Poemas de Karl Marx sobre I Homem
I
Faltar com
a verdade,
Furta a paz
de toda
a gente,
Segue a
criminalização
dos coletivos
de maneira
crescente.
Brindar com
o silêncio
sobre o General
e a tropa
tem acabado
comigo.
Li que
a Amanda
não sumiu,
Ela deve uma
explicação
ao esposo
e ao povo.
Brincar com
assunto sério
não é correto,
Não é assim
que se constrói
um futuro
concreto.
E assim segue
neste dia de
relembrar
que as Malvinas
são Argentinas,
E sobretudo
homenagear
os veteranos
e os caídos.
II
Brigar não
oferece
nenhuma
vantagem
a ninguém,
Não sou
perfeita,
Mas tento
buscar ser
ao menos
em cada
novo poema.
Ajude-me
encontrar
a Amanda,
este é um
poema sem
dedo
apontado,
Que nem leu
o quê ela tem
tem escrito;
Mas pelo valor
da vida é
interessado,
E que possui
o mesmo louvor
tem rezado
pelo General
injustiçado.
Nem tudo é
culpa de um
Governo por
pior que seja
ele não é dono
das mentes
das pessoas,
Antes de falar
se esforce um
pouco para
não ser injusto
com quem
não merece,
Te peço isso
em prece
e prosa
de quem
não esquece
nenhum
momento da tropa.
De longe escuto os gritos
Dos heróicos do Helicoide
Que clamam por liberdade,
De cada menor de idade
As notícias quero receber.
Dos ouvidos indiferentes
Não desejo mais saber,
De cada leal soldado
As notícias quero ter.
Das bocas emudecidas
Não desejo mais saber,
Quero vidas devolvidas,
Das flores no calabouço,
As notícias quero obter.
Não cansarei nunca,
Nem mesmo por causa
Da minha fr(atura),
Sou coração em ternura.
O meu dicionário poético
Não autoriza jamais
O desespero crescer.
Vesti-me dos pés
a cabeça no bom
estilo repleto
de Vyshyvankas,
Mesmo que ainda
vejo tudo indo
pelos ares junto
com os sapatos
das nossas crianças.
Insistindo em pedir
esperança para quem
sabe a manter onde
a mão não alcança,
E a nossa gente vive
sendo ilegalmente
pelo invasor presa,
julgada e torturada.
Nesta guerra que
tende vir a ser
prolongada e esta
tragédia por razões
óbvias anunciada
e que muitos fingiram
e outros tantos mais
escolheram não acreditar:
(de quem defende
o invasor prefiro para
sempre seguir afastada).
Não posso por instante
deixar o desespero
continuar me tomar
e tenho que aprender
o caminho de tranquilizar
mesmo em Zaporizhia
com mísseis instalados
em central nuclear,
A Guerra que começou
na Criméia é ali
que a paz há de se pactuar.
Rodeio Serena
A paz que tanto você
busca vem da brisa
que sopra as matas
do Médio Vale do Itajaí,
nesta Rodeio serena
o meu peito bate por ti
que meu favorito poema.
Capturando com jeito
assim serena Rodeio
sobre o nosso descanso
para que renovemos
os votos e os sentidos
de caminhar unidos.
A paz que tanto você
busca tem a ver com
as auroras e os poentes
sobre a nossa amada
Santa Catarina e toda
essa poesia que mora
em nós simplesmente.
Despertando o céu
sobre nossos passos
vou traçando por dois
o roteiro carinhoso
para que cresça forte
só o quê é amoroso.
Abrindo e fechando
estão as flores azuis
do tempo novamente,
o tempo está mudando
e só não muda o meu
doce sentir desde o dia
em que eu bem-te-vi.
Fez o desatino de virar meu mundo
Levou a sensatez e a razão
Ainda assim te aceitei
Vida...foi isso que senti
Inconsequência de minha parte
Amor...foi o resultado.
Flávia Abib
A decepção está sempre acompanhada da idealização. A idealização está sempre junto com a ilusão. A ilusão nasce com a carência, com a necessidade de se ter o outro a qualquer modo. Pura decepção.
Flávia Abib
Toda a arte, no futuro,
há-de ter na inspiração
qualquer coisa de obscuro
para ter aceitação.
