Poemas de Pessoas Fortes
Paganismo
Eu estive ausente e morto por toda uma eternidade, agora estou fazendo os preparativos para o funeral: estou convidando alguns parentes e amigos, mas antes é preciso conhecê-los, estou criando memórias e lembranças alheias para que sejam usadas como prova de minha breve visita, e estou, acima de tudo, esboçando um epitáfio: "vivi para convidar alguns conhecidos para lamentar minha ausência, porém, desta vez, uma ausência que se fará a frente de testemunhas."
Quando me Olho
Muito se comenta a respeito da alienação que a internet e as redes sociais produzem nas pessoas, mas essa alienação já era induzida pela leitura de livros em papel. A questão não é o veículo, livro ou internet, mas a propensão da mente humana em buscar informação e exagerar nisso de modo a construir para si um mundo paralelo mais a seu gosto que o mundo real.
Quando me olho, duvido muito que ele tivesse qualquer neurose em relação a isso. É apenas cânone literário. Dissecar um cânone literário e ver sua relação com a existência humana e geográfica, assim como a relação com o seu tempo é a essência da época.
A questão religiosa mundial tem a ver com um cânone literário e citações. Aleatório ou contextual? É uma razão bíblica, talmúdica e islâmica em jogo.
Inclusive, se você decide demonstrar o que define a religiosidade nacional do futuro.
Na minha concepção desde a infância, pelas minhas observações, a tendência de abrir um livro, música e outros, pegar trechos e interpretação de ordenamentos é uma tendência.
O Dirceu de Marília
Traquinas
Sapecas
Ditosas
Marílias
Ditosos
Não menos
Traquinas
Sapecas
Dirceus
Em tempo
De
Necessárias
Inevitáveis
Peraltices
Terna
Eterna
Vila Rica
Inesgotável
Ouro Preto
O Espaço e o Tempo
Se o tempo
Parece pouco
Eternize
O segundo
Em
Hora incerta
De
Incerto dia
Subindo
A
Rua Direita
Na
Praça Tiradentes...
Inacreditável!
Estátuas
Descidas
Dos
Monumentos
Conversavam
Inesgotável
De que segredos soubeste
Suspenso na crista agreste
Do imenso abismo sem meta
Da ignorância Trazida
À tona
Por uma geração
Que
Só lamenta
Os infortúnios do dia a dia
Do umbigo da própria barriga
O Grito
Toda felicidade
Numa vontade danada
De bem viver
Quem fala o que quer
Ouve
O que precisa ouvir
Se poeta foi
E és
De entre papéis
Quem sabe onde andará
Fui também
Tu és um estado
De
Espírito
Igual a Bahia
Aonde vai nossa atenção
É
Onde nossa energia flui
E
Não há beleza rara alguma
Sem
Algo de estranho nas proporções
São demais os perigos
Desta vida
E
Se ao luar
Que
Atua desvairado
Vem o espaço
Desvairado eloquente
Que esculpiste
No arder da lucidez
Das
Coisas frias
Chegamos
Onde passaremos à noite
Abrigados
Volatilidade & Hominídeo
Em uma semana de 8 dias
Onde
Confundo a Sexta
Como um sábado passado
Não consigo distinguir
Um campo verde
De um dia em que a noite
Trouxe cinzas frias
No corredor de ferro
Um trilho de aço frio
Talvez
Um gosto de saliva quente
Do corpo de uma assanhada
Uma fumaça
De
Um navio distante
Para um novo horizonte
Um tijolo enquadrado
Perfeitamente
Parece por si só
O aluno na sala de aula
O conteúdo nativo
O sarcasmo velado
Nós somos apenas
Mais um tijolo
Encantado em um muro
Estampado na sala
O conforto frio
Para
A mudança
A destruição do cerne
À remontar
Nossas cinzas quentes
Para árvores
Na ancestralidade do Homem
Talvez de novo o mistério
Morasse em seus olhos fundos
Um desgosto incoercível
Com seios moços no colo
Que sentem a ida e a vinda
Ainda, não sejam bem vindos
Não deixem marcas visíveis
Qual perfil que ele gosta?
Que não foi destruída
Por diversas
Gravidezes consecutivas?
No amargo da máscara
Na doce máscara menina
No imaginário deixar
Crescessem ventres
E
Não deixasse passar
Mais do que tristeza íntima
Pelo canto do olho
Tive uma visão fugaz
E virei para olhar
Mas
Já havia ido
Digo um Marx
A principal característica do contexto capitalista e de produção de bens, é que os meios de produção estão sob o controle de um proprietário privado, os meios de produção são objetos de uma propriedade privada.
