Poemas de Janela
Esse tempo cinzento me causou uma estranha reflexão,olhando pela janela em busca de uma elucidação só tenho o revido de ouvir suas gotas caindo sobre meu chão
O sol se embuçou entre entre as núvens , não poderia mais contempla lo , sera que ele foi só? Ou se conduziu com uma parte doce de meu elemento?
Saudades do passado , quando dias cinzentos eram alegres como o sol , quando eu matutava o cinza apenas à uma cor trivial ,quando eu encarava a chuva apenas à um fenomeno habitual , e não era esta garota melancólica vivendo presa insanamente em sua própia alma
E FOI ASSIM...
Eu te vi debruçada na janela...
Olhar sereno, sorriso de menina, tao linda e apaixonante
Um jeito cativante, e eu te imaginei em meus afagos
Não houve palavras ou sussurros, só o teu olhar a mim direcionado
Me tornando consciente e dominado, pela certeza de estar te amando, te querendo
Vivenciando um mundo de descobertas, inocência e mutações
Nossos corações aceleravam a cada aproximação, e tudo passava tão ligeiro
Sem que houvesse qualquer verbalização
Aos poucos fomos nos distanciado
Canda um seu caminho seguindo
E mesmo te imaginando por onde quer que eu fosse
Só de lembranças fomos vivendo
Assim, o tempo passou, e depois de alguns anos
Sem saber de você e de sua vida, eu te encontro novamente
Agora adultos, diferentes, com sinais do tempo pelo corpo
Mas ainda sentindo as mesmas emoções de antes
O tempo conseguiu nos afastar, só não foi capaz de nos fazer esquecer do amor
Foi assim que eu te vi novamente...e eu não consegui disfarçar minha saudade de você
Às vezes eu abro a janela e a paisagem me toca.
Um instante para a contemplação do belo!
Um instante para ficar a sós com a natureza...
Um instante para uma maior intimidade com Deus
Admirar o entardecer é aproximar-se do Criador
"DA MINHA JANELA"
Da minha janela ouço.
A chuva a bater no vidro
Vou ficar aqui para ver a chuva cair
Faz-me lembrar que o teu cheiro ficou em mim
Vou chorar, mas de saudades tuas
Que saudades tenho de ti
É como o cheiro da chuva e as lágrimas a cair
Amor tu que incendeias toda a minha alma
Pois não posso mais voar
Sai de mim amor cruel, és a tormenta
Dos meus pensamentos loucos
Tu és a minha fogueira onde arde o meu coração
Amar as estrelas é amar-te na luz
Sentir a brisa do mar na minha cara
São como beijos molhados a sal
Tens um sorriso tão belo e feiticeiro
Sai de mim porque a saudade faz-me chorar
Amar-te é paixão assolapada.
Consigo ver pela janela aquela necessidade de escrever, o ímpeto de me perguntar constantemente quem sou. Parece-me que algo quer sair de mim e existir de verdade, como se minha própria vida não fosse digna para o propósito de algo já estabelecido.
E em cada desculpa alimento um sorriso, a satisfação em não lidar com verdades. Entretanto, não tenho certeza se tais verdades, de fato, as são. Algumas lições remetem-me mais a meros julgamentos de um ser curioso, que se perdeu em meio aos grandes questionamentos da simples existência e procura respostas para tudo, a fim de apaziguar a constante busca de sentido
Abra a janela pra vida!
Há um mundo lindo lá fora
com infinitas possibilidades
esperando você florir.
Não te prendas ao passado e
nem ao que te fez desandar .
A escolha é sua:
Ou escolhes caminhar no céu da felicidade
ou morres estacionado no tempo.
A mulher da Janela.
Queria saber o que quer
aquela mulher da janela.
Será que é a mim que ela quer,
ou é de qualquer um
e de todos o seu querer.
O que pode querer
aquela mulher.
O que se pode esperar,
desse seu jeito de ser.
Importará a liberdade.
O que ela quer?
Será somente enlouquecer.
será que é isso
o que ela vai obter.
Será que se sabe querer.
Será que ela sabe o que quer.
Se fosse tão fácil saber
seria só perguntar.
Quem sabe eu descubra
assim fácil, só no falar
não no que responder,
não nas palavras,
mas sim no brilho do olhar.
VOO LIVRE
Sem grades ou cortina
A janela aberta
O pássaro vem
(verde-oliva)
e pousa
repousa
na retina.