I
Do modo que a evolução
toma conta dos humanos,
de pouco valem os planos
por obséquio à união…
e no meio da confusão
vai-se o génio do ar puro
para o negro quarto escuro,
onde a arte pouco medra,
e será feita de pedra
toda a arte, no futuro…
II
Meu perdão às esculturas,
de talento absoluto,
oposto da pedra em bruto
que citei nas conjecturas
destas linhas mal seguras
ao fim da premonição,
dedicada à multidão
que me mostra, na remessa,
o que o monstro, sem cabeça,
há-de ter na inspiração…
III
E haverá num só poeta
muitos ais enfurecidos,
como os cromos repetidos
da mais longa caderneta…
bramirá todo o planeta
os rugidos que auguro,
de cabeça contra o muro
da fronteira irracional
Deixando ver, afinal,
qualquer coisa de obscuro…
IV
Nas árias inteligentes,
as notas são escusadas,
se o barulho das cabeçadas
são graves e estridentes...
os sinais são evidentes,
ante a turva ebulição,
destinada à profusão
do humano em estado bravo,
e o artista será escravo
para ter aceitação...
António Prates
Se és louco, continua
a subir nessa loucura,
porque a vida só mingua
quem não tem a tua altura.
I
Cada louco é um segredo
encoberto num mistério,
que se mostra num critério
comparado a um brinquedo…
Mesmo sobre um arremedo
a verdade é sempre nua,
e o sinal se acentua
no tino que sabe a pouco;
se és tu, és quase louco;
se és louco, continua…
II
Sabes bem tudo o que és
dentro da tua aparência,
que te tapa a consciência
e te abre de lés a lés…
Não encubras as marés
dessa tua compostura,
porque atrás dessa figura
de feição inteligente,
és um louco que se sente
a subir nessa loucura…
III
Já vais alto bem o sei,
vais aonde eu imagino,
bem acima do teu tino
no rigor que em ti criei…
Prometo, não contarei
a loucura que é só tua,
pois alteia, vai à lua,
como lobo num rebanho,
e revela o teu tamanho
porque a vida só mingua…
IV
Se és firme no ofício
de trepar até ao espaço,
voas livre - como eu faço -
neste curso vitalício…
Nunca há um precipício
onde há uma aventura,
e sendo tu uma criatura
sempre perto das origens,
enches sempre de vertigens
quem não tem a tua altura…
Criança que és bela,
Sem nome nem raça...
És um ser que passa
Nesta vida singela...
I
Beldade inocente,
O sofrimento a consome...
Sem rumo, com fome
Na sociedade doente...
Dizem que és gente
Sem norte nem estrela...
Esta criança é aquela
Que não tem futuro...
Mergulhada no escuro,
Criança que és bela...
II
Tão terna, tão pura,
Tão cheia de vida...
De cabeça erguida
Derrama frescura...
Segue esta aventura,
Cresce na morraça...
Na rua e na praça,
À chuva e ao frio...
É só um vadio
Sem nome nem raça...
III
Não sabe brincar,
Tem outro juízo...
Falta-lhe o sorriso
Para se alegrar...
Já farta do azar
Que sempre a abraça...
É gente sem graça
Que é ignorada...
Consciência pesada,
É um ser que passa...
IV
Passa pelo mundo
Que é tão desigual...
Ou é marginal,
Ou é vagabundo...
É sempre segundo,
Eterna mazela...
Chora na viela
Pelo que não tem...
É sempre ninguém
Nesta vida singela...
I
Saudades não será
mais uma tragédia
esquecida na Pátria
onde no mesmo dia
o riso foi arrancado.
A dor dos nossos
não comove nem
mesmo os nossos,
o meu coração
continua doendo.
Insone porque falta
o oxigênio essencial,
sobra provocação
a todo o instante
e urge todo cuidado.
O nosso drama não
comove ninguém
por todos os lados,
o meu coração
está aos pedaços.
Nesta América Latina
onde nos pisoteiam
o tempo inteiro e vidas
escapam como um
furacão entre os nossos dedos,
como as que perdidas
nos campos do Império.
As mortes banalizadas
em todos os instantes,
e tem gente que acha
que há como viver como antes.
II
Não sei mais o quê
falar onde possíveis
falsas notícias dizem
que presos políticos
civis foram levados
aos cárceres comuns.
Não sei mais o quê
falar onde possíveis
falsas notícias dizem
que presos políticos
militares foram levados
para Ramo Verde.
Perguntar até onde
foi parar o General
que está preso inocente
é falar com as paredes,
mas mesmo sem
sucesso ainda peço
confirmação ao Universo.
Nesta América Latina
viciada em indiferenças
e traições como
as sofridas por El Salvador
que brincam nas estações
com cada um dos nervos
e fazem perder paradeiros
como os de jovens na Colômbia,
e seguimos fingindo que
nada disso está acontecendo.
