Poemas de Pessoas Fortes

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Substituição Aristotélica

⁠Apesar de nós notarmos como tradição de formação na comunidade judaica, o debate, ou seja, o encontro através do debate, a tradição dominante ocidental na Europa até o século 16 que era católica, trabalha com o dogma como princípio e não como debate.
Autoridade está diluída e surgiu uma novidade de que viver não é mais viver, mas é compartilhar. Eu só experimento se eu fotografo, eu só experimento se eu publico. O laico, substituiu a noção clássica da eudaimonia aristotélica de felicidade.

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Rosetas

⁠Os quatro ventos do místico ar da civilização. Quero que este muro construído com mentes retrógradas, desapareçam no espaço. Abram finalmente a porta e o portão aos injustiçados. Que toquem trompetes no céu e eu morria feliz. Ah, Abram-me Outra Realidade, símbolo de qualquer coisa no alto de uma coisa qualquer

O norte, o que todos querem
O sul, o que todos desejam
O leste, de onde tudo vem
O oeste, aonde tudo finda

Os quatro modos de não ter razão, e entender o mundo.

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O Escorregar de Manejo


⁠Cheiro
De poeira
Molhada
De chuva
Esperta
Em
Caminho
De
De terra

Sensação
De apruveitá
Qui nem
Tempo
De chuva
É

Chuva
Marota
Apertando
Água
De enxurrada
Já cobrindo
O pé

Essa
Outras
Lembranças
Perdidas
No tempo
Na memória
De quando

Nem sabe
Se foi
Se ainda
É

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Acidificação Estrutural


⁠Componentes
Do DNA
Do Universo

Nossas
Singularidades
Suas vicissitudes
Inimagináveis
Vibrações

Magia
Da
Evolução

Refúgio
Da vida
Em
Si mesma

Sujeitas
Ao intemperismo
Cósmico

Dando
Sustância
Ao nosso
Existir

E a vida
Se alimentando
De vida!
Vá entender!

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Rebeldia

⁠Na vida
Risco maior
Habituar-se
Com
O
Estabelecido

Rebeldia!

Provocar
O pensar
Não
O que
Pensar

Rebeldia!

Envelhecer
Tentando
Rejuvenescer

Rebeldia!

Ter sempre
Em mente
A vida

Rebeldia!

Mesmice
É
Idiotice

Rebeldia!

Na caverna
Retro tópica
De Platão
Rir
Das sombras

Rebeldia!

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Dramaticidade Onisciente
⁠Mesmo
Na
Dramaticidade
Das
Vicissitudes
Ter sempre
Um tempo

Tempo
De se
Lembrar
Recordar

Olhar
De olhos
Docemente
Cerrados

Mãos
Sobre mãos
Pinicando

Movimentos
Alternados
Pra cima
Pra baixo
Brincando


De
Gavião Pinhé
Um doce
Pra quem
Souber
O que é
Como é

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Trilho Vago e Vagão



⁠Mirou
Com olhos
De
Quem tem

Ouviu
Com ouvir
De
Ansiedade

Nostalgia
Expectativa
Sempre

No apito
De um trem
Bem lá

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Reflexo Absurdo da Distância


⁠Todos os rios tem o seu narciso. Imagino as águas de um rio se exibindo para o céu azul de um dia ensolarado. O poema em si, é uma beleza de palavras ricas escritas não a lápis mas com tinta. Belas são as mãos de quem escreve algo que nos faz sonhar. Todos os homens tem o seu rio.
Os rios abandonam os homens que envelhecem distantemente da sua infância.

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Pré-datado



“Anos atrás, quando eu mapeei mentalmente pela primeira vez o que significaria andar à frente, havia meia dúzia de arremessos em que eu pensava: Oh, isso é um movimento assustador e essa é uma sequência realmente assustadora, e aquela pequena laje e aquela travessia. Havia tantas pequenas seções onde eu pensava, mas nos anos seguintes, eu empurrei minha zona de conforto e a tornei cada vez maior até que esses objetivos que pareciam totalmente loucos acabariam caindo no reino do possível.”

