Poemas de Lembrança
Nômade
A vida passa e o incompreendido chora
Pelas ruas o andarilho some
Intensamente busca o que perdeu
Sem saber que achou.
Nada entenderá sem ser compreendido
Compreendendo se perderá
Nas buscas e buscas exteriores
Como nômade pairando nos cantos do mundo.
O incompreendido chora
À inexistência do palpável
Pela terra escorrem entre os dedos
Os sonhos perdidos pela lembrança...
A NOITE CHEGA
A noite chega e traz com ela o perfume das flores. Traz as lembranças de um passado, a calmaria, o momento em que o silêncio se aloja e as vozes da noite se reúnem para um aparte. Por trás da escuridão, a luz se intensifica trazida pela lua que dormia no colo do horizonte. Os pássaros que em revoada anunciavam o dia, agora descansam. Assim são as noites, intensas como nossos sonhos, bela como as águas serenas e perfumadas como as flores primaveris.
Voz de pai...
É prá sempre
Não importa se serena ou severa
Se presente ou distante
Se dita ou calada
Voz de pai é pra sempre
Através dela, a gente entende
Porque a vida tem mais valia
Em dias de fúria ou de alegria
Voz de pai é pra sempre
Quando vigora ou se perde a fé
De tão prestante e calma
Prá ele, é voz... pra mim, é alma
Vai passar...
Lembro de quando descobri que amava, recordo de cada momento que com você estava, não esqueço dos detalhes que seriam insignificantes mas, pra mim tão marcantes que agora estampam minha alma.
Me disse que ia passar, relembro e então espero passar, todas as lembranças de você.
#Meu #desejo #é #flor #de #beija-flor...
Sonho que não esqueço...
Feitiço em dia de sol...
Magia em noites frias...
Para adoçar...
Um beijo a ofertar...
Um lembrança...
Para sempre em ti...
Que nunca vai se apagar...
Um toque de doçura...
Faz o diferencial...
E na dança do prazer...
Perdendo o juízo...
Sem bem...
Sem mal...
O êxtase afinal...
Terá aqui...
O meu amor para sempre em ti...
E jamais os meus sonhos...
Carinhosos sentimentos...
Irão apagar...
Vivendo a certeza...
De que nunca...
Deixarei de te amar...
Sandro Paschoal Nogueira
— em Conservatória Pousada Chic Chic Casa do Sandrinho.
A morte é
um sem remédio.
O jeito é tocar o carro adiante.
Rangendo sorrisos,
respirando a brisa pouca
desses dias ariscos.
Outra fotografia
no caderno da lembrança,
pena.
Como conquistar algo que sempre te pertenceu?
Como desapegar de algo que nunca teve posse?
O quanto olhamos o mundo com olhar de desejo e repulsa?
Como diria uma amiga:
Quando você quer muito algo,
Renegue.
Pois faz com que aquilo venha até você,
Sem apego ou controle.
Vem só pelo sentido de ir.
Vem só pelo sentido.
Vem só
Sem (ter) tido.
O que possuímos já possuímos, e nunca perdemos.
O resto, todo o resto, é questão de tempo e espaço.
De tempo, pois é temporário, finito.
De espaço, pois existe um espaço entre o Eu e o Outro.
Então, o que é meu, já o possuo,
e não há necessidade de esforço para obter o que sou,
só perceber, lembrar,
e ser.
E o que não é meu, não necessito conquistar ou desapegar,
pois se trata de um com-viver, um relacionar,
que um dia irá embora ou se transformará.
Abra mão de querer controlar, conquistar o seu exterior.
Conquiste a si mesmo aceitando, lembrando quem você é.
O resto, todo o resto, virá no seu devido tempo e lugar.
Tristeza
Há porta da mente soa a galopes fortes
Todos os pensamentos afoitos
Abrem espaço para ela que carrega pinturas de todas as sortes, estritos nos seus trotes meu nome permanece, Não lembro de ter pedido mas sempre esteve comigo. Hóspede permanente e companheira impertinente, guia minha mão aos velhos golpes de sua missão, fazer de mim seu eterno campeão.
Às vezes eu acordo assim
Com furacão dentro de mim
Perdido e carente de uma ligação
Querendo uma resposta
Impossível não lembrar
Do nosso amor, da trajetória
Tatuou meu coração
Em minha vida fez história
Lembranças do amor
Nada mais vejo além da escura penumbra
Desta recordação que me desfaço de minha alma
Que cala-me e faz padecer em súbito silencio
A solidão que habita nas verdades, dizendo nada existir
Desta que encrusta em minha garganta
Que asfixia-me como o escarro matinal
Do meu delírio da realidade ínfima
Do repúdio de meu ser incrédulo – ódio eterno-
Digo-lhes, amados, que deste dia não proveis
Por tantas outras nascentes, não sacia-o está!
E ainda pronuncias de nunca velar do ser próprio
Pois de teu veneno, ainda há de provar
Desde então, parte deste mundo pertenço
Da mesma terra que esconde a vala que há de ansiar
Onde extinguem em lagrimas que derramam pelas faces pálidas e descoradas
E perfilam pela alma, banhando-a de felicidades passadas
Desta quebra dos lapsos dos sonhos com a subjetividade
Das fontes que aqui se secam com o ultimo escoar de esperança
Até as verdades ditas pela ausência do inseparável
Nunca irei de me esquecer deste que me fez única mente ser...
Tento me encontrar em cada frase que expresso
Tento buscar nas memórias quem eu sou
Tento olhar para trás e ver os caminhos que trilhei
Apesar de não descobrir nada, ainda tento...
