Poemas de Menina Sapeca
Que raízes são essas que se arraigam, que ramos se esgalham em
um feixe de imagens fraturadas e amadas, batidas pelo sol,
E as árvores vivas que te abrigam,
Que te consola o canto dos grilos,
E o rumor de água a latejar na pedra seca e adoçar-te. Apenas,
uma sombra medra sob esta rocha escarlate e cintilante.
(Chega-te à sombra desta rocha escarlate),
E vou mostrar-te algo distinto meu anjo meu poeta.
De tua sombra a caminhar atrás de ti quando amanhece e acordamos. Ou de tua sombra vespertina ao teu encontro se elevando e me amando; Vou revelar-te o que é o amor e a felicidade num punhado de pó.
Certo de que uma nova aurora nos enche de amor e energia pura.
Fará auspicioso amanhã. Aí se fará.
Podemos ter defeitos, viver ansiosos e ficar irritados algumas vezes, mas não esqueçamos de que a nossa vida é a maior empresa do mundo é o nosso fruto proibido. E que podemos evitar que ela vá à falência mas sim termos honra, orgulho, criar a nossa própria história, termos prestígio e glória e continuar a fazer a nossa lenda viva crescer e expandir pelo mundo e universo fora e assim a lenda continua.
Ser feliz é reconhecer-mos que vale a pena viver-mos apesar de todos os desafios e complicações e incompreensões e períodos de crise.
A minha história a crescer e se expandir.
Essa perspectiva tem me ajudado a ver que não existe um caminho para a felicidade nós somos a felicidade e somos a vida.
A felicidade é o caminho! Assim, aproveite todos os momentos que tu tens e sê feliz.
Até o próximo verão, outono, inverno, até que tu estejas aposentado, até que a sua música toque, até que tu tenhas terminado o teu drink, até que tu estejas sóbrio de novo, até que tu morras, e decidas que não há hora melhor para seres feliz do que agora mesmo...
Lembra-te : Felicidade é uma viagem, não um destino. Porque tu é que fazes o teu destino.
PENSAMENTOS
Eu penso no que passou
E no que ainda virá,
Eu penso que no que não falei,
E no que preciso falar.
Penso naquela festa,
Penso naquele momento
Naquele meu desejo
Naquele arrependimento.
Toda hora
Um pensamento.
Penso naquele dia
Penso naquele lugar
Ah! Nunca é demais
Para se poder pensar,
Penso até naquele alguém
Naquela vez,
Frequentemente,
Agora eu fiquei pensando:
Será que alguém pensa na gente?
Porque além de setembro
Tem outubro, tem novembro.
Tem dezembro e algo a mais.
E os passos que deixamos para trás.
O infinito encara de volta
Ontem me peguei encarando o céu e me deixei levar pela cor azul vibrante de tal, mas não é isso que me hipnotiza, o que me hipnotiza é como esquecemos que ao encarar o céu encaramos o infinito e a vastidão do espaço e de forma automática encaramos a nossa insignificância, e o quão pequeno somos comparados ao céu que chamamos de nosso. Mas quem sabe se o infinito não encara de volta? Quem sabe se nossa existência é mais do que uma simples series de eventos e coincidências? Mas é impossível ler o infinito, não importa quão grande é a sua curiosidade.
AINDA ONTEM, CHOREI
Ainda ontem eu chorei.
Chorei por saudades minhas,
Chorei pelo mundo em caos
Pelo amor a minha sobrinha
Por motivos bons e maus.
Chorei por não visto mais
As pessoas que eu amo,
Por ser ainda tão frágil,
Eu chorei pelos meus planos.
Chorei por alguns erros
Que precisam estar em segredo,
Por não sido o que devia,
Por ter sido somente um brinquedo.
Eu chorei porque ainda
Continuo com os meus medos.
Chorei por ter dito não
Chorei por ter dito sim
Chorei porque alguns ciclos
Tiveram que chegar ao fim.
Chorei porque não pensei
Que fosse tudo assim,
Chorei porque a minha essência
Ainda permanece em mim.
...
