Poemas de Karl Marx sobre I Homem
Não é sobre ter, é sobre merecer
Não é sobre ter
É sobre merecer
Merecer o seu olhar de quem sabe ler minha alma
Sem precisar dizer nada
Sobre você reconhecer o que sou
O que carrego e o que espero
Depois de você chegar, aparecer, me ver
Não é sobre ter o seu abraço
É merecer morar nos seus braços
Te sentir e saber que o teu desejo anda de mãos dadas com o meu
Não é sobre ter os seus beijos
É merecer que você não solte a minha mão
Porque espero que você fique
Espero que você me ligue
É merecer a sua reciprocidade
Não só para realizar um desejo ou uma vontade por uns dias
Você bateu a minha porta
Não queria que fosse apenas visita
Te chamei para ficar
Te chamei para morar
Não é sobre te ter
É sobre te merecer
E quando a gente merece
É sobre ter pele, sentido, arrepio, um sorriso, uma vontade louca de ficar, de se abrigar, nos braços, no olhar, no pensamento.
Não é sobre ser visita, é sobre fazer parte da vida, de uma forma tão bonita, livre, sem cobranças, sem mudanças, ser do jeito que se é, se aceitar da forma que vier, com defeitos, qualidades, mal humor.
Não é sobre ter o seu Amor
É merecer a liberdade de te amar
Sem sufocar
E te deixar respirar...
Eu mereço você!
Mundo "Conectado" - parte 1
A questão do sentimento e das desconstruções sobre o amor, ou que se entende que possa ser, vem provocando muitas dúvidas nas relações entre as pessoas.
O que provocaria a insegurança nos relacionamentos atuais? A desconstrução faz parte? A dúvida sempre vai existir, mas os tipos de relações que se estabeleceram nestes modelos de "conectividade" são parte da construção do caminho para a resposta.
A questão do amor "instantâneo" e as múltiplas "possibilidades" de escolha como se as pessoas estivessem em uma prateleira, certamente tem sua parte neste processo; além da influência nas relações e as consequências que se percebe no convívio social.
O que provoca a dúvida? Antes havia a segurança da família, onde a "certeza" estava presente, mesmo não sendo completa; mas havia um grupo para se estabelecer e voltar...caso as escolhas não dessem certo. Na atualidade, as relações precisam ser conquistadas e não há certeza nesta questão, nem de forma completa ou incompleta.
Quem escolhe o tipo de relação que irá viver? Eis mais um enigma ;)
Crônica: O Amor que Fica
Um dia você acorda e percebe que tudo aquilo que te ensinaram sobre o amor talvez tenha sido só uma história mal contada. O romance de cinema, os finais felizes, os abraços sob a chuva... encantam, sim, mas não sustentam. O amor das páginas dos livros é bonito, mas quando a última folha vira, sobra você — com seus próprios capítulos por escrever.
A vida, teimosa como ela só, não espera aplausos nem repetições de cena. Ela te dá tapas com a mesma força com que oferece abraços. E aí, no meio do vendaval, quando todos os amores idealizados já desabaram, você se vê frente a frente com o único que permanece: o amor próprio. Aquele que te ensina a dizer "não", a entender que não é egoísmo se colocar em primeiro lugar, que limites são formas de carinho consigo mesmo.
E assim, enquanto tenta planejar a rota perfeita, a vida te arrasta para um furacão. Você corre, grita, se pergunta “como isso veio parar aqui?”. E ela não responde. Porque viver não tem manual. Não tem botão de “desfazer”. Só tem o agora — e a areia escorrendo. As escolhas feitas, as pessoas que vêm e vão, as lembranças que se tornam borrões. Tudo passa. Menos você com você.
No fim das contas, talvez o segredo não seja entender tudo, mas aceitar. Agradecer o que ficou, aprender com o que se foi. E quando não houver mais perguntas a fazer, talvez seja hora de fechar os olhos, confiar no que a vida ainda guarda, e simplesmente se jogar.
Porque o que tiver que ser… será.
SimoneCruvinel
Sobre os caminhos da cidade, versos de Ferreira Gullar dançam,
Onde o Ribeirão acolhe minhas lavagens,
Na Rua da Estrela, a poesia se desenha, se lança.
No Beco do Precipício, escorrego na trama,
Mergulho na Fonte do Bispo, onde o tempo se desfaz,
Na Rua do Sol, o brilho cega, na Paz me revolto, sem paz.