I
Micropoema à 30 de novembro...
Mesmo que ninguém me veja,
porque se trata de só mais um poema,
misturado no ar e entre a tropa,
(na boca do povo com toda a certeza),...
quero saber se soltaram
o General que preso não
deveria nenhum minuto estar;
não tenho nenhuma notícia
quando a Justiça vai o libertar.
II
Micropoema à 1 de dezembro...
Outros mais de duzentos já
(deveriam para casa voltar),
apenas só soltaram vinte e seis;
com um pouco mais de boa vontade
não é difícil fazer cumprir as leis,
como se encontra o General:
Socraticamente só sei que nada sei.
O General está preso injustamente,
Não há nenhuma notícia de medida humanitária,
O General está isolado simplesmente.
I
O teu perfume
de cerejeira
Somei Yoshino,
Neste instante
eu respiro,
Estar com você
lá na Lua,
eu aspiro (...)
Cerejeiras...
II
O teu balanço
de Yamazakura
na ventania,
É algo que vou
sentir de perto
sob a luz da Lua.
Cerejeira...
III
Dizer que só
o amor cura,
Mas ele não
se cura só,
Para nós basta
o florir sob
a Lua de uma
Shidazarekura.
Cerejeiras e outras...
I
O amor acontece
mais cedo
do que se espera,
A Kanzakura
em floração
anunciando
antes da Superlua(...)
II
Os meus lábios
colori com
o rosa escuro
Kawazuzakura,
E o brilho peguei
emprestado da Lua.
I
Não existe tempo
para o amor,
Ele sempre chega
no seu próprio
tempo de amor;
Para uns como
um Ichiyo,
Florada julgada
como tardia
na Lua certa
no mundo da pressa.
Cerejeira tardia...
II
O amor vem,
e por ele coloco
as minhas duas
mãos no fogo;
A Lua absoluta
jamais nos trai,
Te garanto que
o amor vem,
Só quando for
para o seu bem.
Tardia cerejeira...
III
A formosura
da querida Lua
se confundiu
com a florada
da Jugatsuzakura,
E alguém disse
que eu é que
fiquei distraída
sonhando com você.
Cerejeiras tardias...
I
Noite enluarada
bem encostada
na colunar
Amanogawa,
Não consigo
parar de sonhar:
você virá me buscar.
Cerejeira colunar...
II
Noite de luar
e nós dois
recobertos
pelo enorme
guarda-chuva estelar
da Shirotae,
Cena que
da memória
nunca mais sai.
Cerejeira cobertura...
III
Do sul vejo
o luminoso
Cruzeiro,
Brindada
lembra até
um Salgueiro,
É Shidarezakura
que distraía
e dançava
como bailarina
para a Lua.
Cerejeira salgueiro...
I
Dear Moon Poetry,
inspiração que
nasce no meu peito,
lá no Diamante,
E eu que te quero
o tempo todo aqui.
II
Dear Moon Poetry,
fascínio que nasce
nos meus versos,
no Centro e bem
de frente para
o Pico do Montanhão,
E eu que te darei
todo o meu coração.
III
Dear Moon Poetry,
som da velha
estrada noturna,
o Rio Morto é só
no nome,
O Rio que é
a própria fortuna,
Vamos logo ali
ver juntos a Lua?
I
Dear Moon Poetry,
no Nova Brasília
que não é a Capital,
é recanto e caminho,
dois destinos
estão interligados;
Em breve nós dois
seremos namorados.
II
Dear Moon Poetry,
lá no Glória mora
a calma de olhar lindo,
onde a Lua se enamora
e a vontade de ir seguindo...
III
Dear Moon Poetry,
na Festa do São Pedrinho
sei que vou encontrar
o amor mais lindo.
I
Dear Moon Poetry,
no silêncio do Rodeio 32
foi que eu encontrei
o meu amor tocando
para a Lua canções
do romance profundo.
II
Dear Moon Poetry,
no campos do Rodeio 12
e na velha fábrica,
voltei no tempo
que nós dois víamos
a Lua quando nós
dois éramos crianças.
III
Dear Moon Poetry,
no meio da mata
do Kaspereit
distraída do mundo
olhando a Lua,
descobri que o teu
amor é profundo.
I
Dear Moon Poetry,
lá na ponte pênsil
do Bairro dos Lagos,
te dei uns beijos
e carinhosos abraços.
II
Dear Moon Poetry,
no Diamatina
ainda moram
os sonhos
de dançar na Lua
desde a época de menina.
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