Poemas de Mario Quintana sobre Maes

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⁠ AMOR VERDADEIRO
Em uma noite
com um belo luar
a frente de um lago
com vaga-lumes a brilhar,
havia um casal
pareciam se apaixonar,
quem os via a distância
nem imaginava o que havia lá.
Algo proibido?
O que será?
Nem eu mesma
consigo falar.
É algo fora desse mundo
aqui ninguém entendera.
Com tanta maldade
não sabem o que é amar.

Inserida por nathalia_luana

O TUDO E O NADA

Sem você eu sinto uma dor no peito
Meu coração acelera descompassado
Meu corpo fica em brasa, em febre
Eu não consigo dormir sem você ao meu lado

Você é tudo e o nada
É o sul e o norte
É luz e a escuridão
É a vida e a morte

Você é o amargo em minha vida
É também toda doçura
A calmaria e a tempestade
É o pecado e o amor em sua forma pura

Você é o certo e o errado
É a sanidade e loucura
É o bem e o mal
É a doença e a cura

Inserida por tania_raquel_moncao

⁠O Quão Doce Tu És

O quão doce tu és, ó doce amada,
Teu sorriso é o mel que adoça a vida,
Em teus olhos reluz a luz dourada,
E em teus braços encontro a paz querida.

Teu riso é como música suave,
Que embala o meu coração em doce calma,
E em cada gesto, em cada breve enlace,
Sinto o amor que em ti se acalma.

No calor do teu abraço encontro lar,
E em cada beijo, o doce sabor da paixão,
És a doçura que me faz sonhar,
E a razão que acalma meu coração.

Inserida por Dvinicius

⁠Hj choveu e lembrei de você
Desde o dia 9 de novembro, todas as vezes que nos encontrávamos chovia.
E hj me lembrei de todos os momentos excepcionais que passamos juntos.
A chuva caia do céu e as lágrimas dos meus olhos. Tudo que vivemos, "apesar dos pesares", foram os melhores momentos.
No nosso último encontro (27/03/2020) choveu, e vc falou q não tinha um dia que não chovia quando nos víamos.
Me alegrei por saber que vc observou isso.
Hj sinto sua falta. Já não tenho mais inspiração para recitar poemas. Pois como sabes, vc É minha inspiração.
ERMA
07/04/2020

Inserida por ErikaRMAndrade1310

⁠Orgulho de ser Auditor-Fiscal do Trabalho.

Sou AFT com muito orgulho,
Orgulho da lágrima que cessou,
Orgulho da vaga que brotou,
A dignidade prosperou.

Sou AFT com muito orgulho,
Orgulho do rosto que sorriu,
Orgulho dos olhos marejados,
Pois que o pão enfim surgiu.

Sou AFT com muito orgulho,
Orgulho da cor que não pesou,
Orgulho do gênero que não se viu,
Do trabalho decente que vingou,

Sou AFT com muito orgulho,
Orgulho da criança que brincou,
Orgulho da infância a ser vivida,
Ah! O trabalho... Enfim findou.

Sou AFT com muito orgulho,
Orgulho da vida prosseguida,
Orgulho da dor que se extinguiu,
A liberdade prosperou.

Sou AFT, sou servidor.

Inserida por MarcioLeitao

⁠Divina Mão.

Orações em vão, o desespero brota.
Por que ninguém olha, não quer saber?
São gritos perdidos, a garganta falta.
A desesperança vai me fazer morrer.

O olhar triste esconde a infância,
Mas ser criança não me faz viver.
O suor que brota cultiva a horta,
Nada na boca, resta padecer.

Luzes, distantes no horizonte.
Está ficando escuro o entardecer.
O rangido aumenta, posso ver os carros.
Deve ser o patrão para me fazer sofrer.

Que gente estranha é essa?
Deve ser mais gente para ajudar a bater.
E as duas mulheres? Estão vindos aqui.
Será que vieram me socorrer?

