Poemas de Morrer
volto a escrever,volto a pensar,volto a viver,volto a morte,morrer.
no sinônimo perfeito me retiro do verbo,realço o sabor do gosto da solidão.
o tempo é tudo o tudo passou,versos e rimas é o que si restou.
idéias secretas,não mentem a sois,tormenta o espírito no ato levar.
na verdade a verdade são todas mentira da verdadeira verdade.
me anulo, antes tudo dos olhos, avante,diante dos olhos,bárbaro admiro não vive por fim,
restam tropeço para o fim.
agora dizendo, noite é fria,sono desvairado pensando,as vezes no sono as vezes eterno.
Quero brincar de viver.
Brincar com você.
Brincar de amar.
Brincar de morrer.
Morrer de amor
De amor por você.
Sofrer por antecipação e não se deixar amar e ser amado, é burrice.
Morrer de amor, é tolice.
Deixar DEUS no controle é usar de sabedoria, é virtude.
Eu não sei o que é melhor para mim, mas Ele sabe.
Pandora
Pra quem precisa se cuidar
Que não tem medo de morrer
Questão de sorte ou azar?
Vai querer pagar prá ver?
Bixo, você fede a lixo
Abandonado ainda se acha
Especial... evoluído
Queria cruzar a faixa
Então...
abrir...
a caixa...
Pandora...Pandora!!!
Seu tempo sua hora...
Aos que tem medo de você
Aos que querem te conhecer
Sem dó já vai embora
E nada consola
Pandora, pandora, cê é foda
Pandora, pandora
Ninguém precisa se tratar
Levar fé no que passa na TV
Sem sinal de alerta(´)
Pouco a pouco apodrecer
Vai se preocupar com isso?
Essa caveira é sua cara
Sugestão: o suicídio
Pula da sacada
Pois já era
Tá aberta
A caixa
Refrão
Quando ouvi falar de você
Eu sempre quis lhe conhecer
Um sonho
Sem medo do que ia acontecer
Pandora... Pandora!!!
Lembrar de ti a toda hora
Pandora
Ao procurar por ti minha alma chora
Pandora
Sua companhia agora
Quando já fora embora
Pandora, Pandora... Pandora
A Apedrejada
Meu nome é Asho
Tenho treze anos e vou morrer
Por apedrejamento.
Ao relento
Dos corações endurecidos.
Fui condenada por prevaricação.
Num tribunal paralelo.
Meu crime?
Fui violentada,
Estuprada.
Rasgada na minha inocência
Eu só tenho treze anos
Acudam-me. Quem pode salvar-me?
A primeira pedra feriu a minha cabeça.
Pulei dentro do buraco,
Cheio de pedras
Tentando fugir.
Eles vieram atrás
50 homens,
Fortes e raivosos.
Acossaram-me.
Socorram-me.
Agora me apedrejam sem parar.
A dor é aguda e atroz
Vomitei.
Gritei.
Urinei.
Defequei.
Inúmeras vezes de dor.
Agonizei.
Cadê a Anistia Internacional?
Onde está a voz dos Direitos Humanos?
Estou agonizante
Só tenho treze anos.
Não quero morrer.
Muito menos agora,
Por lapidação.
Abriram vários buracos na minha cabeça.
Esfacelaram-me.
Estou sofrendo dores
Do tamanho da maldade deles.
Enfim, vou morrer
Após duas horas dolorosas.
Com a vergonhosa aquiescência do mundo
Eleni Mariana de Menezes
as vezes ficar louco é preciso
para arrancar o ciso que dói,
prefiro viver vilão
que morrer herói...
Rosmaninho da saudade.
Quando eu morrer meu amor..
Quero a minha campa cheia de rosmaninho
Para que te lembres do meu corpo perfumado.
Quando eu morrer meu amor...
Planta-me aos meus pés, camélias de todas as cores.
Para não te esqueceres dos filhos, que eu pari com amor.
Quando eu morrer meu amor...
Planta-me um roseira de rosas vermelhas.
Para recordares o amor e o desejo que senti por ti.
Quando eu morrer meu amor...
Canta muito, chora o que tiveres de chorar.
Mas nunca te esqueças de viver, de sorrir e de amar.
E nunca culpes Deus por me ter levado!
Todo mundo quer ir para o céu mas ninguém quer morrer.
