Poemas de quem Deu um Fora
chororô
o cerrado chora
chororô
chove lá fora!
é chuvarada, sinhô
18horas: melancólica hora
e eu também tô:
- chorando...
pobre pecador!
que no peito vai gotejando
uma tempestade de amor
de chuva e choro infando
lá fora chove, e eu sofredor!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro de 2019
Cerrado goiano
►Entardecer
Querida pombinha, abra sua janela
Estou aqui fora, na primavera
Veja, as flores estão voando, abra sua janela
Quero contemplar o seu sorriso, abra ela
Querida pombinha, que saudade que me deixou
Por onde você esteve por toda a minha vida?
Levou a minha tristeza embora
Para dar lugar a sua alegria.
Querida tulipa, desculpe pelas rosas
Tentarei conquistar seu coração de outro jeito
Mas tenho receio de me apaixonar mais, ora
Você me enfeitiçou, tulipa, com certeza sonharei contigo
Em navios titânicos me afundarei, em seu bel-prazer.
Ah, mal sabe o quanto desejo sentir seu aroma
Seu perfume, que minha mente tanto ama
Pudera eu ser capaz de explicar, o quanto eu quero
Como quero abraçá-la, beijá-la, torturá-la
Com vários mimos, chamegos, em arrepios
Sua pele vibrando e você sussurrando
Chamando pelo meu nome, enquanto digo que te amo
Enquanto assistimos, lá de longe, o sol se pondo.
O QUE SOMOS?
O que somos nós, afinal?
Flutuamos pela vida à fora
Folhas secas, passarinhos
à vontade do vento...
Somos amores que se perdem,
Sonhos que acordam
Somos tudo. Somos nada!
Sentir e pensamentos...
Em nós tudo é muito fugidio
Tão inconstantes...
No entanto somos magníficos,
em nossas alegrias e tristezas dúbias.
Vivemos ilusões de um " talvez",
tendo diante de nós uma realidade
que a alma recria.
... Motivos para prevalecer.
Somos gritos na escuridão.
Somos vozes que ressoam
Palavras nunca ditas
Somos as águas no moinho do tempo
Dia de lacunas escancaradas;
outros, cubículos de solidão,
cárceres que nós mesmo erguemos
ao nosso retor...
Mas
somos o que somos
e o que, em que, tentamos
nos transformar.
Evolução
ou
Estagnação do ser.
No entanto somos o milagre
A mais bela obra da criação de Deus;
perdidos nos caminhos de si mesmos,
sem saber o que fazer com o livre arbítrio
que nos fora concedido
De que nos serve a liberdade,
se não sabemos por quais céus voar?
Somos belíssimas complexidades...
Louco ou Gênio
Ouvi uma teoria a algum tempo, dizia:
O louco está fora da redoma dos costumes da sociedade
O gênio é aquele que está na beira da redoma, observa com desejo a loucura de se arriscar, mas convive na sociedade preenchendo os deverem sociais obrigatórios.
Será?
O louco pode ser de fato alguém atormentado, mas como um trunfo ele está acima de nós em uma decisiva questão...
O louco é imprevisível e isso o torna perigoso aqueles que coordenam e instituem a barreira da redoma...
Pois bem, neste sentido não seria a própria imprevisibilidade do louco onde se encontra sua genialidade?
E não é todo gênio, um louco enrustido?
E não é você arrogante ser superior que não encontrou ainda a genialidade da loucura?
Não sobrou amor nem dentro, nem fora da cama
Essa nossa história tá falida, ninguém ama
Ninguém ama, ninguém ama!
Para conseguirmos sentir a verdadeira paz, fora outros motivos menores, devemos nos isentar de companhias como:
Dividas, expectativas, falta de serenidade, consciência pesada, e a isenção de autoconfiança.
Não conseguindo superar em vida, tais requisitos básicos, somente com sua morte isto será possível.
(Teorilang)
Teu caderno surrado,
Aquele com teus rascunhos.
Saturados de poesias.
Que nunca fora narrado.
Mal sabendo você.
Que teus rascunhos
Fora a sua melhor versão.
Vá por aí, jogando fora os medos bobos que te paralisam.
Escancarando as portas que você manteve fechadas.
Vá, por aí para dar trabalho ao desânimo, assustar o que te paralisou.
Vá desafiar a inércia, o comodismo, a mesmice que te emerge.
Vá fazer diferente, chacoalhar tudo que tens ai dentro, acordar o seu melhor.
Descobrir a imensidão de Vida que existe em ti, florir nas mínimas possibilidades, expandir, conhecer, desafiar o medo.
Se perder da dor, encontrar o sorriso mais bonito que possas doar.
Vá, por aí confiante, mais falante, atrevida, esbanjando bom humor.
Chega o momento de abrir o casulo e sair, tirar a venda, dar adeus a cegueira e enxergar a si mesma como prioridade, como verdade a ser aceita, compreendida, admirada, como propriedade de sua responsabilidade.
Serás a força que seu eu faz brotar...
A felicidade é para quem aprende que ela não é um status definitivo...
E sim o merecimento do seus esforços, da sua fé, da sua boa energia.
Felicidade sempre vai existir para quem se pega otimista, grato.
