Poemas de Mario Quintana - Vaca

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ALVORECE DE NOVO NO CERRADO

Alvorece de novo o alvorecer no cerrado
Em cada manhã nasce um novo amanhecer
Num novo dia, outra vez de novo, a haver
De um renovo do velho pro novo, airado

E nesse amanhecer de um novo romper
Quero ser o novo, e do velho desanuviado
Dos gestos gastos deixá-los no passado
Desabrochando o ser prum novo querer

Assim, nesta festa do novo engrinaldado
Deste cada novo amanhecer... o reviver
Em botão, florescendo, amor engalanado

Então, quero crer, no novo, ao amanhecer
Metamorfoseando a vida no novo denodado
Onde amanhece o novo a nos surpreender

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Janeiro de 2017
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Talvez a gente se esbarre
Numa destas confusões do sentimento
Onde o tempo no tempo nos agarre
E nos carregue nos olhares do pensamento

Luciano spagnol
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Seja eu as mãos que queres usar,para levantar

Seja eu as palavras, que queres pra incentivar

Seja eu o abraço que acalenta



Os olhos que com ternura,dizem mais que qualquer palavra

Seja eu a paz que o outro necessita,e que nada no mundo interfira

nos sonhos que sonhastes pra mim



Seja eu o alimento do bem,que alimenta o corpo,e alma de alguém

Seja eu morada de afeto,e que seja cheia até transbordar

e no transbordar de todo esse amor,toque muitas vidas por onde eu for…



Seja eu a mão que acalenta,acalma e sustenta

quem necessitar…



Num mundo tão duro,tão frio tão distante

que eu seja abrigo,por onde passar…



Que meus pés se apressem,mas só para o bem

Que quando eu olhar,não julgue ninguém…



Que sejam meus olhos,janelas do bem

que com ternura acalente alguém…



Que em todos os meus dias,eu seja Senhor

Teu amor que transborda por onde eu for…



Não quero ser mais,nem menos que alguém

só quero ser pássaro que faz sempre o bem



Vivemos em dias difíceis demais

que eu seja o vento que leva a paz…



Transborde alegria,transborde afeto,

contagiando à todos, que eu tenha por perto



Que meu corpo todo,reflita o amor

Amor maior que vem do Senhor



Por onde eu for,por onde eu andar…

Seja eu o lugar,que queres habitar



Autoria (Café,Amor e Poesia)O Blog da Poesia Falada



Feito todos os dias com todo carinho pra Você!



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Inserida por Cafemorepoesia

Renasci quando teu sorriso,passou iluminar meus dias

na certeza de que ainda há muito para viver,crescer e aprender,e também se surpreender!





Renasci pra coisas,que nem eu mais imagina que ainda estavam aqui dentro



Renasci na beleza dos seus gestos singelos,porém sinceros,mesmo que talvez nem percebas

tudo em ti,que revela em mim,o quanto ainda posso,o quanto ainda consigo,o quanto ainda serei…

(Trecho do Poema,Uns Chamam de Sorte Outros de Benção eu Chamo de Você) Do Blog:https://cafeamorepoesia.wordpress.com

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Inserida por Cafemorepoesia

Este é um amor que teve sua origem
em um sonho imaculado
e em um medo tão ligeiro como brisas de verão.
Um amor inventado pela escuridão dos seus olhos,
um amor com aroma de chuva cálida,
um amor que não tem cura nem salvação,
nem o golpe derradeiro, nem sequer um breve alívio.
Este é um amor rodeado de plantas carnívoras
e de mil luas ardentes
e de lágrimas que queimam como o fogo
e da ânsia que se respira sob um céu de Abril
E de tudo o que se oculta e se esquece
e se deseja e não se alcança
e se sucumbe e volta a crescer.
Pois o amor é dono da derrota e do triunfo
e nos faz escravos e senhores
e deuses e vagabundos.
E o amor é minha desgraça e elevação
meu reino e minha ruína,
um castigo com sabor a vinho doce e perdição.
Esta é a história de um amor com escuros e raros orígens:
Veio nas asas feridas de um joão de barro
e cruzou países de nomes estranhos
e oceanos repletos de monstros
e campos de florzinhas azuis
E me senti tão grande a ponto de tocar o céu
e tão miserável a ponto de tocar o inferno
E escrevi poemas em nuvens de outono
e esqueci meu nome na cauda de um cometa
e roubei os anéis de Saturno,
porque queria gritar que te amo
e que o amor no meu peito não fez morada
porque é maior que o cosmo
e mais poderoso que o trovão.
E eu vi algo indizível nos seus olhos
uma mescla de milagre e perigo
que condenou meu espírito e minha vontade.
E até as rochas
e os infames
e o crepúsculo
e a morte, adivinharam que estou com o amor
até o sangue,
até o estômago e os poros da pele.
E sabem as ruas emudecidas
e as fotografias
e o chuvisco
e as senhoras detrás das janelas.
E sabem os anjos
e os caídos
e as criaturas do abismo
e do arco-íris.
E sabem porque eu sei,
eu sei que passaremos a vida lutando contra as tragédias
para que não rompamos a alma
e morramos de amor.

