Poemas sobre Medo
Tive medo do destino,
E ele brincou com a gente
Como um palhaço.
Pregou uma peça.
Quando acordei,
Era tudo real
Já não existia mais a gente!
Eu Quiseras
Eu quiseras amar, sem medo, sem fim,
Mergulhar no abismo que leva a ti.
Eu quiseras voar, tocar o luar,
No brilho dos sonhos, contigo estar.
Eu quiseras me entregar ao teu calor,
Perder-me inteira no teu amor.
Eu quiseras delirar, me dissolver,
Ser tua sombra, teu ar, teu ser.
Eu quiseras morrer no infinito,
Ser brisa leve no teu suspiro.
Eu quiseras, eu quiseras sem temer,
Ser tua, ser nós, ser só prazer.
No teu "fogo" pode ter certeza
que não tenho medo de me queimar.
Pois esse teu fogo ❤️🔥
pode me consumir inteiro .
(agosto de 2025)
[Verso]
Se eu falasse baixinho no seu ouvido
Você ouviria o meu coração partido
Sem medo sem dúvida sem hesitar
Aceitaria então me amar
[Verso 2]
Ao ver o meu pranto sincero escorrendo
Você choraria comigo sofrendo
Seguraria a minha mão sem soltar
Aceitaria me acompanhar
[Refrão]
Quero ser seu só se permitir
Aceitaria amar sem pressa de ir
Rir e chorar juntos na longa estrada
Me salvar quando a noite é calada
[Verso 3]
Essas perguntas ecoam no vento
Busco respostas em cada momento
Se eu te pedisse sem olhar para trás
Aceitaria pra sempre em paz
[Verso 4]
No caminho escuro sem direção
Você acenderia a luz no coração
Seguiria comigo sem esperar
Aceitaria o risco de amar
[Ponte]
Nos dias cinzas e nas noites claras
Aceitaria dançar sem parar
Faria da vida uma bela canção
Aceitaria render-se à paixão
Eu tenho medo de amar
Eu tenho medo de amar,
Sempre que amo, me dói
Não sei viver um amor leve e feliz
Quando amo, amo intensamente,
Tão intenso que dói
Mas eu gosto
Gosto da sensação de ser pequeno
Pequeno perante o amor que desenvolvi
Amor que sempre corrompe
Me deixa um vazio enorme
Só a quem dediquei o amor preenche esse vazio
O problema de amar intensamente
E se entregar de corpo e alma
É quando não nos corresponde
A única coisa que resta é o vazio e a dor
O vazio que corroe o coração
A dor que dói a alma.
Eu tenho medo de amar
Amar e não ser correspondido
O vazio já se fez presente tantas vezes
Que sinto não ter mais nada para partilhar
A dor já me solou tantas vezes
Que já nem dói tanto
Ainda assim me apavora pensar em amor
Em viver tudo novamente.
E hoje
Sou o medo
Os desafios não me deixaram mais forte, as lutas me enfraqueceram
Lembro de um dia não ter medo de nada
E hoje tenho medo de tudo
De hoje do amanhã e do futuro
As incertezas são um tormento diário.
Infâncias Roubadas
No berço onde deveria morar o sonho,
Habita o medo em olhos de criança.
Mãos sujas rasgam véus de esperança,
E a pureza escorre no silêncio tristonho.
Não há mais bonecas, nem quintal, nem céu,
A infância agora veste salto e maquiagem.
Brinca de ser grande farsa, personagem
Enquanto a rede a vende como um troféu.
Na tela azul, likes são algemas invisíveis,
Olhares doentes caçam pele e inocência.
Corpos expostos, desfeita a decência,
Entre danças virais e risos terríveis.
O predador não se esconde no mato escuro,
Ele mora ao lado, elogia, compartilha.
Comenta com coração, mas nada brilha
Nos olhos da vítima, só um abismo duro.
Pais que vendem o brilho dos seus filhos
Por views, por grana, por fama ilusória.
Transformam amor em moeda provisória
E assistem calados seus piores delírios.
A infância sangra em becos e mansões,
Em favelas, em iPhones de última geração.
O abuso não escolhe cor, nem condição:
Ele entra pelas portas, pelas conexões.
Há gritos engasgados no travesseiro,
Há vergonha, há culpa que não é delas.
E o mundo vira o rosto diante das janelas,
Onde a dor vira conteúdo passageiro.
Mas há de vir um tempo de justiça e luz,
Onde toda criança seja só criança.
Sem medo, sem dor, só riso e esperança.
E cada pedófilo carregue sua cruz,
E um dia a justiça o encontre .
CONCEIÇÃO PEARCE
Janeiro trouxe planos.
Fevereiro trouxe pressa.
Março, um cansaço antigo —
e um medo novo, mascarado de esperança.
“Ser ‘voz que não cala’ é ter coragem de dizer o que muitas ainda sussurram com medo. É transformar dor em sabedoria, e fraqueza em força. É lembrar, todos os dias, que o silêncio pode ser bonito — mas a verdade liberta muito mais.”
_ Anna Bingre
Sou um navegante
Minha vida é no mar
Solitário e errante
Meu destino é desbravar
Não tenho medo dos riscos,
Desafio todos e quaisquer perigos
Desejando o mundo conquistar.
