Poemas de Luto
Sexta-feira em Rodeio
O Canário-da-telha
tem cantado que em breve
você virá para Rodeio
para viver a nossa história
de amor que hoje em silêncio
cresce e será sem fim,
Estou certa que você virá para mim.
E quando eu falo de amor,
Ninguém entende amor,
E eu sou grato porque nele eu acredito,
Diga se eu não tô mais bonito depois que você apareceu?
É que você me inspira.
Indígena
Todo indígena é o povo
originário desta Pátria
que alguns hoje desconhecem
a sua existência,
enquanto muitos chegaram,
aqui ele já estava
como Pindorama fincada
com todas as suas Nações,
idiomas, culturas e costumes
que pela colonização
foram ignorados, zombados,
brutalmente perseguidos,
apagados e exterminados.
Não importa da onde você veio,
o importante é que busque saber
quem foram os primeiros
e onde estão os seus herdeiros.
Porque se você quer de fato
aprender a sobreviver,
Somente é com eles que você
de verdade vai nesta vida aprender.
#DiadosPovosIndígena
Orar por alguém em silêncio é a forma mais linda de dizer, eu te amo.
(ver Mateus 6:6, Tiago 5:16 e 2 Coríntios 1:11)
O murmúrio silencioso de uma oração é como um suave sussurro de amor, ecoando no coração daquele por quem oramos.
(ver 2 Tessalonicenses 3:1, Filipenses 4:6-7 e 1 João 5:14-15)
Confio no Exército Brasileiro
Confio profundamente
no meu Exército Brasileiro
na defesa da nossa Pátria
que tem na parte mais sublime
da sua alma a pedra
fundamental e espiritual
dos heróis e mártires
da Batalha dos Guararapes.
O nosso Exército garante
este gigante território
se dedicando dia e noite
a mais desafiante
das artes militares: a arte da paz
porque somente através dela
é que se possibilita avançar mais.
Nada e ninguém quebra
a minha confiança
no nosso Exército porque
quando se trata de defender
o nosso território e nossa
gente aconteça o quê acontecer,
sempre será o Exército Brasileiro
que ficará do nosso lado,
e disso nunca irei me esquecer.
inspiração, angustiada é a sua volta, tuas mãos trêmulas sem saber o que por no papel. O aleatório soa agradável neste momento, o momento no qual toda luz sentida vai se esvaindo aonde todo calabouço parece sem fim, as pedras que aqui foram postas sem propósito algum, agora teriam, suas mãos foram postas em uma mesa, foram espancadas sem parar e eu sei que dói escrever pois toda chuva que caiu sobre elas ardia cada vez mais, mas você não reclamava e apenas escrevia, contrariando tudo e todos até o momento que te silenciaram. Ei me diga se algum dia você se sentiu extremamente sufocado e não conseguia gritar por ajuda, me diga o quão dolorido foi você arranhar sua garganta com as próprias unhas, me diga que você ainda pode me ouvir...
Acho que, aquelas foram realmente suas últimas palavras e eu joguei os dados porém só você viu os números que lhe aguardavam.
Com amor, Alguém especial.
um velho bar, eu via a vida passar diante dos meus olhos e me perguntava a todo o momento o dia que tudo estaria acabado, me via sempre acorrentado em minha própria mente e ela era sempre muito dispersa quando eu tentava manter meu foco, ela acabou criando uma certa vida? Ela me sussurra coisas e eu apenas digo elas, ela tem uma voz doce, creio que já me acostumei tanto com ela que já não é mais um incomodo grande porém acho que ela vai ficar me prejudicando enquanto eu viver.
Ela sempre foi uma pessoa ácida nas suas palavras, me assusta as vezes... pensar com coerência é difícil, é errado romantizar isso? me sinto tão perdido com essas linhas tortas que ela desenha. Como eu te odeio mas ao mesmo tempo te respeito, à vivência com algo que você não sabe explicar é uma experiência estranha.