Contextos
Talvez não só uma extrapolação do pensamento de Baruch Espinoza. O homem livre, no que pensa menos é na morte, e a sua sabedoria é uma meditação, não da morte, mas da vida. Mais que conhecido antigamente, que venha suavizado através de uma relativização que permite uma maleabilidade de certo e errado, não só a suavização, mais quem sabe uma convenção do pecado em mandamentos contemporâneos. O ódio é a tristeza acompanhada da ideia de uma causa exterior. Não rir, nem lamentar-se, nem odiar, mas compreender. Não há esperança sem medo, nem medo sem esperança.
Seja Como For & Venha Como Quiser
Sem pedir licença
Nem para tentar
Adentrou
Assustando a sombra
Daquele
Que não quer ver
Sem
Conferir o que é seu
No
Entusiasmo de maré calma
No balanço
De velejar
Os olhos
Perdidos no naufragar
De ondas cansadas
Atentado ao mar
Que chega à vista
Norte ou sul
Colorido nas luzes
À piscar
No sabor do vento
No exagero
Da vida eterna
Agora
Essa força contida
De nenhum ser
Aqui vou eu
Se é assim que se vai
Sem nenhum pudor
Sem medo qualquer
Sempre por amor
Sem desistir agora
Assim é o amor
Tece a verdadeira trama
Vive cada segundo
Como
Nunca o fez
No velho papel
De embrulho
Embaixo assinado
Ninguém
Sabe de quem
Sem medo qualquer
Seja como for
Seja por favor
Sempre à seu dispor
Venha como quiser
Dei um passo
E
O mundo saiu do lugar
Dei um passo
E
Meu mundo sai do lugar
Toda vez que dou um passo
O mundo sai do lugar
Afinal,
A melhor maneira de viajar
É sentir
Assimétrica
Hoje,
Sonhei que existia
Mais um estágio
De relacionamento
Chamado significante
Ali, sentado na cadeira de balanço
Como um pêndulo
Silêncio de uma sala
E no silêncio
A sensação exata
Nascem ondas de amor
Que
Se desfazem
O silêncio corre lentamente
Na dura esquina
Estracalha a vidraça
E deu
De sonhar
Que sonhar
É coisa
Do absurdo
Possível
Cada um
No âmago
De sua
Singularidade
A longeva saudade
Guardou a felicidade
Quando se perdia
No andar em círculos
A estrada é um labirinto
Em
Todos os dias da semana
Na dúvida
Em um dia qualquer
Quanto menos alguém entende
Mais quero discordar
Em um aperto de mãos
Do inevitável intocável
Estrangeiro
Na natureza do visível
Sensatez individual
Passageiro
Que
Não passa por aqui
Eu me sinto passageiro
Eu me sinto um estrangeiro
A mar
Rápido estado
Ancestral de um indivíduo
Que vem do vento
Um sossego, uma unção
Estado leve anuncio seu lugar
Leve estarei parado aqui
No seu lugar
E eu te espio da varanda
Indo embora
Mas você vem
Hoje a janela
Me ofereceu a paisagem
Ressuscitando formas
Era um sujeito
Realmente distraído
Na hora de dormir
Beijou o relógio, deu corda no gato
E
Enxotou o olhar pela varanda
Venha pra cá deixe de ser
Bem acanhado
Do seu ditado
Agitado
Cabelo ao vento
Do saculejo
Dessas roupas
No varal
A mar
De onde
Que tu tiras tantas ondas
De onde
Que tu tiras vai e vem
De onde
Que tu vens tão descolado
Prá onde vai só do seu jeito
Descansado
Volte amanhã bem de manhã
Aqui estarei
Prá ver de perto
Seu molejo
Arretado
Agitando o ar
No
Seu espaço confinado
Tomando a fresca
Tomo o ar
Quarando o corpo
Em alguns lugares estratégicos
Já foi mar
Voou por sobre as montanhas e cabeças
Fez dali seu Espinhaço
Passou por cima
Do seu mundo
Seu lugar
Busca
Bem de lá
De onde vem seu infinito
Se esperar
Possa estar marcado em horas
Rochas
E no nascer
De
Espectativas fulminantes
Lá vem o mar
Trazendo a fonte e o defronte
Cavalga ventos
E a voz do sussurrado
Ginetes pronto aparado
A cavalgar
Alados ventos
Sobe e desce das areias
Ao espairecer espalha
Espuma em seu olhar
Já sinto aqui
O seu perfume estrangeiro
Bebendo em tua boca
O perfume dos sorrisos
Que o vento forte acaba aqui
De me entregar
Da Eloquência à Loucura
Hoje
Um dia a menos
Saudade
Sentimento longínquo
Atração pelo inevitável
No
Atravessar de eixos
