diria, o maloca foi deixar se levar

⁠"O exagero de uma vida fora do eixo, negligencia e macula a era de alguém que já foi saudável."

20/02/21

⁠🧬Na Doença 🦠, para o objetivo da cura ❤️ é o tratamento precoce 💊, sem dúvida nenhuma.
✋🏻 Antes do diagnóstico da doença, numa linha imaginaria de progressão 📏📐, é fundamental a vacina 💉, pois é melhor não ter a doença 🚫, se preservando e tomando a vacina, do que ter a doença 🙄🦠, pra depois canalizar esforços no tratamento precoce.
Então vamos focar, canalizar esforços e energias na vacina 💉, sobre o tratamento precoce não há um entendimento científico coletivo e majoritário.
Vamos respeitar a ciência. 📝.

⁠Modo Silencioso

Ele esta no modo silencioso,
E eu aqui querendo ouvir seu toque.
E ele continua silenciado,
A ansiedade me bate a face.
Ele sabe exatamente como lidar;
E Eu me sinto punida com o silêncio aterrorizante!

Logo no dia que tudo que queria era acordar com flores,
E minha alma congela!
O peito bate oco e seco;
Assim como as palavras não ditas e o eco de todos silêncios.

Ele está no modo silencioso;
E eu aqui escutado todos meus gritos internos;
Todos choros presos na garganta;
Toda mágoa paralisante que me deixa letárgica de olhos abertos na cama!

E apenas uma história passa na mente sem respostas:
Ele silencioso:
Ela torturada:
Ele sob o controle absoluto:
Ela descontrolada:
Ele mau:
Ela apenas com a alma beliscada:
Ele sorri:
Ela morre em si!

Vanessa Fontana

No caminho do erro, no coração existe loucura
Na ilusão da mente, rei é aquele que pensa rápido
No eco da mente, loucura prevalece silensiosamente

⁠Para te transformares em borboleta,
a mudança tem que vir de dentro para fora,
caso contrário continuarás simples lagarta.

⁠
Se me aperta a saudade,
mesmo se demoro padecente
Não me derrota a tristeza,
Pois é a mulher que vive por dentro,
que fortalece a mulher de fora.

⁠chove lá fora

acordei
e vi que chove
observei
que não era só lá fora
revestido de breu
minh’alma
também, chora!
dengosa
amorosa
queixando de tudo
do silêncio mudo
da carência
daquela ausência
amargo sentido
coração partido
ah! e o meu amor
na sofrência, na dor...

chove lá fora
cá dentro do alento
também chora!
triste sentimento
sem compaixão
sedento
cheio de ilusão
lamento... dura hora
vão... solidão
chove lá fora!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
18 dezembro, 2022, 13’37” – Araguari, MG
versão para “Chove”

⁠Impossível arrumar a casa sem bagunçar tudo...
Sem tirar tudo que tem dentro dos armários, gavetas, e baús escondidos...
Sem jogar o que não presta fora...

Isso não é apenas sobre casas!

⁠Fora da curva
O mundo anda rápido
e nos cobra de imediato
as contas do supermercado
da água
da luz
(ainda assim
se vê a lua)
seria uma poesia
fora da curva?
Pede remédios
pede comida
pede clemência
(ainda assim
se encontram flores)
o filho da rua
perde a ilusão
ouve vozes
se sente invisível
talvez mantenha
a esperança, ou
será só a inocência
da solitária criança?

⁠⁠Dizem que!
"Quando você sai do fundo poço, começa a ver a vida diferente e nada mais de interessante, lhe assusta."
Mas eu digo!
Muita coisa faz pouca diferença interessante ou não, mesmo sem entrar ou ir ao fundo do poço!
Crença é magia.

⁠– Não tem condições.
– Curioso como a gente diz isso.
– Diz o quê?
– 'Não tem condições', como se o poder viesse de fora, e não de dentro.
– É justamente o fato de não haver condições que torna tudo mais possível.

⁠Agora eu compreendo o que está dentro...
Como?
Mudando o meu ângulo de vista.
Estando fora!

⁠Chove lá fora e aqui?