Lembro-me de quando era pequeno
De quando tudo era ingênuo
Épocas passadas onde ainda não sabia o peso da angústia
Sem sentir essas dores de ansiar o futuro
Não aguento mais esse fardo de incertezas
Desse sofrimento de viver e não saber quem sou
Sou o homem que vive sem saber viver
Mas vivo querendo não morrer
Em um mundo visto de uma única perspectiva
A mais simples que eu mesmo criei
Parto rumo a qualquer coisa que eu possa crer ser real
Pois de um ponto chega-se a outro, e desse parte de mim!
Apesar de tudo, não encontrei minha doença...
Não conheço a minha cura...
Não consigo dizer nada sobre mim...
Esvaio-me então no que poderia me tornar...
Pois bem!
Contei a todos presentes como os homens são
O quão desamparado e só estão
E digo que não só a mim, todos somos iguais nesse mundo
Como cegos andarilhos sem destino traçado
Como barcos sem vela a navegar no mar aberto
Mas não se assolem! Pois ainda dizem...
Que alguém compreenderá a nossa mente, e poderá nos tirar desse paradigma!
Então respire e relaxe
Sente-se e reflita
Escute sua mente e diga o que te aflige
Pois como eu, te mostrarei como viver no seu próprio mundo...
Queria lembrar você
das manhãs ao nos amar
das tardes de amor, e noites ao luar.
Queria lembrar você
quando os teus olhos falavam em cada piscar
tua boca traduzia sem precisar falar
teu corpo sem gesticular.
Queria lembrar você
do amor eterno que prometemos
mas outras cores surgiram
e o coração que era um só em dois, estourou,
abriu, feriu, me feriu, não estancou,
sangrou tanto que parecia um arco-íris,
essas cores novas te afastou de mim,
sofri sem fim.
Queria lembrar você
mas o nosso mundo escureceu
quando se permitiu e morreu,
quando se permitiu planar em alturas que eu não alcançava,
quando matou a esperança que seria salva.
Enxerguei a claridade, mas já era tarde
quando olhei ao redor
não havia nada melhor
quando avistei você, sumiu e fiquei pior.
Queria lembrar você
sinto falta, não saudade
tua pele em mim ainda arde
teu perfume exala hoje pela metade.
Sinto calor ao lembrar da gente,
e não te escrevo isso pessoalmente
esse poema é pra você lembrar de mim
entendendo ou não
fica ao seu mercê
pra você não me esquecer
só queria lembrar você.
Morando em ti...
Conheço bem o afeto de seu coração
Seu pensar, seus desejos e penares
Em sua alva alma, que brinca com a minha
Reside-se-lhe a estrada de todo meu canto
Nele, respiro e encontro a luz de seu encanto
E em cada canto, semeio rimas e versos
E versando, me toma cissura de seu sim e não
Trago em mim um passarin, ânima de emoção
Por isso, não importa, se sua construção
É meu cativeiro, universo ou alçapão
Tem gente que vai,
Tem gente que fica,
Tem gente que está presente,
Mesmo ausente em nossas vidas.
Tem gente que a gente sente,
Na hora da despedida,
Que fica gravada na mente,
Sem jamais ser esquecida.
Eu sinto porque foi embora,
Mas resigno em pensar,
Que talvez uma outra hora,
Tu quem sabes pode voltar.
E sei bem que estarei,
Pronto pra quando chegar.
*O amor verdadeiro é aquele que não acaba com o fim de um relacionamento, às vezes há necessidade do afastamento, para não magoar a pessoa, mas suporta tudo e transmuta o amor nas boas lembranças; e dele toma posse, alimenta, para dar continuidade nesse sentimento fraternal, que alimenta, cura, liberta, perdoa, agrada e agradece, emanando a Paz, entre o Eu Sou, Luz, Paz, Harmonia, com tudo que há no Mundo Verde, que habita em em cada ser.*
*O amor verdadeiro é incondicional, não tem formas e tão pouco pode ser medido ou pesado, pois preenche todos os sentidos do corpo físico, do espírito, e da mente.*
Terapias Holística
🦋Natalirdes Botelho🦋 h
Eu quero um lugar nos teus braços onde eu possa me achegar e sentir o cheiro da tua pele no meu corpo a ficar.
Eu quero ter a chance de te encontrar para poder saber o que é amar.
Eu quero em teus rios navegar e nas tuas ondas me afogar.
Eu quero tua boca alcançar e em teus beijos me deliciar.
Talvez deste sonho um dia eu venha acordar e quem sabe a realidade me mostre que longe de ti eu vou estar, mas não me entristeço, pois sei que se não for você um outro alguém será, nessa vida tudo passa, mas a lembrança pra sempre vai ficar.
Me dói não ir sua procura.
Mas abdicar do meu orgulho também machuca.
Por que não vem à minha busca?
Ah se soubesse que, para mim, sua voz é musica.
A ausência do teu beijo me perturba.
E o seu corpo? Poesia nua.
Desperta-me aquela paixão crua.
Mas és fria mas também bela, como a Lua.
Jogado na rua, me perco em meus lençóis, à sua procura.
Se sou sua paixão? Assuma.
Nossa distância e sua ausência nos machuca.
A lembrança me conforta.
E a solidão? Surta...
Sonha, tudo sonha
O universo vai ao léu
Verso do meu sonho
Flor da noite, carrossel
Se outro alguém te lembrar de nós dois
Não diz pra esse alguém
O que passou e ficou pra depois
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