Poemas de Karl Marx sobre I Homem

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Não sei como é a vida de um patife, nunca o fui; mas de a de um homem honesto é abominável.

Cada homem age por si, segundo um plano próprio, mas o resultado é uma ação social, em que outro plano, externo a ele, se realiza; e com os fios crus, finos e desfeitos da vida de cada um, se tece a teia de pedra da história.

O homem nunca é melhor / do que quando percebe, no fundo da sua alma, / o quanto é mau.

O homem está sempre mais descontente com os outros quando se acha menos contente consigo próprio.

Nunca confie no homem que tem motivos para suspeitar de que você sabe que ele lhe fez mal.

No fundo, dos quarenta aos cinquenta anos, o homem ou é um estoico, ou é um sátiro.

Um homem desejoso de trabalhar, e que não consegue encontrar trabalho, talvez seja o espectáculo mais triste que a desigualdade ostenta ao cimo da terra.

É tão indulgente o homem para consigo mesmo, que nunca julga ter-se aproveitado bastante da liberdade de se portar mal.

É muito mais contrário ao pudor ir para a cama com um homem que se viu apenas duas vezes, depois de três palavras em latim na igreja, do que ceder, mesmo contra a própria vontade, a um homem que se adora há dois anos.

Não há homem, por santo e virtuoso que seja, que não se sinta por vezes cocegado pelos atractivos do pecado.

A gula é um vício que nunca acaba, e é aquele vício que cresce sempre, quanto mais o homem envelhece.

O trabalho de um homem é mais o suplemento necessário dele próprio do que o resultado disso.

Um amoroso é um homem que se empenha em ter mais amor do que lhe é possível ter, e essa é a razão por que todos os homens amorosos parecem ridículos.

Um homem bom pode ser pouco inteligente. Mas é imprescindível que um homem mau tenha a cabeça funcionando muito bem.

O efeito mais determinado, e quase a soma dos efeitos que produz num homem de raro e elevado espírito o conhecimento e a experiência dos homens, é o ato de torná-lo muito indulgente em relação a qualquer fraqueza maior e excessiva, qualquer pequenez, tolice, ignorância, estupidez, maldade, vício e defeito alheio, natural ou adquirido....

A partir do momento em que o homem pratica o crime, entra-lhe o castigo no coração.

É instintivo da mente humana que um homem mais deseje os prazeres que lhe são proibidos.

Um homem não pode viver sem lume, e não é possível fazer-se lume sem queimar alguma coisa.

O homem só se apercebe, no mundo, daquilo que em si já se encontra; mas precisa do mundo para se aperceber do que se encontra em si; para isso são, porém, necessários atividade e sofrimento.

A razão foi dada ao homem para o obrigar a reconhecer que ela não serve para nada.