Poemas de Mario Quintana sobre Maes

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Quando o sol acorda nos seus olhos
Estrelando nosso quarto,
Recomeça uma alegria.

É tanto prazer, é tanto amar,
Mais um desejo em nosso olhar:
Um beijo vem dizer bom-dia.

Deixo-me levar nessa poesia
E até o sol se delícia
No menino dos seus olhos.

Fica tão difícil resistir
E a gente tem que permitir
Coisas que o corpo já conhece.

Vem, que os olhos seus vão explodir
E os olhos meus querem sentir
Que o nosso olhar não envelhece.

Inserida por NewtonJayme

Quando eu voltei
Nem quis acreditar
Aquela casa
O meu lugar
Tudo era igual
na aparência.
Nosso jardim,
O tempo maltratou,
Mas ainda havia flores
Que você plantou.

Meus passos tristes
me levaram, sem eu ver
E novamente eu fui rever
Aquele quarto antigo.

Minha saudade enlouqueceu
E eu compreendi o quanto
errei naquele adeus.

Eu já não sei
O que eu vim fazer aqui
Eu fico deslocado, sem você
Você esqueceu o endereço de voltar
Sou um estrangeiro em nosso lar!

Devolva as mãos
Que eu aprendi a amar
Traga de volta o meu olhar
Faça feliz meu rosto.

Um estrangeiro como eu
Precisa sempre de um amigo
Pra recomeçar

Eu já não sei
O que eu vim fazer aqui
Eu fico deslocado, sem você
Você esqueceu o endereço de voltar
Sou um estrangeiro em nosso lar!
Sou um estrangeiro em nosso lar!

Inserida por NewtonJayme

Esse texto é sobre ter perdido você

Todos os dias me pego pensando
Se haveria algo a mais que eu pudesse ter feito
Se havia algum momento desse ano todo
Em que desse pra ter tido mais compaixão

Eu podia ter chorado mais
Ter deixado você ver a tristeza derramar
A tentativa sem fim de ser melhor pra você
A vontade de que o tempo parasse
Pra eu viver pra sempre com você

Farelo na cama
Toalha molhada
Uma mordida
Um uniforme por lavar

Vinho barato
Um óculos sujo
Uma meia sem par
Três pacotes de biscoito (um pra mim e dois pra você)

Uma mochila velha
Uma barba por fazer
Um filme na tv
E uma cueca apertada
Pra combinar com o aperto do meu coração

Esse texto é sobre ter perdido você.

Inserida por itsnovaes

O passado é lembrança
O futuro é idealização
Foque no agora ou então,
Viva de imaginação

Inserida por LuaJanuario

⁠Teus lábios são o néctar
em que me perco
vida abaixo...
na busca pelo naufrágio
me entregando ao desejo

teus lábios são as fontes
em que enfio meus sonhos
meus pudores...
no deleite dos licores
me entregando a lampejos

teus lábio são pitadas exatas
em que enfio meu coração
minha felicidade...
na busca pela cumplicidade
me entregando a cortejos

teus lábios são o brilho da manhã
em que me entrego
por inteiro
no encontro de teus beijos aventureiros
me entregando a gracejos

Mario de Almeida
o poeta castanhalense

Inserida por mariodealmeida

⁠ah! Se tu viesse me encontrar agorinha,
nessa hora, a tardinha, onde o sol se põe
e a noite estrelada de lua se avizinha
seria um sonho, que contrapõe, os sentimentos

ah! quando lembro do fogo dos teus beijos
da tua boca com desejos das noites quentes
do teu toque suava, saliente
fico inerte a contemplar da tua pele os lampejos

ah! se tu viesse despida, e solta
e num ato de amor, dar-me um beijo
fazendo meu mundo sorrir

e como o sol, eu tocaria a tua boca
enquanto em teu céu corre desejos
os meu braços querem ti...

Mario de Almeida
o poeta castanhalense

Inserida por mariodealmeida

A ignorância rasa e simples é coisa honesta e conserva desanuviado o entendimento.

⁠A gente pensa uma coisa, acaba escrevendo outra e o leitor entende uma terceira coisa.

Não pretendo que a poesia seja um antídoto para a tecnocracia atual. Mas sim um alívio. Como quem se livra de vez em quando de um sapato apertado e passeia descalço sobre a relva, ficando assim mais próximo da natureza, mais por dentro da vida. Porque as máquinas um dia viram sucata. A poesia, nunca.

Mario Quintana
De uma entrevista para o boletim do IBNA. In: A vaca e o hipogrifo. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012.
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A tarde é uma tartaruga com o casco pardacento de poeira, a arrastar-se interminavelmente. Os ponteiros estão esperando por ela. Eu só queria saber quem foi que disse que a vida é curta...

Mario Quintana
Verão. In: A vaca e o hipogrifo. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012.

Mas se a vida é tão curta como dizes
por que é que me estás lendo até agora?

Mario Quintana
A vida. In: A vaca e o hipogrifo. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012.

As religiões cresceram entre os humildes porque aqueles que estavam por cima já se julgavam no paraíso.

Mario Quintana
Paraísos. In: A vaca e o hipogrifo. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012.

Velhice é quando um dia as moças começam a nos tratar com respeito e os rapazes sem respeito nenhum.

Mario Quintana
A vaca e o hipogrifo. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012.

Há dois sinais de envelhecimento. O primeiro é desprezar os jovens. O outro é quando a gente começa a adulá-los.

Mario Quintana
Cautela!. In: A vaca e o hipogrifo. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012.

Deve ser o fio de vida que vai unindo, pedaço a pedaço, essa colcha de retalhos que é a história do mundo.

Mario Quintana
A vaca e o hipogrifo. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012.

O mais espantoso nos velhos é a sua falta de pressa, como se eles dispusessem de todo o tempo que teriam os moços se não tivessem tanta pressa.

Mario Quintana
Caderno H. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.

Só o poeta é que tem de lidar com a ingrata linguagem alheia...
A impura linguagem dos homens!

Mario Quintana
Apontamentos de história sobrenatural. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012.

Nota: Trecho do poema Bem-aventurados.

...Mais

O que eles chamam de nossos defeitos é o que nós temos de diferente deles. Cultivemo-los pois, com o maior carinho – esses nossos benditos defeitos.

Mario Quintana
Caderno H. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.
Inserida por cynthiamontenegro

Eles ergueram a Torre de Babel para escalar o Céu. Mas Deus não estava lá! Estava ali mesmo, entre eles, ajudando a construir a torre.

Mario Quintana
A construção. In: A vaca e o hipogrifo. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012.
Inserida por jorge_henrique_elias

O homem é um bicho que arreganha os dentes sem necessidade, isto é, quando nos sorri.

Mario Quintana
História natural. In: A vaca e o hipogrifo. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012.
Inserida por pensador

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