Poemas de palavras
Dizem coisas que não sentem
com palavras que não prestam
as pessoas que nos mentem
com os dentes que lhes restam.
Nesta arte tão sublime,
De palavras estridentes,
Há os poetas do regime
E os que são independentes.
Palavras jogadas ao vento
Sem lamurio, sem lamento
Vago tormento na imensidão
Sem sentido e sem razão
Vagando a procura de abrigo
Num mundo cheio de perigo
Em busca de um elo perdido
A mercê de um amor bandido
Pode ser ilusão, tola suposição
Meus sonhos nessa direção
Rumos obscuros sem função
Amor sem você tudo é ilusão
Apenas palavras, palavras, apenas palavras (bis)
Inconstante sentimento
Intolerante tormento
Emoções difusas
Paralelas confusas
Um misto de emoção
Toma conta do coração
O corpo se retrai
E a mente se esvai
Será mesmo o amor
A provocar tamanha dor
Pretexto sem noção
Pra tirar minha visão
Apenas palavras, palavras, apenas palavras (bis)
Eis que surge um sentido
Nesse universo abatido
Pra acabar com essa dor
E fazer verter o amor
Tudo agora parece certo
Eu tenho você por perto
Um brilho raro no escuro
Vem garantir meu futuro
Clarividência ou destino
Um poder cristalino
Fez cessar minha dor
Me devolveu o amor.
Apenas palavras, palavras, apenas palavras (bis)
Esculpo palavras,
dou-te o meu silêncio.
Fiz-me açúcar,
mais doce que o mel...
vou-me
diferente de tudo quanto imaginei...
deixo-te
diferente... de sempre... de quando cheguei.
Levo-te na lembrança,
na mente e no coração...
eras pra ser meu,
mas isso foi em outras eras...
Agora estou distante,
há anos-luz
de nosso melhor instante.
Confesso, tu ainda me seduz...
Imploro:
faz-me de novo açúcar,
transforma-me em mais doce que o mel...
Muda estas minhas palavras
que agora têm gosto de fel.
'Choro com os dedos para não o fazer com lágrimas.'
É isso que faço... dia após dia
depois daquele dia...
fatídico dia em que percebi
que nada do que eu fazia impediria:
sim, você partiria...
Hoje, triste dia como qualquer dia
sem a sua companhia.
Hoje é só mais um dia.
esperei, desesperei... mas não chorei.
E agora que acaba o dia
aqui estou,
embargada
com a lembrança
de que de nós dois não sobrou nada.
Choram os dedos palavras desde sempre predestinadas...
Palavras... angústias constantes
de todo sonhador...
Palavras benditas, guardadas pra sempre
em um silêncio ensurdecedor.
Palavras malditas, lágrimas derramadas
por um coração sofredor.
Palavras... angústias cortantes
de todo poeta do amor... da falta de amor...
e do desamor.
Feche os olhos,
Pense nisto:
Nossa vida se cruzou por um átimo
Seu nome na areia a água do mar apagou
Seu perfume rapidamente no ar se evaporou
Suas palavras um clique deletou
Seu beijo minha boca nunca tocou
O nosso amor nunca se concretizou
Sua imagem à minha mente voltar se recusou...
Abra os olhos....
Diga-me quem pode impedir isso?
Palavras amenas,
palavras serenas.
Ou fortes como um furacão
as que destroem até o mais forte coração.
Palavras vazias... sem nenhuma serventia.
Palavras de consolo, de ajuda, repletas de emoção
transformam toda noite no mais lindo dia.
Palavras e mais palavras
o tempo todo... todo o tempo
palavras no exato momento.
Palavras... como são as suas?
Significam algo?
Trazem alegria...
ou quando ditas
apenas transmitem o mais negro tormento?
Palavras não significam nada por si...
mas quando ditas por ti...
quem diz é quem tem o poder de me fazer
feliz
ou
infeliz.
Se as palavras fossem música
eu pra sempre cantaria...
mesmo sabendo que
você jamais as escutaria.
Já não tenho ilusão,
nem mais sofre meu coração,
palavras vou escrevendo
como se fossem canção.
E de palavra em palavra,
meus dias vou seguindo
na mais completa solidão,
sigo só... e só fingindo.
Palavras
Palavras... simples palavras,
simplesmente palavras.
Palavras pronunciadas,
pelo vento levadas.
Palavras evitadas, atalhadas, atenuadas...
almas não magoadas.
Palavras silenciadas,
perdidas na chuva,
gastadas, desgastadas,
engasgadas, apertadas...
no fundo do peito guardadas.