Chove lá fora e aqui eu continuo no computador, escrevendo, ouvindo o som dos pingos caindo no chão.

Chove lá fora e eu trabalhando, concentrada, e entre um pensar e outro, ouço o barulho da chuva lá fora por um segundo, que tranquilidade!

Chove lá fora e eu estou quase dormindo, minha mente já habita o subconsciente e lá no fundo uns estalinhos de água, ah vou ter um bom sono...

Chove lá fora e as crianças inventam uma nova brincadeira aqui dentro, imaginação não falta, basta dar asas a ela.

Chove lá fora e não consigo sair de casa, mas que tal tomar um banho quente, ler um livro, ouvir uma música e relaxar? Isso faz bem!

Chove lá fora e ficamos juntinhos no sofá, o clima é bom para os casais, que tal um vinho, um aconchego e um carinho para aquecer?

Chove lá fora e já que não posso trabalhar ao ar livre, que tal pensar numa outra atividade? Sempre há o que fazer, mesmo nos dias chuvosos!

Chove lá fora e o silêncio habita aqui dentro, que bom aproveitar esse momento e descansar, desligar-se por um momento do mundo e meditar.

Chove lá fora e as plantas agradecem, a água é fundamental para a vida.

Chove lá fora e o ar fica mais puro, que maravilha poder respirar sem a fumaça, acabar com a seca e umedecer os pulmões.

Chove lá fora e aqui agradeço pela chuva que cai, pelo rio que corre, pela paz que transmite.

Logo a chuva vai embora e tudo volta ao normal.

Aproveite agora!

Aproveite a chuva para sair da rotina, para limpar a mente e lavar o coração.

⁠"Os olhos se enganam com o que veem por fora.
O coração se engana com que acha que vê por dentro.
O cérebro se engana quando acredita cegamente nos olhos ou no coração."

⁠Ai, ai de mim...
Enquanto caminho eu já sou o passado...

Todos os momentos que nos coroaram...
Todas as estradas que abrimos
irão achando seu fim...

Dessa procura extenuante e precisa...
Não teremos sinal senão o de saber que iremos, por onde formos, de encontro de um para o outro...

Cinzenta é a cor do céu... Decerto vai chover...
Soa um cântico antigo no vento dessa tarde...

Nos bancos tristes que há na cidade...
Sobe em mim próprio como um desejo
Ou um remorso da mocidade…

Gente igual por dentro...
Gente igual por fora...
Não sei qual abismo temo...
Salvo, apenas, o meu sonhar...

Sandro Paschoal Nogueira

⁠As raízes das árvores estão. ASSIM SOMOS:
E. Estão no pó. TODOS
N. E nesse pó. LIGADOS
T. Estão a subsistência. NA ESSÊNCIA
E. As energias
R. Os nutrientes A
R. Para manter a chama da vida. M
A. Do tronco, das folhas, dos frutos. I
D. Gerando novas sementes. C
A. Descendências.. . N
S. Assim é embaixo e assim é. E
LIGADOS NO TODO: FORA E DENTRO
O TODO EM UM: UNO
UM ÚNICO, TODO
QUE MANTÉM A NOSSA LUZ...
O NOSSO AMOR
E A NOSSA UNIÃO: AMIZADE.
Paz no coração

⁠Hoje eu saí de casa...
E vi que o mundo não parou, eu sei que ele não para
E eu me entristeci...
Faz tanto tempo que estou no meu casulo que já nem lembrava mais como era lá fora.

⁠O CERRADO LÁ FORA

Quanto o manto da noite veste o cerrado
O silêncio invade a alma numa melodia
Num versar tão sensível e tão sossegado
Tal uma sensação de uma erudita poesia

As estrelas no céu, alvacentas e luzidias
Numa harmonia em seu encantado voo
Bailam pra lua em parceiras companhias
Celebrando a magia dum dia que acabou

Escura, sombria, duma vastidão gigante
Odorante, e de um singular inteiramente
Belo, significante, muito a todo instante

E nesta quietação mouca dorme a flora
Numa sedução, e fascínio tão inocente
Do embalar da noite no cerrado lá fora...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
26 setembro, 2021, 20’44” – Araguari, MG