.🌊🌊🌊🌊🌊
.
há no silêncio que o mar enjeita
um segredo que constante abriga...
há um amor, que por mudo amar
enxuga o olhar, que tão alto grita
nesse mar, onda de segredos feita
ardor que a medo, sal se faz chorar
num misto ar, com cheiro a mar
e secreta dor, que amar se agita
incerteza se faz, espuma desfeita
~onda~ se deita e se deixa levar...
doce embalar. aflitas ondas do mar.
desassossego, que alívio se enfeita...
são os teus olhos, meu amor
esta urgencia dos meus.
esse canto, que março me canta
entre silencios e segredos. são os teus olhos
como um poema sem palavras.
urdido no tépido voo das gaivotas.
que se levantam, voam e dão voltas
e se agitam ansias regresso. ao teu olhar
rasgado e amplo
com vista para o mar e céu no telhado.
olhar feito sol, no embriagar da lua
que em mim, se faz leito
onde me deito e amo
sem quando nem fim.
MEU DESEJO
Durante muito tempo
Você foi meu desejo
A minha maior alegria
O motivo de anseio.
O meu único refúgio
Era em quem confiava,
Durante muito tempo
Era em você que eu pensava.
Eu te desejei muito
Te desejei por demais,
Eu te desejei tanto
Que hoje não te quero mais.
Agora eu olho pros céus,
Mas diferente de antes
Eu te queria ter por perto
E hoje te quero distante.
SÓ NÃO CONTE A NINGUÉM
Não conte a ninguém
O que eu vou te dizer,
Mas acho que eu
Tô gostando de você.
Foi mesmo assim de repente
Não me peça pra explicar
Porque na verdade, nem eu mesmo
Vou conseguir te falar.
Eu tô gostando de você
Eu não consegui evitar
É que cê sabe que aqui dentro
A gente não consegue controlar,
E é justamente por isso,
Que de ti, vou me afastar.
Eu tô gostando de você
Se é recíproco, não sei
Só não conte a ninguém
Tudo isso que eu te falei.
Nós não fomos criados a falar sobre morte e vida.
Nossos pais ou até mesmo todas as pessoas não costumam falar da morte e sim, da vida.
A morte e a vida são como um duelo constante, um sempre a desafiar o outro.
A morte a desafiar vida, e a vida a desafiar a morte.
Todos nós fomos criados apenas enxergando a vida, e não a morte.
Dai é o que causa todo esse sofrimento quando perdemos alguém que amamos. O que era para ser algo normal e corriqueiro, torna-se um sofrimento sem fim e não era pra ser assim dessa maneira.
Mas, ao perder um ente querido esquecemos que a morte faz parte da vida como um todo e desde da hora em que chegamos ao mundo o que todos enxergam é que temos que viver. Ninguém em nenhum momento pensa em morrer ou se a morte existe. Só se consegue pensar na vida.
So pensamos em viver como se a morte não existisse.
As vezes por pensarmos em ser jovens achamos que temos toda uma vida pela frente e o que acontece na maioria das vezes é que a coisa não é bem assim.
Não é assim que funciona a vida. Agente já nasce com um pé na frente e outro para trás, sentido figurado.
O de trás agente nunca enxerga. Ninguém consegue enxergar.
É a morte.
A morte que já se cria brigando com a vida o tempo todo e a vida com a morte como num duelo.
Vivemos nesse mundo em um constante duelo. Um duelo invisível que não conseguimos enxergar e só o criador é capaz de dizer que a sua hora chegou ou não.
E vivemos despreparados para esse dia, porque nós em nossa cegueira só conseguimos enxergar a vida. Apenas a vida. A vida e mais nada. Daí o sofrimento quando perdemos alguém e que teima em nós em não querer aceitar ou entender.
É a morte que venceu a vida em toda a sua essência e plenitude.
A onde a criatura volta para o seu criador.
Se acaso perguntarem-me
Direi que estou bem.
Não há possibilidade de ter o quê Conversar sobre minha vida
Junto a pessoas
Meramente individualistas.
Dádiva para ti
Eu falo de um passado onde em meio existo
A mente não vive apenas no presente
Só a carne que sim!
A dádiva de se prender e unir as duas partes para um fim
Esse que não é poder saber o que só as palavras o bem sabem.