O assunto morte ou fim da vida é tabu para muita gente e para falar a verdade, não é mesmo dos mais interessantes mas acho que vale a abordagem, porque a morte é uma das poucas, se não a única experiência que todos vamos ter.
Se não é fácil saber quando será o momento final para cada um , ainda que sejamos acometidos de grave doença, o que dizer então, da morte abrupta ou da expectativa quando ela se avizinha.
Não há quem possa entender, como um ícone como Michel Schumacher, possa estar em coma profundo depois de uma vida gloriosa, onde esteve próximo de acidentes muito mais graves do que uma queda de sky a menos de cem quilômetros por hora, numa montanha coberta de neve.
Como serão os anos que nos restam? O que nos aguarda até a hora final? Todos sabemos o que tivemos até agora, todos superamos os problemas, seja de que natureza tiverem sido, com ou sem grandes sequelas.
Acho que nunca terei com as pessoas próximas essas conversas e cada um vai encarar o assunto no seu próprio íntimo, ou nem pensará nisso.
Mas a dúvida é grande. Serão trinta anos? Vinte? Dez ou cinco? Como serão esses últimos anos?
A certeza do fim pode boa e ser motivo para que a gente viva bem aproveitando o máximo.
Pretendo fazer como se a minha vida fosse um doce dos mais gostosos e que pelo pouco que resta eu venha a saborear o máximo.
Tim!Tim! Saúde! Um brinde à vida ainda que o assunto seja a morte.
Há algo de bonito na saudade...
É o amor que ela não deixa morrer.
É a lembrança que persiste,
mesmo sabendo que
a relação não mais existe.
Joelma Siqueira
Dormir e sonhar!
Te jogo na grama,
te amo sem cama,
e nesse seu balançar,
quero morrer de te amar.
E nesses loucos desejos,
de amor e de beijos,
só nos resta voar.....
Depois! Vou dormir e sonhar!
Ago/1975
Eu queria morrer de amor
Eu quero morrer de amor.
De qualquer forma, do jeito que for.
Sentindo-me correspondido
Como pulmões, pelo ar, sendo invadido.
Queria chorar pela perda, até o fôlego me faltar.
Pensando; Mulher igual a ela, jamais irei encontrar.
Queria sentir-me amado, como nunca fora antes.
E ficar desesperado, com lembranças relevantes.
Da cumplicidade em meio aos beijos.
De termos sempre os mesmos desejos.
Eu queria morrer de amor.
Não sabendo como controlar tamanha dor.
Da separação na vida carnal.
Da espera pelo reencontro eternal,
Eu queria morrer de amor, sabendo que valeu cada segundo.
Que mulher igual aquela, não há em qualquer canto do mundo.
Volta pra mim!
Não me deixa aqui sozinha,
não me deixa morrer dia a dia.
Eu preciso da sua companhia.
Tenho sentido vergonha,
tenho tido medo, preguiça e
falta de amor.
Estou sendo a cada dia mais
abduzida
por meu cansaço de lutar
e ficar sempre profunda nesse
buraco.
Todos têm sorrido e eu
também, mas é um
sorriso assim,
meio triste, meio fracassado,
um sorriso
com vontade de chorar.
Minha cama, minha amiga, meu porto.
Não pergunta, não questiona,
apenas aconchega,
com carinho,
eu, minha tristeza e meu choro.
Tantas vezes, choro
desesperado,
choro de pedido,
choro de conformação,
quem sabe?
Mas um choro que só eu
ouço.
A hora feliz eu tenho
também,
eis aquela em que fecho a porta
de casa e sou apenas eu
comigo mesma.
Sem máscara. Sem sorriso.
Sou apenas a dona do buraco.
Às vezes, buraco fica fundo,
às vezes, buraco fica igual
sempre esteve.
Hoje eu pago os meus
pecados,
sem nem entender de onde vem
tanta falta de você,
o meu amor por mim mesma.
Dormindo
Nunca encontrei a felicidade dormindo;
A memória se recusa sempre a morrer,
E votei minha alma ao secreto mistério,
Para viver e suspirar de esperança e nostalgia.
Nunca encontrei o repouso dormindo;
Pois as sombras dos mortos,
Que meus olhos acordados nunca saberia distinguir,
Assaltam minha cabeceira.
Nunca encontrei a esperança dormindo:
No mais intenso da minha noite, eu os vejo chegar,
E estender sobre as paredes de profundas trevas
O mais epesso véu do seu triste cortejo.