Obrigado meu pai, depois de tanta oração,
Não acreditava, não sei por quê?
Chegou tua mão, demorou, mas veio.
Junto com a luz. Vou sobreviver.

Inserida por MarcioLeitao

⁠Silêncio na Porta Fechada.

Pai, por que não batestes na porta?
Nós esperávamos ansiosos por ti.
No vazio da noite restou o silêncio.
O som mais cruel que ouvi.

Saudade! Do sorriso no teu rosto cansado.
Do toque das tuas mãos calejadas em mim.
Caístes do quinto andar pai,
Não voltastes do trabalho sem fim.

Por que não gritastes o perigo da obra?
Um trabalho sem dignidade, sem proteção.
Nem sequer te treinaram pai.
Restaram as marcas do teu sangue no chão.

Pai, que teu nome seja lembrado,
Não como um número em uma estatística fria,
Mas como o grito do filho que não pode mais esperar,
Que a porta se abra ao final do dia.

Inserida por MarcioLeitao

⁠Gentileza gera gentileza,
Mas para alcançarmos a verdadeira harmonia,
Precisamos de um toque de sutileza,
E assim compreenderemos a natureza humana,
Que a vida não se resume a uma simples banana,
E que seus caminhos vão além de Copacabana.

Inserida por LUCAS253

Poema

Memórias e Arrependimentos

⁠Nunca vou esquecer de como,
Arrependi-me das minhas escolhas.
Nunca vou esquecer de como,
Vivi para os outros, sem forças.

Nunca vou esquecer, quando mais precisei,
Não tive apoio, fiquei sem amparo.
Nunca vou esquecer que as pessoas
Só veem a utilidade, sem reparo.

Nunca vou esquecer de quando precisei
De ajuda com algo importante.
Nunca posso ser ajudado,
Sigo só, cada instante.

Arrependo-me por ter escolhido
Viver dessa forma, sem alegria.
Hoje, minha vida é um lamento,
De outrora, só nostalgia.

Inserida por rubensdaves8

A obra do Mário Ferreira é como uma mulher lindíssima coberta de sujeira, com os dentes quebrados, os cabelos empapados de lama e esterco, vestida com sacos de estopa e, para a satisfação e lucro de aproveitadores, vendida no mercado de escravos.

Inserida por Rockland

"Mário ficará arrasado. Perceberá que, para Mariana, ele terá sido amor de verão, enquanto ela, para ele, será o amor de toda uma vida. [...] Nada, porém, fará mais sentido para Mário-sem-Mariana."

Inserida por jffescritor

Semana de Arte Moderna de 1922: Mário de Andrade era um idiota presunçoso, Oswald um picareta esperto. Do movimento, só sobrou quem não estava lá: Manuel Bandeira, Drummond, Jorge de Lima.

Inserida por LEandRO_ALissON

Ninguém se importa com o penteado quando é a leve brisa do mar que bagunça os cabelos.

E para não ser acusado de não estar sendo claro, quero deixar patenteada minha repulsa em ver Policiais Militares fardados submetidos a situações ridículas no programa Esquenta, da TV Globo.

Por favor, respeito à farda!

Ela é universal em seu conceito e exige protocolos formais para seu uso!

Vesti-la exige formalidades e decoro próprios! Não importa se coronel ou soldado, todos, absolutamente todos devem reconhecer-lhe a sacralidade!

Inserida por mimimabelle

Há pouco atravessávamos um conflito armado de baixa intensidade, predominantemente nas favelas do Rio de Janeiro onde as facções se digladiavam com milhares de fuzis AK 47, Ruger, AR 15, FAL, metralhadoras de mão, com bi-pé, armas individuais e coletivas que tinham e usavam para enfrentar seus “inimigos”, entre esses o Estado que já não mantinha a supremacia do território considerando o poder erguido pelo crime coletivizado que dominava e subjugava bairros inteiros.