Vigor
Físico
Já
Não muito
Quando
Muito
Caminhá
Segue
Em frente
Vai
Bestano
Anda
Para
Para
Anda
Fantasias
Quando
Ainda
Do plausível
Ao provável
Até mesmo
O absurdo
Por vezes
Até
Distrai
Toca
Em frente
Assuntano
E deixa
Que
A vida
Vai
O Não Fazer Abstrato
Além de cada coisa
É coisando
Que
Se costura a vida
Tem dia
De cozer da vida
Em dia
De coser retalho
Onde não queres
Nada
Nada falta
Tecendo os sonhos
Mais humanos
Capaz de todos os enganos
Que é
Coisa
Do sertão
De veredas
Mais
Que serra
Cordilheira
Travessia
Com
Trenheira
Lá
Bem onde
Tudo fica
Bem alí
Região
Terra
De
Curraleiro
Sempre-viva
Tirijum
Tem
De tudo
Quanto há
Sobe serra
Desce serra
Mora aqui
Mora acolá
Paredão
Grotão
Mora onde
Que Deus
Deu
Mora onde
Que Deus
Dá
De
Gaitada
Espontânea
Molho
Do que
Juntá
É trem
Danado
De bão
E deixa
A vida
Levá
Não sei
Amuleto preto
Onde Deus guarda no escuro
Se meu caminho
Me perdia
Ou me encaminhava
Embotava a bota
E botava o chão
Brotado em rocha
De tanta graça
De leveza tanta
Que
Meu próprio suspiro
Me levanta
Exaustão de gozo
Que tal seja a regra
E longa é a vida
Que aguardo ansioso
O tempo nos parques
Gera o silêncio
Do piar dos pássaros
Das vistas destas araucárias
Na mesa
Do mundo
Meu imaginário
Sentam-se muitos
Desesperados
No corredor atento
No andar desatento
Sem um desalento
Sou todos eles
Nem razão
Tão pequena
Nem amplitude
Tão pura
A tua razão sensata
Se estendeis ao propor
A imitação
Pura do ser
No ascender de ir
Da imaginação
No propósito
Da Imagem em ação
Enquanto
De manhã escureço
E
De dia tardo
Lá longe
É quando
E
Onde há Cansaço
É onde meu tempo é quando
Entre tantos
Um dia
Me descubro
Entretanto
Que
O tempo nos parques
Cisma no olhar cego dos lagos
Sei de um bom lugar
Onde compreender
Que tal amanhã
Quando você voltar
O Entardecer
No zênite áureo, o sol, fulgurante brasa
No ocaso se esvai, em apoteose de luz
O dia fenece, a noite se anuncia
No crepúsculo vespertino, que seduz
Nuvens, nimbos de algodão, emolduram o céu
Pintadas de tons ígneos, de rubi e carmim
O astro rei, em êxtase de beleza
No horizonte se dissolve, em sublime fim
Sombras se alongam, em espectros da penumbra
Enquanto a lua, pálida, surge no arredores
O silêncio da noite, canção que acalma
Em contraste com o fragor do dia que se extinguiu
Pássaros
Em algazarra vespertina
Buscam abrigo em entre as vestes forragem em Camanducaia
A natureza se recolhe, em sono profundo
Sob o manto estrelado, infinito e multicor
O entardecer, enigma indecifrável
Momento de transição, de melancolia e paz
A esperança que renasce, jamais se desfaz
E se a nostalgia paira no ar
A certeza de um novo alvorecer nos conforta
O sol, em sua dança milenar
Promete um despertar, que a alma transporta
Noite adentro, o cosmos se revela
Em constelações que nos guiam na escuridão
O entardecer se cumpre, a vida segue
Em eterna busca por luz e razão
Mônica Em Puro Balanço
Mônica, farol que me guia na existência,
Em teu olhar, a luz que me alumia
Alma cativante, de essência e persistência
Em teu sorriso, a melodia que me extasia
Deusa de beleza ímpar, graça divina,
Em teu corpo, a perfeição que me encanta
Musa inspiradora, em ti a poesia se inclina
Em teu amor, o meu coração se acalma e se agiganta
Mulher de fibra, de garra e de audácia,
Em teu espírito, a força que me move
Em tuas palavras, a sabedoria que me sacia
Em teu abraço, o porto seguro que me envolve
Mônica, a flor que desabrocha em meu jardim
Em teu perfume, a doçura que me embriaga
Em teu amor, a mais bela canção que existe
Em tua presença, a alegria que me contagia
Mônica, a estrela que guia o meu caminho
Em teu brilho, a esperança que me acende.
Em teu coração, o amor que me define,
Em tua vida, a felicidade que me transcende.
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