Poemas de Morrer

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Mais vale um jumento vivo que um filósofo morto, mas é melhor morrer como filósofo do que viver como jumento.

Eu já morri, eu já morri por dentro. Vivo aos olhos de quem vê, mas por dentro não existo mais. Não me sinto, não me vejo, não me quero.

Me desculpa, mas meu amor não é desse tipo que vou morrer se você me deixar. Amo-te bastante, mas amo-me mais ainda.

A vida te oferece de tudo e te apresenta dois caminhos: o certo e o errado. Pra onde ir você tem, a decisão é sua, ou segue e muda, ou fica e morre.

Morrer sem ter conhecido novos lugares , é o mesmo que ter escolhido conhecer o mundo na teoria e não na prática

Morrer não é um acontecimento; é um fenômeno a ser compreendido existencialmente.

Este é o dia. Esta é a hora, este o momento, isto é quem somos, e é tudo. Perene flui a interminável hora que nos confessa nulos. No mesmo hausto em que vivemos, morreremos. Colhe o dia, porque és ele.
(Ricardo Reis, heterônimo de Fernando Pessoa in “Odes”)

Quando morrer, pedirei a Deus para ir, se eu merecer, pro céu dos cachorros, e não dos homens...

É uma luta contra os próprios pensamentos, e meu medo é um dia eles me vencerem.

Percebi que, se aprendi alguma coisa do fato de quase ter morrido, é que a vida é curta demais para desperdiçar sequer um segundo com arrependimentos.

C. C. Hunter
Eu e esse meu coração: São Paulo: Jangada, 2018.

"Quem dera se apenas por um descuido ou capricho a fidelidade existisse, o respeito fosse recíproco e o amor nunca morresse."

Existem os sentimentos que são feridos, os que se machucam sozinhos e os que morrem, mas os piores são os que matam!

O homem é um ser que cria valores, e a consciência da morte instaura o primeiro valor: a vida.

Sempre que alguém que eu amo morre, uma parte de mim vai junto. E ainda que o tempo passe e novos amores surjam, esse pedaço nunca volta, nunca regenera. Ele se vai pra sempre. E é assim que eu vou vivendo. Com meus buracos, com meus remendos, com minhas falhas.

Se é valente, como é, para morrer a um homem que luta contra preconceitos, é ainda bravo para recusar briga e ainda recusar se render ao usurpador.

Quando eu morrer, não me leve flores. Não quero que minha morte seja o motivo da morte delas.

⁠O que quero fazer com a minha vida única, fascinante e preciosa? É muito simples. Quero alegrar as pessoas. O máximo que eu puder, enquanto puder. E, no fim, espero que minha história ajude os outros a perceberem que não é preciso saber que se vai morrer pra começar a viver.

Dizem as escrituras sagradas: "Para tudo há o seu tempo. Há tempo para nascer e tempo para morrer". A morte e a vida não são contrárias. São irmãs. A "reverência pela vida" exige que sejamos sábios para permitir que a morte chegue quando a vida deseja ir. Cheguei a sugerir uma nova especialidade médica, simétrica à obstetrícia: a "morienterapia", o cuidado com os que estão morrendo. A missão da morienterapia seria cuidar da vida que se prepara para partir. Cuidar para que ela seja mansa, sem dores e cercada de amigos, longe de UTIs. Já encontrei a padroeira para essa nova especialidade: a "Pietà" de Michelangelo, com o Cristo morto nos seus braços. Nos braços daquela mãe o morrer deixa de causar medo.
Rubem Alves, para a Folha, em 2003

⁠Durante toda a minha vida fui ensinado a morrer, mas ninguém nunca me ensinou a envelhecer.

Billy Graham
Meacham, Jon. Pilgrim's Progress. Newsweek, 13 ago. 2006.

Morrer de saudade é quando a saudade que morre, não você. Então, sem hipocrisias, eu vou sentir muita saudade, uma bonita saudade, uma doída saudade, mas não vou morrer dela, porque ela também nunca vai se acabar.