Palavras gritadas,
palavras caladas, ponderadas, acertadas,
palavras pelos olhos faladas...
Palavras esquecidas
nas esquinas da vida...
no ir e vir de nós dois...
Palavras...
tudo o que queremos ouvir...
Palavras...
um eterno ir e vir.
Estranho
As palavras têm um gosto estranho.
Coloco-as no papel…
Quero de novo sentir nelas o gosto de mel.
O meu olhar cansado.
Meu coração machucado.
Os pés doídos.
Meu coração sofrido.
As palavras continuam com um gosto estranho.
Estranho!
Loucura cômica... mais um D. Quixote... com a lança na mão... ops... com um teclado e uma conexão...
Uma única e simplisinha conexão e é possível alcançar qualquer pontinho deste mundo imenso... intenso... repleto de informação.
O que pode um escritor!? Ou melhor, qual o poder de um escritor!?
Nenhum.... nenhunzinho da Silva... o escritor apenas pode ter fé de mover o riso... fazer bater mais forte o coração... levar às lágrimas... levar à reflexão... só pode ter fé...
e se não for o amad@ leitor se dispor a parar sua vida... a deixar de lado o que está a fazer com seu precioso tempo e direcionar sua atenção por estas ... ou outras quaisquer mal traçadas linhas... a fala do escritor é uma fala só... bem sozinha.
Loucura cômica... e deliciosa...prazerosa.... ou não é um louco o que escreve como um louco sem garantia nenhuma de que as palavras cumprirão seu papel de transmissoras?? Nenhuma garantia há de que consigam deixar de ser palavras sem sentido... mera sequência de letrinhas... uma sopa de letrinhas deliciosa...
cômico... pois não é cômico quem fala sozinho!?
e deliciosa... porque... bem porque...
tal resposta só você, amad@ pode dar... e ainda lhe dou o direito de se deliciar a pensar aí com seus botões sobre o que eu tinha em mente ao postar este post... pelo simples prazer de postar...
"Ao sair de casa, os filhos devem dizer: 'Benção, pai! Benção, mãe!' A resposta positiva, para que Deus os abençoe, é o maior bem que os pais podem dar a eles."
— Anderson Silva
OSSOS DO OFÍCIO
Palavras dóceis
Transforma em fósseis
Uns corpos vivos
Pouco atrevidos
São mais nocivos
Que amor bandido
Pra plenitude
Sem fala rude
Mais atitude
É decisivo!
ENGENHARIA
Nunca foi perda de tempo
Melhor conselheiro o exemplo
Engenheiro do teu templo
Só palavras não aguento.
MURMÚRIOS
Quantas frases buscadas e não ditas
As mais rebuscadas nem sempre as “benditas”
Palavras e desencontros por aí perdidos
No silêncio clamando como mendigo
Um abraço sincero em forma de abrigo
Apelo não dito que só pode escutar
Aqueles que amam sem nada falar
Sentimento profundo no infinito lançado
Quieto, calado, querendo bradar
Maturidade: abafa esse grito do peito
Bem desse jeito murmurando baixinho
Não perde a esperança de encontrar sem razão
Alguém lhe escute a voz do coração!
Palavras Alheias
Gritos mudos, atordoam.
Palavras não ditas, ferem.
Amores mal resolvidos, castigam.
A vida, só te ensina.
A poesia, te dá esperanças.
A poesia, só dá a direção a um Eu já perdido.
PALAVRAS
Nos corações em que busquei amor
ódio encontrei,
as mãos de que esperei carinhos
maus-tratos me deram,
os sábios a quem pedi verdades
mentiras me ensinaram.
Tenho o coração cheio de amor
para quem me odiou,
as mãos cheias de carinhos
para quem me maltratou
e a alma cheia de verdades
para quem me ensinou mentiras.
Do mesmo jeito que as palavras curam
Elas podem ferir profundamente
É tão dificil acreditar que palavras ferem?
Ouvir um "você é um desgosto" não machuca?
Como um conjunto de consoantes e vogais podem machucar tanto?
Nem tudo na vida tem uma resposta
e eu não tenho pra nenhuma dessas perguntas
OS LOUCOS AMAM DE VERDADE.
Alguém sabe o que é amor, o preço do sorriso amar é morar no paraíso, e viver para si, é se doar para o outro. Amar é subir no telhado e pular alambrado, já que o amor suporta qualquer barreira, amar é usar o guarda-chuva em pleno meio-dia. É que para os apaixonados não há hora para demonstrar que amam, os loucos se apaixonam por coisas simples, já que o amor não tem preço, não tem cobranças. Por isso os loucos não se cobram, eles se amam.