Poemas de Paixão

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O amor vai permanecer, mesmo que as palavras sejam esquecidas, que a presença não seja constante e que os caminhos sejam diferentes.

E, se atravessara o amor e o seu inferno, penteava-se agora diante do espelho, por um instante sem nenhum mundo no coração.

Clarice Lispector
Laços de família. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Nota: Trecho do conto Amor.

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Inclusive mais amor inclui uma alerteza maior para achar bonito o que nem mesmo bonito é.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica O “verdadeiro” romance.

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Vivemos esperando o dia em que seremos melhores. Melhores no amor, melhores na dor, melhores em tudo.

A recaída de amor acontece como num daqueles pesadelos que se está caindo. De repente você acorda sentado na cama: Meu Deus, eu preciso saber! Mas se eu já estava tão bem há semanas. Volte a dormir, volte a dormir. Você já tinha decidido lembra? Nada a ver com você, chato, bobo, não deu certo. Mas eu preciso saber.

Deus, em seu maior ato de amor, nos viu como nós éramos… quebrados, pecadores, mas cheios de dignidade e valor.

Pra mim tudo tem remédio, só a morte que não. Porque eu aprendi que mal de amor, se cura com o novo amor. Não deu certo com aquele babaca? Tenta com outro.

Fico com medo. Mas o coração bate. O amor inexplicável faz o coração bater mais depressa.

Amamos A, amamos B, amamos C, e por alguns nem era amor, e sim entusiasmo, e sabe-se lá de quantos entusiasmos somos capazes.

"O amor é uma coisa íntima, mas todos nós temos a necessidade de torná-lo público. É a nossa vitória contra a solidão."

Nunca-mais o amor. Era o que mais doía, e de todas as tantas dores, essa a única que jamais confessaria.

Se um dia um único homem atingir a mais alta qualidade do amor, então será o suficiente para apagar o ódio de milhões.

Malagourado de ódio: que sempre surge mais cedo e às vezes dá certo, igual palpite de amor.

Um amor deve servir de trampolim para nossos saltos ornamentais, não para provocar escorregões e vexames.

É que eu queria um amor novinho em folha. Que viesse de caminhos parecidos com os meus. Que conhecesse todos os lados da moeda do amor e desamor, de lágrimas e sorrisos, dos dias nublados e coloridos. Um amor que viesse de histórias bem resolvidas e terminadas. Vividos até a última gota. Assim como eu. Um amor novinho, inteiro, que viesse pra ficar enfim, para sempre; na minha história...

Nenhum amor é igual ao outro, logo, as dores também deixam cicatrizes particulares.

Volto pra casa, destruída. Sinto tanto amor dentro de mim que posso explodir e bolhas de corações vermelhas atingiriam o Japão. Quase não consigo respirar. Chega, chega. Ligo pra ele. Ele não atende. Ligo de novo. Ele atende falando baixinho. Você está com alguém? Estou. Desligamos. Pronto, agora eu já sei. Depois de um final de semana inteiro de palpitacões, descargas de adrenalina, músicas, textos, amigos, danças, gritos, sensações, assuntos, choros, dores, vida. Agora eu já sei. O que eu nunca vou saber é porque faço tudo isso comigo só porque tenho tanto pavor do tédio. Era só isso o que eu precisava saber.

Quem, como eu, estava chamando o medo de amor? e querer, de amor? e precisar, de amor?

Clarice Lispector
A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Amor é achar bonita uma bota, amor é gostar da cor rara de um homem que não é negro, amor é rir de amor a um anel que brilha.

Clarice Lispector
Laços de família. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Nota: Trecho do conto A menor mulher do mundo.

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No fundo, a gente dá para as pessoas o carinho e amor que queremos receber de volta.

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