VIRTUAL
Eram íntimos.
Conversavam diariamente, cada um em frente a sua própria "janela".
Um dia, esbarraram-se na rua e sequer sorriram um para o outro.
Domingo
Numa bela manhã de domingo, pela janela do meu quarto escuto os pássaros na mangueira fazendo barulho, dando vida ao belo dia que hoje se encontra. Paro e penso e me lembro de quando era criança, das brincadeiras, dos amigos, dos vizinhos, de todo barulho que fazia a criançada reunida.
Domingo, dia de reunir a família, fazer o churrasco, preparar a mesa onde todos irão rir ou chorar, se abraçar ou dançar.
Lembro-me do bom domingo com meus avós, ainda pequena segurava em suas mãos e gostava do cheiro que seus corpos exalavam.
Saudades do domingo, saudades da família, saudades da minha família.
O tempo passa mais não apaga as lembranças de um bom e velho domingo.
Romantismo!
Serenata, pedra na janela?
Na mão flores do campo,
E ele? Montado em cima de um cavalo branco.
Poemas e rimas,
Retrato em tela de pintura,
Entregue numa bela moldura?
Pois é,
Hoje a janela é muito alta,
Falta campo e as flores vem da floricultura,
Que loucura,
Cavalo branco, na cidade não combina,
Poemas e canções, às vezes sem rima,
Retrato no porta-retrato,
Pois é,
O romantismo se atualizou,
Se modernizou, se transformou,
Mas o que não pode acontecer,
É deixarmos ele morrer.
Ela pegou a vassoura
e saiu voando pela janela,
ainda vejo sua silhueta sobre a vassoura
em contraste com a lua cheia...
mais cedo fez chover pétalas de rosas
me falou da essência do amor...
e cheirando a jasmim
levitava entre entre as bromélias do jardim,
ela me disse que era pra sempre
que era infinito, sempre que acontecesse
deitamos a luz da lua
acordamos a luz das estrelas
e tudo que era poesia invadiu minha rua...
Não me prendo às constelações e nem me vendo em ilusões. Só abro minha janela pro sol que me traz o amor! Mesmo que esteja só, sempre acredito que certas emoções são eternas.
Almany Sol
Chuva lá fora, da janela vejo coisas.
Coisas assustadoras, pessoas sem amor.
Pessoas que vivem na dor.
Não adianta pensar, só precisa agir.
Procurar algo para se apegar, alguma coisa que lhe faça sorrir.
E quando eu abro a janela
E vejo você, meu sol maior,
Perco até meu compasso,
Chego a mudar de tom.
A verdade é que teu sorriso
Me desatina, me desafina.
Mas ao fim, sempre ponho em ti,
Esse tal sinal de “repetição”,
Pois, melhor eu descompassado
Que viver na ausência
Do teu sorrir.
És o sol que brilha na minha janela em todas as manhãs,
Vejo-te em todo o lado no meu espelho, no meu computador, na minha roupa até no pequeno passarinho que canta no meu parapeito.
És um bocadinho de cada estrela que brilha no céu, és a mota dos meus sonhos.
E todas as noites ela ficava na janela do seu quarto vendo as estrelas e esperando que dali, saíssem respostas para suas perguntas. Esperando que as estrelas confortassem seu coração.
Ela sabe de tudo, mas ao mesmo tempo de nada. Ela é misteriosa, mas ao mesmo tempo tão transparente a ponto de qualquer um, saber tudo sobre sua vida. E mesmo sabendo disso, gosta de manter as aparências.
Ela gosta do Preto, mas tem uma queda pelo amarelo.
Ela é o tipo de menina que não se decide facilmente. O tipo de menina que acorda no meio da noite só para respirar fundo e pensar em todos os motivos que a fazem querer continuar.
Mesmo sendo complicada, é profundamente apaixonada pela vida. Profundamente apaixonada pelos seus sonhos.
Ela é uma menina que deseja o mundo
Mundo Devastado
Quando abri os meus olhos me senti horrorizado,
Olhei pela janela e fiquei apavorado,
Achei que era um sonho,
Mas o pesadelo apenas tinha começado,
Olhei pelas ruas e vi tudo devastado,
Foi ai que me senti envergonhado,
De fazer parte deste mundo sujo e desalmado,
Que me faz abrir os olhos e desejar não estar acordado.
