Poemas de Mario Quintana sobre Maes
Nunca nos arrependeremos
da gentileza prestada,
do sorriso fácil,
do olhar generoso
e das mãos estendidas
em auxílio ao outro.
Cika Parolin
Florestas, mares montanhas...
Entre nós levantaram-se tantos obstáculos!
Mas cá estamos:
Sobreviventes do sentimento que não mede distâncias,
muito menos o cruel passar do tempo!
Da mata escura, das pedras removidas,
das águas que pretendiam nos afogar
restou o nosso imensurável afeto,
eterno como as nossas almas.
Cika Parolin
Na entrada de uma antiga cidadezinha, na divisa entre a Itália e a Suíça, há uma placa com os dizeres que em português corresponde a : " Nada a temer, se praticas o bem".
Não lembro mais o nome da cidade, mas tal pensamento passou a me acompanhar. Diante de um receio qualquer
pergunto-me se ele provém de algo ruim que eu possa ter feito.
Caso a resposta seja "não", imediatamente afasto-o da minha mente e sigo em paz.
Cika Parolin
Talvez por eu ter aprendido, desde a concepção, a dividir espaços(sou gêmea), esteja em meu DNA aceitar com naturalidade que todos têm exatamente o mesmo direito
à luz do sol, ao oxigênio, a escrever livro,
a realizar o que quer que seja.
Falo em esquecer competições e mesquinharias bobas.
Falo em não permitir que o nosso reduzido tempo no Universo
seja consumido por atitudes de natureza escura;
falo em compreender que nosso caminhar pode
e deve ser realizado com leveza
e com sentimento de espírito coletivo.
Juntos seremos mais fortes. Cika Parolin
Quantos caminhos percorri!
Os de pedras que feriram os meus pés;
os de relva úmida que os refrescaram;
os de pétalas aveludadas
que tornaram a caminhada inesquecível;
os difíceis e os agradáveis,
os belos e os nem tanto.
Foram as minhas veredas
e nelas ninguém além de mim
poderia transitar, faziam parte
dos meus rumos.
Cika Parolin
Ah... Quero voltar lá!
Lá onde a água canta nas pedras;
onde o vento sopra e balança o trigo
em ondas a perder de vista.
Lá onde os pássaros desconhecem gaiolas
e onde os seres são mais simples e mais felizes.
Cika Parolin
Quem fala mal das pessoas
esquece que está depondo contra si mesmo.
Eu sempre desconfio das razões que levam alguém
a fazê-lo e do que se esconde atrás disso.
Cika Parolin
Para se falar em homenagear a Mulher dos tempos atuais, independente, emancipada, dona do seu corpo... é preciso antes viajar no tempo.
Ao tempo das gerações de mulheres que chegaram antes de nós, das décadas anteriores aos anos sessenta que passavam do jugo do pai
para o do marido e lhes cabia apenas a obediência cega, uma vez
que dependiam primeiro de um e depois de outro.
Em seguida vieram as mulheres da geração sessenta/ setenta
(onde me incluo) que mudaram tudo:
Não queriam mais ouvir, do pai, que filha mulher não precisava estudar, apenas fazer um bom casamento e que lhes restasse a esperança que o tal marido não fosse violento.
Não queriam mais repetir o modelo de dependência masculina
e foram à luta, mesmo passando a exercer dupla jornada.
Não queriam que a natureza decidisse quando e quantos filhos teriam, mesmo servindo de cobaias para a recém descoberta pílula anticoncepcional.
Não queriam mais o rótulo de "largadas", "separadas", "desquitadas",
queriam o divórcio.
Queriam, estudar, trabalhar, viajar, namorar, morar no estrangeiro e principalmente tomar as próprias decisões.
A par da emancipação política do País, lutaram por sua própria
emancipação como Mulher e abriram caminho para as mulheres das novas gerações, deixando-lhes como legado a liberdade de ser e fazer, coisa por muitas décadas sonhada.
