Poemas de Morte

Seu medo já te dominou tanto, que, desde o início, você se afastou da questão de vida ou morte para tentar me dissuadir. Mas a guerra já começou.
(Jugram Haschwalth)

Morte, podes até vir me buscar, mas te aviso: esqueci de te contar que minha loucura não tem fim.

⁠Por mais rico que você seja, não levará um centavo para outra vida após sua morte.

⁠“Notícias de ontem sofrem de morte prematura, já não valem no dia seguinte.”

⁠Tentamos nos definir até o dia da nossa morte. A vida e o que somos encontra-se no meio do agora.

⁠Você se salvou por muito pouco, menina. São as pequenas coisas que separam a vida da morte.

⁠Os deuses não devem ser temidos; a morte não pode ser sentida; o bem pode ser conquistado; o que tememos pode ser vencido.

⁠A morte foi derrotada na morte de Cristo. 1° Coríntios 15.54-55: Tragada foi à morte pela vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Mateus 28.6: Ele não está aqui; ressuscitou, como tinha dito.

⁠Nós não aceitamos a morte; cobiçamos a descontinuação da tristeza agonizante da vida.

⁠Estamos acostumados a controlar nossas vidas, mas a morte não aceita argumentos.

Viva intensamente a Mortalidade da vida e morra conformado com a Imortalidade da morte. ⁠

⁠Morte pela espada. Morte por ossos quebrados. Morte por esmagamento. Não há muita diferença, certo? Você morre no final.

⁠Eu sou mais um filho bastardo dessa cidade pecado
Caminhando sempre na sobra e com a Morte do lado

⁠Entre a morte de um ente querido e a sua reaparição, existe um ato milagroso, chamando de ressurreição, que se dará quando da vinda do Senhor e Salvador Cristo Jesus, para consolidar a última das vitórias, a vitória sobre a morte. Por tanto, deve-se crer nEle, antes que a morte assuma o seu papel.

A morte é imprevisível como um buraco após a curva. Por isso, requer cautela ao dirigir com as duas mãos ao volante.

Vida com medo é morte disfarçada. Não há nada mais natural do que a morte. Goste ou não ela faz parte da vida e a cada dia estamos mais próximos dela. Tão importante quanto não desejá-la é preparar-se para sua chegada. Para alguns esse dia será o começo da vida eterna e para outros um encontro permanente com o que se teme. Tema a Deus e viva!

«Se um morto se inquieta tanto, a morte não é sossego, Não há sossego no mundo, nem para os mortos nem para os vivos, Então onde está a diferença entre uns e outros, A diferença é uma só, os vivos ainda têm tempo, mas o mesmo tempo lho vai acabando, para dizerem a palavra, para fazerem o gesto, Que gesto, que palavra, Não sei, morre-se de não a ter dito, morre-se de não o ter feito, é disso que se morre».

Uma coisa é preocuparmo-nos com a morte de outro, ao longe. Outra é, de súbito, tomar consciência da própria putrescibilidade, de viver na vizinhança da própria morte, de contemplá-la enquanto possibilidade real. À partida, é esse o terror suscitado pelo confinamento a muita gente, a obrigação de, por fim, responder pela sua vida e nome.

Um dia perguntei a morte. Para onde levou todos? Ela me disse: para tua imaginação que tu criou.

Talvez vivamos aquela triste história de amor, que só nos aproximaremos na idade da espera da morte.