Sei que vivo, e do teu lado sabe também
É fato mesmo não sendo, mesmo não sendo noite, é!
Para onde o sol vai quando dorme?
talvez tenha ido recuperar tantos enganos para torná-los rostos
Quem está errando mais aqui quando estamos?
Vez em quando vendavais
Eu sempre sinto a culpa
Afinal somos amadores, detestamos perder
É preciso usar do artifício ilegal.
A caixa com explosivos tem beijos e flores
Tem uma forma de mulher
Sabe o que os fracos precisam?
Absolutamente nada!
As coisas que atraem mais são as que perdem a emoção depois
Conforme vão se intensificando vão enfraquecendo
Trazendo as correspondências dos cadáveres em teu nome.
Já experimentou colher de mãos frias?
A fera citada
A população é toda duas feras
Aprisionadas em uma esfera de cromo
Quem sente mais isso?
Eu te devoro e te regurgito
Na espera de que ainda esteja vivo
Para te devorar de novo
Sem aviso de um lado para o outro
Todos os dias eles se aprisionam, quando acordam
Quando saem nas ruas, quando as tomam
E tornam serem feras, sem saber
Até dormirem de novo.
Casa
Deveria deixar de pensar na dor que há quando se cresce
Nos encaixes que te compõem onde há
Haveriam então ao teu redor mais pensamentos
E dentro lugares simples para habitar.
Existe dor crescente, mas a anestesia é nela não pensar;
Se dela se alimenta, nesse sentido de fome dificilmente morrerá
Hábitos alimentares estranhos, os outros o julgam assim, eles têm a razão
A margem maior da verdade, não se engane
Não se leve por todo nos contos do teu universo
Assim sempre doerá!
O alimento que cresce em toda parte, por que colher
Se outra forma de viver pode semear?
Afeta
As células
As pétalas
Os estigmas heroicos
Ao longo de todo ambiente dizendo:
”Limita a coroa de espinhos”
É tão misterioso e inacessível
Foi grande fonte
Um em milhões
Me tem aqui
Por baixo da casca agora
Espontaneamente se enfeita
Tudo foi feito na maneira da morte
É como se nunca morressemos.
Pacta fabrica
O barulho das usinas
Fabricação de sonhos
Armas no mesmo feitio
Nas mãos do dono
A vida e o seu fim
E todos os tijolos
Uma efervescência te supõe
Quem ainda está em útero?
Finalmente se fabrica a tua forma
Um desejo lateral
Satisfazendo planos.
A lógica das aranhas
Fica mais difícil a maneira que se entende
Quanto mais se entende
Se entedia rápido onde tudo é rápido
Se vai um dia inteiro de sol.
Uma matemática frustrante em tuas somas
Em teus gastos se consome tanto por aquele sorriso
Um brinde às vezes, sem embrulho, sem embaraço
A sensação está esvaziando?
São só coisas onde se encontrou, faz tudo que não entende
Só para sentir de novo a sensação
Um olhar selvagem do dono no alto
No calor mais forte do verão através da água azul
Ouça! Está tudo desaparecendo, desabando sob o mesmo céu
Estão rolando rua abaixo atrás do culpado que sorri
Ele está sentado com os pés descansados
Na sobra do verão mais quente do século
Por anos ele pode ver tudo, sabia antes de tudo acontecer.
Um mundo acabou na esquina, um alguém enganado
A esperança tenta com todas as forças
Mas quem pensa que irá se libertar é cego
Há muitos olhos desejando a noite
Muitas peles frias, muitas e muitas mais sozinhas
Desencontrados, vamos para qual rua hoje?
Se não trocarem os caminhos talvez irão se encontrar
Na brisa do verão mais quente, na passada desnecessária
Tente ser o mesmo que foi
Traga de volta mesmo que seja falso.
Você dormiria mesmo sabendo que ao acordar não sentiria com a mesma intensidade o que viveu neste dia? Dormiria mesmo sabendo que a cada noite lembraria cada vez menos, apesar das fotos, vídeos e poesias? Arriscaria a dormir?
Soltar da memória uma paixão vivida é ser realista, dançar com a lembrança e ser grato pela visita.
Soltar e necessário para que se possa seguir com a vida.
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