As jovens mulheres de hoje, quando as veem envelhecidas, caminhando pela rua, não supõem que ali estão as mulheres
valentes que levantaram bandeiras, que conquistaram os direitos ora transformados em lei. Muito se deve a essa geração de mulheres que ainda hoje alguns chamam pejorativamente de "feministas". Cika Parolin
“Tu que me guardo em teu ventre aquecido sempre me protegendo desses, remédios, agressões e mundo. Tu que me trouxe para a vida, o que mais poderia querer? ”
“Me chame de mãe”
“De um cantinho dentro de ti fui nascendo até por fim te conhecer...Em teus braços fui acalentado com teu amor e dedicação. Meu coração, pele, sentimentos e amor por ti, todos os dias acariciado...”
“O que mais poderíamos querer?”
“Você nunca estará sozinha Querida Mamãe! Nordestino arretado ganha o mundo, mas nunca se esquece de suas origens. Preciso viajar para conhecer culturas, sentimentos e novas orações. ”
Os relacionamentos se nutrem das mãos enlaçadas,
dos ouvidos atentos, da conversa franca
e do apoio recíproco...
Pois é quando os sentidos se apuram,
que as almas se veem e se tocam.
Cika Parolin 16 de outubro de 2016
Negar que o outro pode realizar algo
tão bem, ou até melhor que nós
é uma forma mesquinha
de sentir-se superior aos demais
e de ver com enormes lentes de aumento
os próprios talentos.
Cika Parolin
Conquistas alcançadas às custas
da difamação alheia são efêmeras...
Duram somente até que as inconsistências
sejam evidenciadas.
Cika Parolin
Talvez eu não permaneça a mesma depois do vendaval,
talvez os meus castelos desabem com a fúria dos ventos,
talvez morram as flores dos meus jardins...
Mas, sempre restarão as pedras e as raízes:
Com as pedras reconstruirei meus castelos
e as raízes farão com que as flores novamente brotem
E eu? Talvez eu não seja mais a mesma mas, certamente,
fortalecida e talvez, um ser melhor...
Cika Parolin
Algumas atitudes de "segunda linha"
deveriam ser ignoradas por completo!
Quando nos prestamos ao trabalho de considerá-las,
de alguma forma, estaremos dando valor
ao que nada vale...
Aprendamos a valorizar os que acrescem
boas energias à nossa existência
e isso será mais que suficiente.
Cika Parolin 18 de outubro de 2016
Não acredito que alguém possa ser feliz
denegrindo a imagem do outro...Acredito, antes,
que esse tipo de atitude depõe contra quem o faz.
Qual é o interesse ou vantagem de, sob o pretexto
de alertar, arvorar-se em "o apontador de falhas alheias"?
Não seria mais honesto e ético corrigir os próprios erros;
viver em paz e permitir que os outros sigam o mesmo caminho?
Cika Paroloin 18 de outubro de 2016
Eu sou a tua muralha
que te protege, rodeia, completa
que te aquece suavemente
que te prende eternamente
que te toca gentilmente
que vive no teu pensamento
que te ama intensamente
que em ti vibra emanamente
que bebe do teu suor quente
sou o reflexo do teu reflexo
o lobo da tua presa
o teu sonho acabado
o teu mundo, lado a lado.
E seguiremos ... Você e eu...
de mãos dadas, rumo ao entardecer...
Se no caminho, as chuvas nos alcançarem
ou o sol inclemente nossa pele queimar...
continuaremos mesmo assim!
pois, chuva e sol são riscos
inerentes ao caminhar...
Enquanto caminharmos a dois
seremos recíproco amparo nos momentos maus
e alegria compartilhada nos bons.
De amparo e alegrias é feita a nossa estrada...
Assim é e assim deve ser.
Cika Parolin
Deslealdades travestidas de bem querer
realmente podem nos enganar por algum tempo
mas, o próprio tempo se encarregará
de desnudá-las.
Cika Parolin
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