Nunca encontrei a coragem dormindo.
Onde eu teria podido arrancar um força nova;
Mas o mar em que vago é batido pelas tempestades,
E a onda é mais negra.
Nunca encontrei a amizade dormindo,
Para acalmar a dor e me ajudar a sofrer;
Os olhares da noite são pejados de desprezo
E me deixam abandonada ao meu desespero.
Nunca encontrei o desejo dormindo
Para atiçar o fogo morto do meu coração.
Meu único desejo é atingir o esquecimento
E o sono eterno em que mergulha a morte.
Quando você me deixou, meu bem
Me disse pra ser feliz e passar bem
Quis morrer de ciúme, quase enlouqueci
Mas depois, como era de costume, obedeci
Quando você me quiser rever
Já vai me encontrar refeita, pode crer
Olhos nos olhos, quero ver o que você faz
Ao sentir que sem você eu passo bem demais
E que venho até remoçando
Me pego cantando
Sem mais nem porquê
E tantas águas rolaram
Quantos homens me amaram
Bem mais e melhor que você
Quando talvez precisar de mim
Cê sabe que a casa é sempre sua, venha sim
Olhos nos olhos, quero ver o que você diz
Quero ver como suporta me ver tão feliz
O último dia
Para quem poderia me entregar sem medo algum?
Morrer em algum braço no qual ao menos possa confiar...
Quero contigo poder estar, vivenciar cada instante,
Viver e poder vivenciar, uma aventura
De poder se juntar a outro ser
E com ela poder viajar.
E é assim que se vai a ladra os rumos,
Um canto um rumo de flores a se espalhar pelos caminhos.
Um rebolar-se de esperanças, de poder um dia sentir, e chega aos extremos,
Reviver cada instante e momento,
Abusar da vida, e se arriscar em seus braços,
Poder ir além, e ultrapassar as leis, desafiar cada obstáculo, ousadamente.
Uma rede a ser jogado em algum canto,
Prendeu-me, e não quer me soltar,
Estou sozinho, mas algo, prendeu-me,
Não sei como, estou solitário a sua busca.
Vida miserável, mundo em injustiça,
E tudo vira adrenalina de minhas vontades quebradas, e ansiedades que me matam.
Solta-me dessa caixa, solta-me dessa caixa,
Solta-me dessa caixa, solta-me...
Quero pular de cima das montanhas,
Quero sentir adrenalina,
Quero escalar os grandes montes,
Quero entrar no fundo do mar...
Ei, você que está aí parado,
Não quero ver ninguém em seu devido lugar,
Vamos nos espalhar por aí,
Chega dessa coisa enfileirada
A fila virara uma bagunça,
Vamos fazer uma baderna
Hoje será um som em confusões,
Barulho pra todo lado...
Se preparem, irmãos...
Amanhã se preparem,
Morreremos na solidão.
Tudo é fútil
De nada e de pouco estou cheio,
Pois o salário do nascer é o morrer.
Do que vale tudo o que está no meio,
Se no fim assim o deixa de ser?
O instinto leva-nos de mal a pior.
Porquê o esforço durante a caça,
Se quem caça espera outro maior,
Que de seguida melhor o faça?
Sinto-me completamente incompleto,
O vazio enche toda esta minha falha,
Porquê a procura tonta pela agulha,
Se morremos com ela e com a palha?
Tudo é fútil, não vale nada,
E tudo o que há de ser,
Será cheio de um nada
Que nunca há de ter.
Ser imortal é a mesma coisa que morrer.
muitos acham que imortalidade é uma benção
é uma pena que morte a morte viva é horrível.
esperar,pelo que já foi esperado...
o que é amor que dura 100 anos pra alguém que tem 1 milhão ?
o que é um dia pra quem tem todos ?
o motivo de Deus não ser um ser vivo é que nenhum ser vivo aguenta o infinito.
de que serve emoções ? jogue-as fora!
eu já repeti todas existência.
a unica coisa que falta é parar de existir.
más pulo de um prédio vivo...
pulo de um avião vivo...
pulo em buraco negro vivo...
espero que a existência seja infinita...
pelo menos vou poder ver um átomo diferente do tempo.
você pode me chamar de Deus já que posso fazer tudo. uma pena que morrer que
é díficil.
adeus. estou indo em direção ao nada para experimentar o que pode ser morte.
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