Ei, você sabe que as coisas nem sempre vão ser essa confusão certo? uma hora a água não fica tão agitada, nessa hora sua razão volta junto com seu senso, não deixa ela te abraçar sempre, você sabe como ela é carente porém não recuse sempre, escuta ela as vezes... fica bem.
trilhando algo que nem sequer é uma garantia, abrindo mão do que lhe é sagrado, desejando um coração puro e com esperanças para no fim esmaga-lo com suas próprias mãos, andando sem seu amigo pela noite que lhe acalma nas profundezas do seu abismo, olhe pra mim e diga que nada disso é real, que nada disso é um truque seu para me manter preso nessa droga de lugar. Olhe...por si só, como é revoltante sua volta a este recinto que um dia foi sua casa, sempre tudo é melancólico e sem vida? por que escrever sobre coisas que você sequer vivência para descrever?
O luto, a tristeza, a angústia, a mágoa tudo isso é algo que no seu céu cinzento te faz ser o que é, sem um teto, sem um espaço, sem um mundo. Tudo é sempre tão triste né? seu amigo ainda volta hoje pra você? eu espero que sim, ele é uma boa pessoa, uma pessoa com esperanças e desejos... você realmente quer sugar isso dele né? sua inveja é distorcida e incerta, você escreveu tão forte que a folha rasgou, seus punhos cerraram e sua raiva tomou conta do seu ser e em meio a tamanho devaneio e mobília quebrada, sua mente ainda é a mesma né? a mesma que sempre dizia pra si mesmo o quão insignificante você é pro mundo injusto lá fora, seu medo de pessoas é algo realmente perturbador...você sequer consegue conviver com alguém? o que te faz pensar que é um merecedor?
Não olhe mais pela porta pra me dizer que é a última vez, que é apenas um jogo, que é apenas seu jeito... no fundo você sabe que eu não quero seu mal.
Olhe para si, em meio ao devaneio mais profundo e distorcido da sua mente, procurando por respostas impossíveis de serem respondidas de uma forma coesa e com certezas. Tudo nesse bendito mundo é sem explicação, nós humanos achamos que temos controle de tudo porém não. Nós somos apenas as peças comuns e sem propósitos, entretanto apesar de tudo isso que escrevo ser uma grande ironia ao destino certeiro que todos nós temos... que é a morte. Viva do seu jeito, sem ligar pra tudo que a sociedade impõe visando ser o jeito certo de achar a felicidade. Não existe um jeito certo ou errado, existe apenas escolhas.
Julgar ou ser julgado, ser o centro das atenções?! Olha, ninguém liga pra isso, nós não estamos em um palco com um grande público para assistir nossas escolhas, burradas ou questionamentos mais profundos. Sempre se pergunte: isso realmente importa?
Vagar em um dilema, abstrato de ideias infundadas sem relevância alguma, acreditar que o amanhã sempre será um dia melhor que o anterior, anda de cabeça erguida diante da dor e do ódio.
As vezes a apatia surge, do imenso nada... Dizendo que tudo que você estava sentindo até então, não importa. Os gritos agonizantes da alma e da mente se cessaram por um período entretanto em contra partida isso veio a ser uma faca de dois gumes... Uma confusão é tudo que resta, uma mente vazia, uma indiferença no interior da sinapse humana, do absoluto nada... As palavras não surgem, a mente tenta mas logo se cansa e encerra qualquer pensamento ou até mesmo sentimentos, quando isso acontece o jeito de tratar os semelhantes se torna oblíquo e muitas das vezes você quer evitar esses encontros, se retrair ou deixar de lado, a estranheza caracterizada pela confusão mental que se tem em momentos assim é completamente indecifrável aos olhos de quem está passando por isso e para os outros. O triste disso é não saber lidar de uma forma adequada quando acontece, o sentimento de querer algo e não querer ao mesmo tempo corrói a alma em uma agonia lacerante.