Produzindo feridos e mortos em números absolutamente incompatíveis com qualquer conceito arbitrado para normalidade em Segurança Pública, as guerras de facção eram ao mesmo tempo consequência e causa de fatores econômicos, sociais e psicológicos, (para não afastar os motivos individuais dos criminosos para a vida no crime), considerando haver uma espécie de simbiose entre as motivações e os vetores concorrentes no conflito.

Inserida por mimimabelle

Os traficantes, na lógica apresentada por certa ONG, formam uma nova classe trabalhadora.
Os distribuidores, varejistas ou atacadistas das substâncias proibidas, cujo comércio ilícito promove toda sorte de violência e escravidão, devem ser entendidos como qualquer que vende sua força de trabalho, já que é assim que fazem os proletários e assalariados, em busca de remuneração, nas plagas capitalistas.

Isto é uma falácia. Absurda, subliminar, sub-reptícia, abjeta e ignóbil.

Inserida por mimimabelle

Dois

Eles eram dois
Mas nem sabiam que eram dois
pois os dois eram sozinhos
e se sentiam assim
sozinhos
os dois
Às vezes ficavam abraçados
testemunhando enchentes
e dividiam segredos e riam das bobagens um do outro
e telefonavam sempre
um para o outro
só numas de ouvirem
a voz
um do outro
Eles não eram felizes
E falavam alto nos bares
E contavam histórias estapafúrdias
os dois
Se encontravam
no meio de tanta gente
Eles sempre se encontravam
e sorriam tímidos um para o outro
porque eram sozinhos
os dois
e por um momento já não era tão assim
eles eram quase dois
mesmo sozinhos
assistindo filmes de madrugada
e pegando no sono
abraçando almofadas
sozinhos
bêbados
tomando comprimidos pra dormir
aviltados com a publicidade
que cercava a solidão dos dois
E eles queriam fugir
E ele queria entrar dentro dela
E ficar lá o resto de sua vida
não pra ser um
mas pra ser dois
definitivamente
de uma vez por todas
os dois

Inserida por NunesLucas

⁠OLHAR DE MULHER

Sedutor
poderoso
quando pisca e corteja hipnotiza

Vencedor
quando irradia
faz melodia

De bem-fazer
quando energiza
diviniza

Casa sem mulher
casa não
homem sem mulher
homem vão

Dia sem mulher
dia sombrio
mundo sem mulher
mundo sem pio

Cultura sem mulher
cultura vadia
terra sem mulher
terra vazia

Olhar de mulher
olhar de emoções
entre prazeres e paixões
seduzir e convencer

Faz homem viver
regenera e cria
faz vida ser
Mãe que tudo afilia

Olhar de mulher
olhar para acreditar
ver para querer
viver para amar.


Casal da Serra, 22 de Setembro de 2000

Inserida por Dicarbista

⁠Ele buscava conversas e putarias
Ela escrevia sobre o amor
e suas fantasias.

Ele queria ilusões
Ela ,emoções verdadeiras
e poesias.

Ele usava as palavras com maestria.
Ela reproduzia seus sentimentos
Que ele degustava como iguarias.

Depois ...
Sobraram ressentimentos
E duas folhas contando uma história.
Esboçando tintas de momentos.

Um livro de páginas produzidas
Ela pedindo para ser iludida.
Decorando com palavras e grafias
Tantas idas e vindas.

Inserida por andrea_dangelis

Soneto de Intimidade

Nas tardes de fazenda há muito azul demais.
Eu saio às vezes, sigo pelo pasto, agora
Mastigando um capim, o peito nu de fora
No pijama irreal de há três anos atrás.

Desço o rio no vau dos pequenos canais
Para ir beber na fonte a água fria e sonora
E se encontro no mato o rubro de uma amora
Vou cuspindo-lhe o sangue em torno dos currais.

Fico ali respirando o cheiro bom do estrume
Entre as vacas e os bois que me olham sem ciúme
E quando por acaso uma mijada ferve

Seguida de um olhar não sem malícia e verve
Nós todos, animais, sem comoção nenhuma
Mijamos em comum numa festa de espuma.

Vinicius de Moraes
Antologia poética

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