Poemas de Mario Quintana sobre Maes
A linha que separa a ingenuidade do mal inconsciente é visível, e traz em si a sobriedade das escolhas e, quase sempre, se reflete para dentro das certezas de forma inviolável. Às vezes o momento da escolha é pensado na margem daquilo que é resultante de insatisfações, ou mesmo decepções sem o devido cuidado às análises desprezando, sem querer, possibilidades que não terá conserto somente com o pensamento. As aflições e angústias poderão ser rasas diante do irreversível e serão companheiras da tardia reflexão e do inválido desejo, ainda que a solidariedade sobreviva. O desprezo ao antes pode representar o caminho para a segregação, e depois disto olhar o próximo poderá nos levar a descobrir irreparáveis e duríssimas verdades.
Mesmo que não haja luminosidade, ou mesmo que as luzes fuquem ofuscadas não devemos procurar conflitos nem permitir que os desgastes tenham vida e cresçam... O que ficou para trás terá espaço nas lembranças, mas não terá a significância que importa ao que se deseja, portanto o tempo pode compreender o tempo e dele extrair o necessário para o que é mais simples de viver, e o fim por vezes pode se mostrar como solução e a espera vem com um doce sentido de querer e um inquietante desejo de reviver, pois todo recomeço traz consigo um diferente sabor que pode não agradar, porém persistir e acreditar pode nos fazer desfrutar de êxtases insuperáveis.
Ninguém me entendeu. Não quiseram me ouvir, me decifrar. Eu só queria viver. Viver um momento. Um encontro do EU. Dos EUs que há em mim. Precisava de um momento para navegar em mim, para me reconectar as nuances por mim vividas outrora, a minha essência. No fundo, emudeceu. Petrificou. Solidificou. Tento resgatar. Trazer a tona. Lapidar a rocha que se formou. Esculpir aquilo que quero, que desejo. Para isso, preciso olhar pro horizonte, pro céu, pro espelho. Olhar para algo que não tem fim. Acho que no espelho encontrarei os caminhos, lá verei um reflexo de um dos EUs que há em mim. Vi tantas coisas... vi o sepulcro. Quantas coisas eu sepultei contra minha própria vontade... quantos EUs abandonados eu pude vê. Alguns choravam a minha procura. Alguns choravam aos prantos por motivos que não caberiam aqui em uma linha. Deparei-me diante de um cemitério, do meu sepulcro. Tenho que exumar os meus EUs. Aqueles que eu matei por outrem. Aqueles que eu suicidei por motivos bobos. Olho no espelho novamente... agora vejo os EUs que, antes choravam, estão a sorrir para mim com aquele semblante de esperança, de saber que puderam me encontrar novamente, que eles terão uma segunda chance para serem quem sempre quiseram ser. Paro. Penso. Olho para um EU que está em um canto refletindo. Encontro-o. Vou ao seu encontro. Convido-o para sair dessa bolha. A bolha que o aprisionou. As cadeias mentais que o deixaram estagnado, parado, sem vida, sem cor. Sorri. Sorrimos. Nos demos as mãos. Nos abraçamos. Choramos. Fizemos as pazes. Nos reconciliamos. Foi tão lindo... a lágrima rolou. Desceu em cascata ao encontro do rio. Borrifou em mim o desejo de viver esse EU. A quimera. De ser esse EU. O EU que fui um dia. Encontrei-me. EU.
As pessoas tem o hábito de julgar sem saber, de criticar sem merecer, e de apontar para a vida dos outros sem passar pelos mesmos acontecimentos.
"Na caminhada da jornada da vida é melhor você saber quem é seu amigo no começo da jornada do que encontrar um inimigo na metade ou ser apunhalado pelas costas no final".
Nessa guerra emocional, parar de sofrer com as perdas, não é esquecer o outro, mas lembrar-se de si mesmo.
É necessário termos a motivação certa, para interligarmos a capacidade de alcançar qualquer coisa. Invista na motivação pela fé e inspire-se em acreditar no poder da intenção.
Só sei que sei, que quando penso que sei, menos sei. O Conhecimento é adquirido por meio da experiência e dos anos vividos. Respeita a quem atingiu esse grau, e lute para alcançar de forma sabia e honesta.
Faça sempre os possíveis de procurar alguém que te entenda, não procure alguém que somente tem o beneplácito de pagar os seus apetites artificiais, torna-se completo, buscando no seu parceiro(a) um acréscimo em sua vida.
O erro está em julgar sem conhecer, julgar por causa de uma música triste que é o pensamento do " eu já ouvi falar".
Mulher seja mais segura de si. Sua insegurança é combustível para traição. Se ame mais, seja independente, seja livre!
Que em nossa leitura de vida se encontre a verdadeira partitura da música do inconsciente que toca em cada um de nós.
Não menospreze o passado, mas também não o idolatre. No passado se encontra a lição, mas de nada adianta a lição se não houver a libertação do seu eu.
A incerteza na confiança dos próximos, causa incerteza no resultado dos objectivos preconizados. O diálogo aberto e sincero é fundamental na relação humana.
Aguinaldo Jaime Bento de Oliveira
Quando a Barbatana emerge da agua, a precaução corre pra areia mesmo antes de saber se era um Tubarão.