O corpóreo encanto da vida tem o seu trágico fim no meio dos escombros escolhidos pelo destino, vagar pelo vale sem lei da terra tornar-se o momentâneo suspiro do adeus incorporado a alma distorcida do ser humano que sequer pôde uma vez, ver o que se chama de paraíso.
Era época de verão
E o coração inverno
O sol raiava o dia
E a lua?
Acompanhava um céu nublado...
Era época de verão
E a alma primavera
E as nuvens carregadas
Em um solo fértil...
Era mês de março
O verão ainda presenciava
O nascer das rosas,
E o jardim acompanhará em si,
O nascer de suas...
O nascer do encanto
O nascer do sol
O nascer das rosas
Que em março florescem...
Era época de verão
E as flores outono
Observará a germinação das rosas
Acompanhará a primavera
Que no jardim florescem...
Era época de verão
Onde, o outono partilhava as rosas
De março,
O outono e o inverno?
são comumente associados a uma época de melancolia
Era época de verão
Com o fim do verão,
Hoje é o dia de dar oi ao outono,
Essas é uma ótima estação
Para a primavera,
Aproveitar o dia sem sentir o corpo cansado.
Apreciando as rosas
Colhidas por outono no verão de março.
20/06
Se for falar,
mergulhe as suas
palavras num pote
de mel para ninguém
obter sucesso em te calar,
E lembre-se de que o seu
objetivo é não parar de falar.
20/05
Você pode falar
o quê quiser,
Desde que você
não se arrisque,
Domine a comunicação
para ninguém
te colocar limite.
Sábado em Rodeio
Acordei bem cedinho
de manhã em Rodeio
com você no meu peito
e pensando com carinho,
Ouvi o Canário-da-telha
cantando baixinho
que parecia até que estava
lendo para si um poema
para cumprimentar o dia.
Discriminação
A discriminação seja
pequena, grande,
séria ou de brincadeira,
é uma ponte para um problema,
Quem inferioriza o próximo
é porque se sente inferiorizado,
Sempre que for diminuir
alguém é melhor ficar calado,
Quem trata de distinguir
o outro acaba sendo separado.
Sei que sou fraco, mas me fortaleço na fé, reconhecendo que Deus é minha força quando minhas forças falham.
(ver Filipenses 4:13, Isaías 40:31 e 2 Coríntios 12:9-10)
O Quão Doce Tu És
O quão doce tu és, ó doce amada,
Teu sorriso é o mel que adoça a vida,
Em teus olhos reluz a luz dourada,
E em teus braços encontro a paz querida.
Teu riso é como música suave,
Que embala o meu coração em doce calma,
E em cada gesto, em cada breve enlace,
Sinto o amor que em ti se acalma.
No calor do teu abraço encontro lar,
E em cada beijo, o doce sabor da paixão,
És a doçura que me faz sonhar,
E a razão que acalma meu coração.
Em cada ato virtuoso, somos instrumentos da glória de Deus, mas quando tropeçamos na senda da imperfeição, revelamos a fragilidade da nossa natureza humana.
(ver 1 Coríntios 10:31, Filipenses 3:12 e Salmos 103:14; 51:5)
Bumba Meu Boi
O Bumba Meu Boi gaúcho
é feito de pano e armação de ferro,
ele chega com os tropeiros
para dançar na rua com a gente
e não há quem fique descontente.
Ah! Meu Bumba, meu Boizinho
e meu querido Boi-Mamão,
só quero que você diga
para ele que falta bem pouco
para ganhar o meu coração.
O Bumba Meu Boi gaúcho
é a própria alegria quando
dança nesta terra e não há luxo
que contagie mais do que
a beleza poética desta festa.
Ah! O meu Bumba Meu Boi
vai dançar no meu casamento
porque ele sabe o quanto tenho
esperado por este lindo momento
que não haverá mais adiamento.
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