Numa dessas viagens
A vida me pregou uma peça
Destacando-se naquela paisagem
Estava uma formosa donzela
E seu olhar o meu encontrou
Por um momento, meu coração pulsou
Mas infelizmente, estava apenas de passagem
Ainda que eu tivesse toda a riqueza
Do mundo, o louvor, a glória,
Ainda que juntasse títulos de nobreza
E tivesse um lugar reservado na História
Se me faltasse teu sorriso para me guiar
E sem a luz do teu lindo olhar,
Seria vã minha vitória.
A dor tem ouvidos finos, escuta o som exato do teu medo. Ela percebe quando você hesita, quando sorri por educação, quando diz “tá tudo bem” só para não mostrar o caos por dentro, ainda que a verdade escape pelos dedos.
A dor tem instinto, não tem pena. Sabe onde você se esconde quando finge estar forte. Aparece de mansinho… num silêncio, num sonho, num arrepio que não se explica. E cresce ali, no intervalo entre o que você sente e o que ousa admitir. Você pode mudar de cidade, trocar de corpo, de cama, de assunto. Pode se embriagar de vozes novas e promessas antigas. A dor não se apressa, ela sabe esperar o momento em que o barulho cansa.
No fundo, ela só quer ser reconhecida. Quer um nome, um rosto, um espaço pra existir. E quando, enfim, você a encara, percebe: ela sempre foi tua. Uma mensageira indesejada, mas sábia, apontando o que ainda pulsa mal curado.
Fugir dela é correr de si — e quanto mais rápido vai, mais se encontra. Há uma beleza triste nisso: descobrir que até a dor te ama o bastante pra não desistir de te ensinar. Encare-a, ela só quer que você saiba quem tu és e te mostrar o que você insiste em evitar.
(Douglas Duarte de Almeida)
OLHEI
Hoje eu tive medo, talvez porque eu tenha olhado para o mundo, não da mesma forma que olho todos os dias, hoje eu vi mais:
Dor causada pela pandemia, pela violência, pela maldade, pela fome, pela falta de abrigo, pela falta de amor.
Olhei para antes da pandemia e vi sofrimento, vi pranto, desespero.
A pandemia esconde muita coisa pior que ela, esconde o descaso com o próximo, esconde nossa falta de cuidado.
Experimentemos parar por alguns minutos e pensar em nos despirmos de nós, três coisas são gargalos entre nós e Deus:
1º O pecado - Paremos de falar tanto a frase: somos pecadores, isso já sabemos, porém, onde abundou o pecado, superabundou a graça;
2º Nós, sim, nós, somos tão orgulhosos que não abrimos mão de estender o olhar pra o lado, para o nosso “irmão” para ajudar, o mundo seria melhor se pudéssemos nos apoiar;
3º O próximo, aquele que nos fere, que não conseguimos perdoar, apesar de vivermos pedindo perdão a Deus e Ele nos perdoando, não por merecermos, mas, porque Ele é bom, o tempo todo diga-se de passagem. É muito fácil amar a Deus, Ele só nos possibilita coisas boas, faz alianças para nos salvar, entregou seu filho por nós, tem um plano pra viveremos eternamente, difícil é amar o próximo. Só que a conta não fecha, amar a Deus é amar o próximo e um não existe sem o outro, então, como fazemos?
Sua reflexão é a resposta…
O mundo está caótico por nossa causa, brigas, guerras entre vizinhos, irmãos, país, filhos, maridos, esposas, ex casais, funcionários, patrões, e, tudo isso pra nada. Não conseguimos aprender nem mesmo com nossos erros.
Quer mudar o mundo? Comece em você, comece libertando-se de si, tenha coragem de se importar com quem precisa, não é a pandemia que assusta, é o nosso livre arbítrio.
Às vezes eu sou bobo com você
Às vezes tenho medo de ser bobo com você
Às vezes eu quero ser bobo por você.
E tudo isso não adianta pensar muito, pois não há uma fórmula de dar certo ou errado.
Eu estou buscando o equilíbrio nisso tudo.
Façamos do destino uma oportunidade
Do medo, um livramento
Da chuva, um motivo para dançar
Do sonho, uma realidade.
No silêncio que escolhemos, germinam forças que quebram o medo e transformam cada sombra em caminho.
— Purificação
Tive medo de desaparecer de novo, como já aconteceu antes com outras pessoas.
Só que dessa vez doeu mais — porque era ela.
Eu não sabia lidar com o silêncio, e o medo de ser esquecido me fez insistir demais.
Às vezes acho que fui eu quem empurrou ela pra longe tentando trazê-la pra perto.
me achava infeliz até provar da infelicidade.
me achava corajosa até provar do medo.
me arriscando e me doendo aprendir sem me arrepender,de tempo ao tempo e ele provara a você que sempre esteve certo.
tudo pode mudar!
assinado:Rayuri de um dia.
É necessário sentir-se com liberdade para perguntar sem medo de ser mal interpretado ou inconveniente.
Comunicação direta e objetiva é essencial em qualquer relacionamento.
Não deduza... Questione!!
