Poemas de Mario Quintana sobre Maes

As mulheres geralmente não gostam de ficção científica. Mas de ficção amorosa são as primeiras da fila.

Os publicitários de hoje em dia estão muito preocupados com a casca. Talvez seja o modo que encontraram de camuflar uma essência oca.

Os que almejam a vitória precisam transmitir aos rivais que estão preparados para tal. Geralmente, pelos 500ml de sangue em cada olho.

Um texto cheio de entrelinhas revela as suas segundas intenções muito mais que as primeiras.

Não é porque está longe da gente, que quer dizer que esteja longe dos nossos sonhos.

Inspiração é de fora para dentro. Entusiasmo é de dentro para fora. O primeiro afunila. O segundo expande. Entusiasmo tem melhor alcance.

Faça uma nova amiga de 28/3 a 01/4, segunda a sexta, das 12 às 18 horas.
A crase que só aparece em horários.

Sonhe com Cannes. Sonhe com Clio. Sonhe com Profissionais do Ano. Mas acorde para a vida.

Carnaval.
Época em que o publicitário troca a máscara do dia a dia por uma de pierrot.

Pobre Terra. Grita, chora, implora, chacoalha, esperneia. E o homem não dá bola.

Você vai engolir muito sapo. Vez em sempre acompanhado de pizza. Seja um publicitário.

É sério que publicitário engole muita pizza durante o trabalho? Sim. Mas não enjoa? Não, porque às vezes reveza com sapo.

No anúncio poluído, pena, não caber sequer uma frasezinha do tipo: Não polua o mar e os rios.

O bom texto tem textura. Ao ser lido, é de alguma forma tocado, visto, saboreado ou ouvido pelos sentidos. Cheiroso é o texto com textura.

Na nossa cultura, as mulheres têm mais consciência de serem mulheres do que os homens de serem homens.

Criar campanha disso. Criar anúncio para aquilo. Criar slogan para aquilo outro. Um futuro melhor ninguém cria.

Quem me dera tirar frases da cartola. Sempre tive de espremer o coração, nervos, músculos, cérebro, tudo, a dar o que neles nem sabia que existia

No princípio era o verbo, e o verbo era verba, e a verba não estava no meu bolso. Surgia o Pretérito Imperfeito.

Redação Publicitária. A difícil arte de expressar, com economia de palavras, o que transita nas percepções e nos sentimentos das pessoas.

A publicidade é, antes de mais nada, o curso de quem tem pavor de sangue e de números.