Poemas de Memória
As histórias contadas ao pé do fogão são arquivos vivos, tão valiosos quanto qualquer documento oficial.
Na verdade eu nem sei quanto tempo durou, porque o que realmente importa são as memórias inesquecíveis que o meu coração guardou.
Todos os dias me deparo com pequenos milagres escondidos nas miudezas do dia-a-dia. É com eles que construo a memória mosaica da minha felicidade.
Existem dias em que a saudade surge como o sol por trás de alguma lembrança bonita e enche a nossa vida de poesia.
Dor é uma coisa meio estranha, quando chega faz tanto barulho que parece que vai nos enlouquecer, depois vai se acomodando dentro da gente, vai ficando quietinha, silenciosa, até que um dia vira só poeira sobre a lápide da memória.
São tantos eus que carrego comigo ao longo da vida que acabei ficando com os passos lentos, com o olhar cansado e com essa alma nostálgica de quem esqueceu os sonhos em algum canto da memória.
A saudade é como um copo cheio de memórias. Basta uma mexidinha de vez em quando para que o que está no fundo venha à tona.
E ela saiu por aí afora sem levar coisa alguma nas mãos, apenas uma névoa de tristeza no olhar, um punhado de saudades no bolso e algumas lembranças bonitas na memória.
Feliz de quem não tem mais o pai por perto, mas tem uma saudade bonita personificada de presença lhe consolando o coração e lembranças queridas e tão vivas que não se apagarão jamais da memória.
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