Poemas de Karl Marx sobre I Homem

Há problemas para tudo, se amenos houvesse problemas para resolver os mesmos, talvez teríamos algo para extingui-los...

Lucrei pelo amor perdido sabendo que a perdição vinha daquelas travestidas palavras...

Perfeito seria, se as pessoas se dedicassem a mim, o quanto eu me dedico a elas...

Quando anoiteceu me recostei nos ombros do vento, deixei-me levar, carregados, porém assim vão nossos pesares, flagelos por tais caminhadas, permeie-se ao sopro da vida, jogues ao chão tuas feridas...

Por tantas notas vida faz canção, nesses meus sentimentos me conduzo, buscando em torno nova interpretação, em acautelado vou em dorida, minha forma pasmado...

As vezes, é sim um sinal de fraqueza desistir, porém muitas vezes, é só um ato de se prevenir

Herdarei aquela paz motivada por meus desejos, mesmo que os mesmos sejam os mesmos...

A noite estava fria ... pra ela .Num breve minuto talvez segundos discutimos astronomia ,falando das estrelas ao som de um sertanejo esganiçado,e o meu medo me dominou novamente,queria eu que ela soubesse gostar de mim como eu dela...

Mais que busque o medo me exterminar, serei vago em minha cautela, serei como as ondas do mar...

A maior vitória, não se dá em chegar ao topo, mais sim, pelos aprendizados que os fizeram chegar até ela

Quanto julgas meu amor por imperfeito, lhe acanhas o grito em minha morte por letreiros...

Quanto distante sejas o caminho, lhe acharei, meu perdido amor num púrpuro exílio...

Pelas lágrimas se fez os céus, na promissora vida o contínuo desfilar de meu lamento...

Contidos fados por tais injúrias a me devorar, fostes mágoas meio minha caminhada meus sapatos...

Descaso eu as tuas palavras malfadadas, comparadas ao vento, porém tais sopros transgridem, em tesouros as mesmas tempestades se tornam...

Guardarei abrigo mesmo que tenha que morrer por minhas poesias tão pouco rimadas, pois nelas o que rimou foi o amor...

Levo um sorriso calado, talvez cansado pelo enrustido traçado do arco-ires a se desbotar...

Por quanto em tanto dure o pranto, buscarei no amanhã aquele envergonhado encanto...

Quando me faltar o respirar se extinguirá a minha excelência, então se fartará minha dor pelo teu amor...

Quando te acabares em dor sejas como a flor, que em sua essência ao se esvair nos presenteia com sua escassa ceiva junto as lágrimas da chuva...