Inserida por Nessieabreu

SONETO TRISTE II

Eu estou assim: da tristura cativo
Intrusivo num túnel dum calvário
Rodeado de sentimento solitário
Mesmo entre olhares como vivo!

Do peito rezam vozes num rosário
Da casa um silêncio tão opressivo
Frio, sem graça e, sem incentivo
Que lá fora fracasso no itinerário

Olho-me num soluço pensativo
E vejo sonhos perdidos no diário
Desfolhado num jardim subjetivo

E me pergunto: por que o cenário?
Quando é meu tempo? Respectivo!
Pois, se o tempo no tempo é vário!

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
05/02/2017
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Dos lábios meus

Eu peguei o meu bodoque
Eu ensaiei um roque,
Enfrentei, do medo, as sanções
Atirando-me aos canhões.

Um quase suicídio, uma loucura,
Que todo caos, formou-me em cura,
Pois toda poesia, que se destrua,
No final, ela se forma, ah luz da Lua.

Pois reflete toda castidade
Castidade, não tem idade,
E o faz de conta, terminou assim,
Pra lá de ser mar sem fim.

Eu, virei um bedel e um juiz,
No final, da guerra -eu sempre quis,
Pois pela minha lei
Somos obrigados a sermos feliz.

Vida, oh vida!
Sábias, teu nome, gorjeiam,
O tempo da maldade, era sabida,
Mas a poesia, em prosa, liam.

Daí eu te vi, a admirar,
E aí eu te fiz coroar,
Eu virei o teu brinquedo,
Eu queria ser teu preferido.

Tente apagar, todo meu pranto,
Tente me amar, pois estou te amando,
Baby! Te amo, meu coração apaixonando,
Já até me esqueci, que ano estamos.

Já não vejo mais nada de ruim,
Meus olhos estão sorrindo,
E eu não era tão feliz assim,
Pelas ruas eu vou te seguindo.

Ah! Se tu soubesses como sou carinhoso,
Eu te quero muito. Amor sonhoso.
Vem matar essa minha paixão,
Longe de ti, ele devoras meu coração.

Inserida por WillOliveira

Algo

Eu não sei p que dizer
Pois o que eu quero dizer
Eu não vou dizer

Dizer o que pra que
Que pra o que dizer
Onde eu vou dizer

Diga o que eu não digo
Diga não eu que o digo
Não diga isso comigo
Comigo isso diga não
Dizer isso machuca meu coração
Coração meu machuca isso dizer
Pois agora acabei de dizer
Dizer acabei agora pois
Não sei o que dizer

Inserida por BaptistIRenan

PARALELO

Não faça de você um estranho
Para que não o vejam com espanto.
Não seja apenas uma luz,
Seja ofusco como o sol que cai na noite
Que, portanto, sendo notado
Será como a lua que nasce branca
E conhecido como o dia.

Inserida por acessorialpoeta

Idioma Treino Travessia

Nervoluindo acachapado,
Elascomendo Macatarrão.
Espremeado tresminguálias
Casco
Barco
Tensaõ

Fim da primeira lição.

Força fere cimento
Virga Madeira Verga
Trapassa, mente, mente.
trapassa, mente, trapassa!

Fim da segunda tarefa.

Fúria instinto dura tempo,
Velocidade deslocamento.
Céu parado, sol calado,
Palermo marujo forjado.

Fim do quarteto engendrado.

Inserida por LuisaSantana

Atrito

Água
Quente
Cai no
Copo
Frio e
Quebra

Amor
Fervente
Pousa no
Topo do
Coração
De pedra

Rocha
Persistente
Não resiste
E como
O copo
Quebra

Inserida por jeancarlobarusso

Quem pode me ouvir?

