Poemas de Menina Sapeca

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Quando o mundo estiver acostumado com as mentiras a verdade é a única perturbação natural

A certeza das descobertas no caminho é a motivação necessária e suficiente para resignificação de cada passo.

Feliz é aquele faz da sua identidade a rotina de promover a justiça para si e para todos.

As relações se constroem entre equilíbrio e desequilíbrio. Fases mudam sem aviso. Quando teu lado na balança é leve, tudo parece bem. Mas, se o outro sente enfatiza o peso maior, o desequilíbrio deixa de ser movimento e se torna desestímulo.

Enquanto houver interesse de momentos fotografar, há desejo de memórias registrar.

Há afastamentos que são impostos pelas circunstâncias, outros pelo fim do ciclo da vida,e outros pelas atitudes.

⁠Por que damos e pedimos tanta desculpa, por "não ter tempo, o tempo todo"?

Quando há mal neste mundo que a justiça não pode derrotar, você mancha suas mãos com o mal para derrotar o mal? Ou você permaneceria firme e justo mesmo que isso significasse render-se ao mal?

Peço desculpas por ter olhado em seus olhos sem permissão. Espero que possamos chegar a um entendimento mútuo a partir desse momento.

O amor é mais importante que certas conquistas. Ser amado é a maior de todas elas.

Eu pagava por um serviço em um salão que atendia outros interesses, não o meu...

"Aprenda a não se sentar à mesa onde se fala mal dos outros, pois cada palavra dita ali vira assunto, e cedo ou tarde você será o próximo."

O corpo pede comida, enquanto a alma se satisfaz. Queimei tantos quilos por estar feliz, tantos dias acordado, sem sono ou cuidado. Mas a’lma habita agora um recipiente de vidro. E acho que já não demoro a quebrar — sinto no peito a agitação de energias querendo se libertar. Resta agora o leve medo do incerto: esperar que o fim traga tanta poesia quanto os começos. A meia-noite já bateu faz horas...⁠

Nasceu princesa do seu próprio castelo, fazendo necessário apenas tempo para tornar-se rainha. Preferiu abandonar tudo e fazer-se coroar, todos os dias, como soberana do mundo. Houveram dias de falta. Pôde faltar amor, presenças, luxos. Até mesmo, por vezes, a vontade de se levantar faltou. Mas, nessa vida muito bem escolhida, não restou sequer um dia que não plenamente vivido.⁠

O dia começou cinzento, não só pelo céu chuvoso, ou pelas cinzas de cigarro que, ao caminhar, deixo por aí. Comecei a ser descolorido já nas primeiras interações. No “bom dia” falho, dentro de casa. Em mais um dia de trabalho, sem o café da manhã. Nos pensamentos, que, sem ter com quem compartilhar, sequestram dos olhos o brilho que habitualmente uso para olhar o mundo. ⁠

Pobres suicidas, que vivem suas vidas pulando de um happy hour para outro. São felizes no quinto dia útil, nos finais de semana, nas férias, feriados e afins. Trabalhadores, estudantes, vadios, que, de feira em feira, comemoram o aproximar-se sabadal. Perdendo: segundas, terças, quartas, quintas e sextas chances de viver.⁠

O que mais vale? Cem anos de pé, contabilizando seu legado, ou alguns poucos anos, sem dúvidas vividos? Não preciso, de forma alguma, colecionar aniversários. E bem sei que, com estes olhos famintos, não verei gigantescas mudanças. Mas, convicto, sei que as presenciarei. Ainda aqui, sendo pó, sendo mundo.

Amor. Como tenho gasto esta palavra. Tão erodida que já cabe em qualquer poema, tão manchada que um “eu te amo” já não mais me representa. Hoje arrisco dizer: — Sinto-me apaixonar. Certo disso, resta-me salientar: o molde que pra minha vida trouxeste, promissor, colore.⁠

Pensei em você por toda a cidade. A cada passo que dei, pisando em terra, pedra, grama ou asfalto, se deixei alguma pegada impressa ou apenas solado, não me importa. Mesmo que meus passos, por tantas vezes, me distanciem de você, sinto, todo o tempo, sua presença por perto.⁠

Não cheguei a falar de amor, nem prometi nenhum “felizes para sempre”. Mas agi como se amasse. Cuidei, senti saudades, cheguei de surpresa, roubando sorriso. Talvez tenha mesmo faltado algum: — Eu te amo! Mas eu também nem ligo, ainda estou aprendendo sobre o amor.⁠