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O Assassinato do Casarão Baeta Neves




⁠Gasta
Significativa
Verba
Na preservação
Do casarão

E nenhuma
Providência
Efetiva
Na sua
Proteção





Obs: A Morte do casarão, ocorreu nesta manhã deste 13 de janeiro de 2022.

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⁠A Tenda Norte


Criado
À Sua
Imagem

Naquilo
Que
De semelhante
Possa ser

Sem
Prévia
Consulta

Mas
Com
Livre arbítrio

Poderia
Não ter
Sido...

Esse
O
Ainda não
Devidamente
Percebido
E
Valorizado
Incomensurável
Milagre

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Comportamento Esférico




Viver
De
Imaginar
Coisas

Que
Só existem
Na
Imaginação

Realidade
Do
Faz de conta

Glamour
Imaginário
Idealizado

Do
Quem sabe
Pode
Ser

Ou
Quem sabe
Até é

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⁠Engana-se


⁠Engana-se! Tu és único, por isso, és diferente de tudo e de todos.
Sua personalidade, inteligência, cheiro, performance, beleza, virilidade... são exclusividade deste homem, super, que é você.
Uma poesia de raiz profunda, intensamente na mais íntima incrustação da alma poética diante do mundo, das coisas, de tudo que o mundo é dentro de si e também dentro de nós.


Ontem só fotografei pedras
E a pedra afinal
Parecia-se comigo

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⁠Imbigão e Padrão



Broa
De fubá
Grosso

Com
Torresmo

Assada
Na panela
De ferro

Com braza
Em riba

No fogão
De lenha

Cozinha
Chão
De tijolo

Picumã
Na parede

Cambão
De piaba
Na fumaça

Lamparina
De querosene

Lampião

Na sala
De visita

Café
Passado
No cuadô
De pano...

Como
Explicar
Isso
Pra vida

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Gravidade Newtoniana⁠


De repente
Por sorte

Um vírus é vida
Não é morte

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⁠Hamlet Cabisbaixo

Segundo Hamlet, o que diria sobre postar fotos no instagram? Ele é o personagem fundador da modernidade, primeiro homem moderno onde a metafísica não possui poder e apesar de por sua peça aparecer 3 aparições de um fantasma, apesar da peça promover discursos religiosos sobre o enterro de Ofélia ser lícito ou não, sobre o príncipe matar ou não o rei Cláudio, com medo de que o matando ele vá para o céu, porquê estava rezando.
Dono de seu destino, ele é o primeiro personagem que vive “O Príncipe”, de Maquiavel, tem a crença no poder do eu e na glória. Estamos diante de quem toma poder através de lógicas e estratégias e a crença no poder do nosso eu, da ação e da liberdade.
Sendo assim, é a glória e a tragédia em nosso tempo e exclusivamente a nossa crença profunda no eu, e o primeiro ser que proclamou o eu como elemento fundante do mundo e a primeira coisa que eu tenho que fazer é consertar a Dinamarca. É dele, e de mais ninguém, o poder de se proclamar e a decisão de não se matar. Ele é, sobretudo, um grande crítico da retórica da etiqueta, dos personagens que interpretam o tempo todo e que sempre dizem apenas o que deve ser dito.

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Fim da Viagem


⁠Antes que eu saia
Pela tangente
No giro do carrossel
Me atiro ao céu

Inserida por samuelfortes

Atrativo em Portugal



⁠Falta uma volta
Ponteiros parados
Tudo dança em torno de ti

Volta voando
Fim da viagem
Bem vinda à vida real

Parada sem fundamento
Medo à espreita
Em quina de esquina

Brincando de perfeição
Esquecemos o que somos

Inserida por samuelfortes

Entardecer em Tonga


⁠" Nós estamos em um momento de burrice argumentativa "
É exatamente isto, essa polaridade minou a capacidade das pessoas de ouvirem e assim serem democráticas, mas não, cria-se um " radicalismo paradigmático ".

Inserida por samuelfortes

Roupas & ⁠Hamlet



" Estes trapos que adornam a desgraça "

Esse trecho é muito interessante, porque ele com isso quis dizer que pouco importa suas vestes, mesmo sendo de um nobre, fazem nada mais que adornar alguém entristecido e inconformado. O que no caso, é ele e eu mesmo.

Inserida por samuelfortes

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