Entre Hortas e Prazeres, floresço e soluço, mistério que se desata,
Na Rua do Alecrim, meu perfume sutil se espalha,
Na Saúde, adoeço, na do Desterro, encontro-me, busca que nunca falha.
A Rua da Alegria, um labirinto onde me perco, e na Aurora, adormeço,
Na Rua do Carmo, ecoa meu berro, na Direita, desvios que percorro,
Ferreira Gullar, em Poema Sujo, na teia das palavras, teço.
Poema sujo
“Sobre os jardins da cidade
Urino pus. Me extravio
Na Rua da Estrela, escorrego
No Beco do Precipício.
Me lavo no Ribeirão.
Mijo na Fonte do Bispo.
Na Rua do Sol me cego,
Na rua da Paz me revolto
Na Rua do Comércio me nego
Mas na das Hortas floresço;
Na dos Prazeres soluço
Na da Palma me conheço
Na do Alecrim me perfumo
Na da Saúde adoeço
Na do Desterro me encontro
Na da Alegria me perco
Na Rua do Carmo berro
Na Rua Direita erro
E na da Aurora adormeço”
Numa tarde, pensativo, precisando de um amigo - maduro como sou ! - para falar sobre o destino, olhei de um lado para o outro e não achei ninguém! - Enfurecido, fui reclamar com o espelho! - De cara fechada e sem piscar, num ato de espanto pulei para trás, quando a resposta, do outro lado me foi dada em lágrimas ,ao ser encarado, no fundo dos olhos, por outro menino.
Poema Meninice -
Autor: Paulo Camuri.
Agosto/ 2021
Sobre as críticas que me lançam,
Não absorvo nenhuma importância.
Ninguém joga pedras,
em colmeia sem mel.
Liberdade não é sobre apenas ser livre,
É também sobre saber que cada escolha tem consequências,
e ter maturidade para lidar com cada uma.
Sobre dois códigos importantes,
Os de barras,
uso para pagar minhas contas.
O de ética,
usamos pra cuidar da própria vida.
Sobre Culpa & Arrependimento.
Eu queria lhe dizer que pra sempre irei me arrepender, me arrepender de te perder. A culpa me corrói tanto, que estou começando a adoecer. Não consigo te ver sem querer desaparecer! Não quero te convencer que uma segunda chance devo merecer, mas só queria lhe dizer que você faz meu coração arder, e agora já não arde mais de paixão, Agora arde por que me dói saber que talvez eu nunca tenha seu perdão. O remorso que sinto é maior do que posso descrever, queria poder te dizer que não consigo parar de remoer, e agora tudo que eu quero fazer é para longe de tudo correr, ir embora e nunca mais reaparecer. Eu queria conseguir te falar, que por você eu fiquei doente, até cheguei a sangrar.. já que ainda tinha a esperança de que se você sentisse pena de mim, voltaria a me amar.
Eu sei que falo demais, que digo muita besteira da boca pra fora.. mas do fundo do meu coração, por favor, não vá embora.
Queria conseguir te deixar para trás, mas acho que disso não serei capaz.. no arrependimento, não há descanso nem paz.
Eu não quis te enganar, não quis fazer você pensar que eu era uma pessoa que você não podia confiar.. me desculpa. eu mesma não estou conseguindo me perdoar..
O ser humano é de fato o que acredita sobre si mesmo, mudando nossos pensamentos talvez não dê para mudar o mundo exterior por completo , mas com certeza o seu mundo interior esse você pode confrontar e fazer dele melhor .O resto é só uma questão de tempo !
Poetisa
Islene Souza Leite
Somos exatamente o que pensamentos sobre nós mesmos, cuidado com a maneira como se vê !
Poetisa
Islene Souza Leite
Eu lhe disse que escreveria sobre você,
não pensei ser assim,
mas preciso foi entender que é necessário ser ,
não apenas iludir e dizer.
Enganoso o coração,
maldoso talvez,
mas o que será que aconteceu?
Não me perco com facilidade,
mas nesse caso eu me enrolei.
Possa ser meu estado febril, sei lá!
Quem sabe o que deixei passar.
Um momento ruim, talvez!
Como explicar.
Um entendimento, confuso.
De alguém tão inteligente.
Ah, se eu pudesse entender.
Cabeça confusa, não vou recriminar.
Deixa pra lá!
Sabe se deve voltar.
Quem sabe encontrar.
Poesia de Islene Souza
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