Essa sublime sensação de contentamento é a melhor resposta ao nosso "Acreditar ".
Nunca deixe de lutar, nunca perca a fé,
Promete, Vai!
Fuja sempre que for preciso...
Mas se encontre.
Faça-me o favor de Sonhar.
-----Lanna Borges.
/Felicidade que se conquista/
17 de outubro
DESENCONTROS
Cheguei agora
fora de hora
te encontrei menina
minha sina...
sinos tocando
coração martelando
neste compasso
perdido me acho
divina paixão
essa (demência)
que com frequência
invade meu ser
em mais um querer
e agora Fulana
por horas insanas
te encontro a vagar
em meus pensamentos
injusto destino
que nos fez distantes
me trouxe tão antes!
ou te trouxe depois?
Arma sagrada
Fiz da minha fé vem Deus
A minha arma contra
Tudo que há de mal
Lá fora nesse mundão.
Tanta gente saindo e não
Voltando. Tanta gente
Inocente tombando
E ainda tem gente zoando.
Olho pela janela e vejo
Tanta maldade pela
Cidade. Tanta coisa
Ruim acontecendo,
Tanta gente boa morrendo
Oro, rezo. Clamo ti a Deus,
Meu Deus sua proteção
E paz ao meu coração
Enlutado pelos tantos
Que já se foram.
Rogo a ti: Senhor, livrai-me
De tudo que há de ruim lá
Fora. Abençoai-me e fazes
Dá tua oração o meu escudo.
VERÃO NO CERRADO (soneto)
Lá fora o vento em agonia e rebeldia
Redemoinhando o taciturno cerrado
Do silêncio carrascal, fez-se agitado
Sob a chuva nua, acordando o dia
Na vastidão do chão, o tempo arado
Da sequidão para o sertão em urgia
Molhado da tempestade em romaria
Empapando o alvorecer enovelado
E neste, porém de tão boa harmonia
O horizonte na ventura é amansado
Enxurrando na procela a melancolia
Assim, vai-se avivando o árido cerrado
Do acastanhado que ao verde, barbaria
Ao rútilo encarnado do verão variegado
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Janeiro de 2017
Cerrado goiano
🍃¸.•* ❥🌸⁀,)
Jeez
Você não precisa de perfeição quando há beleza natural dentro e fora do corpo da alma .....🍃¸.•* ❥🌸⁀,)
É lá fora que ouço o vento soprar,é lá fora que sinto
o vento passar,só não passa você,a não ser nos meus
pensamentos para lá e para cá.
É "Eles" ou "Ela"
O garoto age de forma inconvencional
Sempre fora criticado por seus modos
Excêntricos eram os seus jeitos de viver
Ele só não entendia algo bem simples
Como isso fazia dele alguém anormal
Diziam que ele é pelo que se apaixona
Mas sabe-se que gostava mais d'Ela
Não que há algum interesse secreto
Somente para o grande amor do afeto
Insistem ao garoto "É Ela, com certeza"
O garoto admira de não ser como Eles
"é melhor ser Ela, aliás Ela é muito legal
Contundo que nem Eles exatamente sou"
O pensamentos d'Ela poderá ele ter
Como Eles o garoto poderá ser igual
Como Eles o garoto não precisa ser
Mas em toda a vida o garoto é Eles
Ser bobo não é algo que seja ruim
Mas bobos só ganham risadas
O garoto orgulha-se de ser ele
Porque Ela mostrou o caminho
Da plenitude do discernimento
Mostrando pra Eles uma coisa
Pode-se ser eles, junto a Ela
É todo dia a mesma história ,
Enchente de mortes lá fora.
Não evita ,só conforma ,se a vida,nos avisa a toda hora .
Mente suicida, é aquele que ignora
Sai e não sabe se volta .
Estando tudo bem é glória .
Tempestade
É o que está acontecendo lá fora
E dentro de mim
Ninguém sabe o motivo ou a pressão que chega a bater
Nítido apenas para o vento ver
Ninguém quer se molhar
Apenas ver essa tempestade passar
Ninguém real se importar
Até que o vento bata na sua porta.
Eu fiz as minhas malas e decidi viajar.
Não pra fora, mas para dentro do meu coração
Lá eu vou te reencontrar feliz ao redor de uma fogueira
Numa simples noite de verão.
Pra quê perder mais tempo com o passado?
O mundo grande e perigoso lá fora
Faz pensar que eu 'tô sempre errado
Geralmente as pastilhas são jogadas fora após o seu uso. "E jamais alguém deita uma nova"
Portanto, eu sou novo e não comestível...
Evaporando a janela
Lá fora
La onde mora a minha solidão
Pelo chão
A lagrima evaporando
Nos meus olhos escorregando
Como uma fonte cristalina
A minha face ....sem medos
O brilho apagado
Decifro desafios imensos
Gelada estão a minhas lágrimas que correm direitas sem retorno
Gritos meus interiores intensos
Fantasmas que me apoquentam
Assim não me rendo
Pelo menos eu tento
Eles pelos menos tentam
Ligar a luz eu quero
Para deste sonho sair
Os lençóis levantar
Para eles partir.......
(Adonis silva)04-2019)®
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