Sou um muro de lamentações
Algumas pessoas me procuram apenas quando precisam
Outras chegam a dar-me pontapés
Em contrapartida, recebo alguns abraços
Sim, são menos constantes,
Porém, mais valiosos
Não lamento pelo que me acontece de ruim
Mas agradeço pelo que me acontece de bom
Já ganhei mais flores que muitas mulheres
Sim, eu, um muro
Há quem me visite frequentemente
Desses, sou amigo íntimo
Alguns deles, ao se abrirem comigo,
Me agradecem
Pergunta-se por quê?
Eu não faço nada além de estar ali
Mas faço o que nenhuma outra pessoa faz:
Eu estou ali simplesmente para ouvir
Este é o motivo para me abraçar
As pessoas me abraçam
Sim, eu, um muro
Porque não encontram isso em nenhum outro lugar

Inserida por jeancarlobarusso

Vilão

Às vezes
Me sinto
Um herói
Não posso
Amá-la
Por medo
Dos vilões
Que sou

Inserida por jeancarlobarusso

A visão de quem senta na janela

A vida passa pela janela
Eu sentado e a vida passando
Na estrada, as linhas traçadas ao chão nunca terminam
Elas mudam de cor, de tamanho e de forma
Como as outras pessoas desta rodovia
Já nem sei quantas passaram por mim
Muitas parecidas
Todas diferentes
Cada uma com o seu destino
Ao contrário das linhas dessa estrada,
Elas têm um começo e um fim.

Inserida por jeancarlobarusso

Na pior das hipóteses, a gente aprende

Escrevi mais do que li
Falei mais do que ouvi
Chorei mais do que sorri
Enfrentei mais do que fugi

Despedi mais do que conheci
Me orgulhei mais do que me arrependi
Vivi mais do que me escondi
E se algo não deu certo, pelo menos aprendi

Inserida por jeancarlobarusso

Drive thru
- Uma poesia para a viagem, por favor.
- O prato do dia é poema modernista.
- São os meus prediletos. Me vê um à Drummond.
- Com qual recheio?
- Tristeza.
- Com métrica ou sem?
- Sem.
- Algum acompanhamento?
- Nenhum.
- Tem certeza? Nada mesmo?
- Sim. Há muito que ninguém me acompanha.
- Posso adicionar um pouco de felicidade por conta da casa, se preferir.
- Não, obrigado. Eu gosto de provar a poesia como ele realmente é. Sem “máscaras”.
Pelo visto o senhor já degustou alguns poemas hoje.
- Sim, esta é a minha dieta dos últimos anos. Quando se trata de poesia eu tenho uma enorme gula.
- Poetas... É por isso que vivem passando mal.
- Engana-se, minha senhora. Saiba que quem passa mal não são aqueles que consomem um bom prato em excesso, mas aqueles que consomem qualquer coisa.

Inserida por jeancarlobarusso

Eu escrevo.

Eu escrevo, eu penso, eu digo, eu sou.
Já chorei ao escrever.
Já chorei por não ter escrito.
Escrevo porque penso.
Escrevo porque quero dizer sem que seja dito.
Escrevo para aqueles que não acreditam no que ouvem,
Mas acreditam no que leem.
Escrevo para todos e recito para os que não veem.
Eu escrevo, eu me descrevo.

Inserida por jeancarlobarusso

Pedido

Por favor, atenda ao meu pedido:
Não pare de sorrir
Por um minuto que seja
Mesmo se lhe ferir
Sorria como quem festeja
Sorria para não sucumbir.

Por favor, atenda a este meu pedido:
Não pare de sorrir este sorriso lindo.
Você fica tão linda sorrindo.

Inserida por jeancarlobarusso

SONETO DE SENTIDO

Andei sem direção, sem um caminho
Por muito tempo andei na contramão
Olhava os fatos, mas não via a razão
Até que mudei da água para o vinho.

Por muito tempo estive só, perdido
Não sabia o que, na vida, eu iria ser
Mas hoje eu sei: Ser tudo pra você
Pois no amor encontrei, enfim, o sentido.

O tempo que perdi não vai voltar
Foi se, ao sopro do vento, ver o mar
Na verdade, não sei se foi perder

Creio que é, a evolução, contrapartida
Mas tudo isso passou e volto a dizer
Que só o amor é o sentido desta vida.

Inserida por jeancarlobarusso

Vai e vem

É humano
Ou desumano
Acostumar-se
Com a falta
De alguém?
É humano
Ou desumano
Viver nesse
Vai e vem?

Inserida por jeancarlobarusso

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