Poemas de Flor
"Minha Santa Catarina,
vós sois a flor divina...
Em sexta-feira da paixão
foste a casa de Adão,
encontraste três mil homens
bravos como um leão...
Todos eles abrandaste
pela palavra da razão...
assim vos peço que abrandeis
de M.S.C o coração..."
Para uma menina, uma flor (continuação)
Teu amor é um idílio
Que nenhuma exegese
Explicaria qualquer tese
Que não fosse um delírio
- Que não fosse te querer.
Te querendo por querer
Só assim eu sei viver
Por sofrimento e desejo
À espera do teu beijo
Que não posso controlar
Controlar o meu impulso
A freqüência do meu pulso
Que alimenta o coração,
A angústia do amanhã
Ao regar a tua flor,
Minha flor de Amsterdã
Às Escuras
Devagar abri a gaveta
um forte cheiro de flor
tomou conta da sala
Na penumbra de um fim de tarde
meu coração acelerou
minhas mãos tremularam
De súbito me veio a memória
a velha flor por anos esquecida
aprisionada em meu caderno de rascunhos
Lembranças que ainda incomodam
verdades que religam o passado
ao presente onde sobrevivo à duras penas
Palavras vivas e libertas que saltam
de dentro da gaveta cheirando a passado
desnudando minha alma inquieta
Um frio me abate e num impulso
fecho a gaveta tentando conter o instante
tentando segurar as fugitivas lágrimas
Lágrimas que não chorei quando devia
que aprisionei, tranquei a sete chaves
junto ao medo de ousar, de ir além...
A Flor da Meia-noite
Na calada da noite...
Ela floresce...
Tímida se esconde dos olhares alheios...
Na calada da Noite...
Ela seduz pelo seu perfume...
Na calada da noite...
Ela hipnotiza pela sua beleza única...
Na calada da noite...
Floresce a Flor da meia-noite...
Na calada da noite...
Ela rouba o branco da Lua...
Timidez...
Sedução...
Leveza...
Um furto delicioso para os olhos poéticos...
Na calada da noite...
O meu coração sente a tua falta...
Na calada da noite...
Você me tortura em um sonho...
Onde posso sentir o teu beijo...
Tocar a tua face...
Mas, ao raiar do Sol...
Vejo que era apenas um sonho...
E volto a realidade...
Das minhas linhas tristes e sem brilho...
Na calada da noite...
Sinto você... Sempre depois da meia-noite...
Igual a esta flor...
Que tímida... Só floresce...
No silêncio e na escuridão...
Na calada da noite...
A flor se abre para a vida...
E eu sonho com você...
FLOR
Descobri que era feita de polietileno
Que não precisava adubar nem regar todo dia
Que tirar a poeira era bom
Mas se não espanasse, nem diferença fazia
Não era Margarida, Begônia, Tulipa e tão pouco Amor Perfeito
Descobri que apesar de amarela, branca, vermelha
Não tinha cheiro, nem tinha nome
Sim, tinha cor sem sabor e não pousaria nenhuma abelha
Oh que triste descoberta... Ela não daria fruto
Não teria próxima geração
Más, cuide com zelo e carinho
Porque o jarro é frágil, é de barro, é o coração
Flores de plástico nunca morrem
É difícil tirar do jarro, acostumar, esquecer
Dar lugar para a cor, cheiro e nome de verdade
Que apesar da intensidade, é capaz de morrer
Viva a intensidade saborosa do café,
Sinta o aroma da flor que sujeita você ao Amor,
Queira que luz dos teus sonhos exalem na paz de suas ações,
Observe as entrelinhas daquele velho livro
Mas nunca deixe de Viver sempre um novo começo.
Na flor da emoção te espero
com tudo que tenho de amor
Sem saber como és, te quero
além da mãe, tia, vó e vô.
Por hora te guardo em meus sonhos
sonhos que a muito sonhava
neles nos vejo risonhos
e a mãe discutindo irritada.
Preparo meu sono, meu dia
sabendo que me chamará
Me impressiono com tanta alegria
que me traz a paz de te amar.
Já te sinto em meus braços
e isso nunca foi ilusão
Começo a conhecer seus traços
os que sempre trouxe no coração.
Elis, a quanto tempo és minha?
há seis meses ou por toda vida?
Filha de rei e rainha
a minha única princesa, espero ansioso, querida.
A flor dos meus dias
O que pretende ser quando crescer?
Algo a mais do que é agora?
Ninguém sabe o caminho de frente
Sempre tentam esconder displicentes
O maior dos acasos ocorrer
O futuro a Deus só pertence
De forma não coerente
Com que pensa raras almas
Antes de morrer
Por essas doutrinas
Ditadas e gritadas
Imponho-me como mais uma
Que não deixa passar
A vontade do coração
Minha prisão
De onde prende
Minhas vontades
Vou-me embora
Já é hora de te deixar
Essa flor que brota
Com cor diferente
Deixa pra gente
Um cheiro gostoso no ar
Lembra de mim
Não pela cor
Mas deste cheiro
Que suplica
Uma forma de ser
Mais bela por ter
A beleza da vida
Amor,amor,amor
o que serias de verdade?
seria flor cheia de espinhos,
regada de saudade.
Ou seria devoção,
pela dona de seu coração?
Cada verso que eu escrevo,
mais uma ilusão.
o que seria o amor então?
Em meu poema é projeção,
não sei por que digo meu,se ele é do coração...
Amor,amor,amor;
o que seria de verdade esta poética projeção?
O amor é como uma flor que nasce,
Brota e fica aquela coisa linda sem pensar no que pode acontecer se não cuidar,
Você olha e ve que ta desgasto, não a mesma coisa do inicio.
Menina
Você é uma flor!
Na verdade você é
o meu amor,
o meu viver,
o meu bem querer
e o meu sofrer...
Você é a mais bela menina,
que me encanta
e me fascina
sem você não sei viver...
Fico sem ação,
pois você é minha maior paixão...
Sem o seu calor sinto dor
porque você é o meu AMOR...
ÀS GRANDES ÀRVORES
Ama todo o verde,
não só a flor
respira tua paz
vê o teu amor
Inspire se mais
no antro sagrado
entre em silêncio
Não lhes cause dor
Perceba e descubra
a doação em segredo
da sábia calma pura
em todo o esplendor!
Como a flor, saiba dar valor;
Ao sol que nasce e aquece seu interior;
Desabroche para um novo mundo;
Mesmo que triste e profundo;
O sol ainda nasce para aquecer toda Joséfa, e todo Clarismundo.
Oh, voçe é o meu mel e eu sou o teu beija-flor.
Oh, voçe é luz do dia e eu sou o teu mar.
Oh, voçe é a aguarela e eu sou a tua cor.
Oh, voce é a bela adormecida e eu sou o teu sonhar.
- nunca ganhei uma flor
envergonhada eu disse, te testando
desconfiei que era amor
quando com uma rosa, tu estavas me esperando.
aflita, percebi que pouca coisa estava a meu favor
eu menti, pois flor eu já havia ganhado
e agora, a poesia vai perder todo o seu valor?
E eu? Perderei meu primeiro namorado?
A amizade não nasce pronta,
Contrói-se entre os caminhos e as pedras...
A amizade vem da flor, da dor, do amor...
Onde se perdeu o amor?
Esta naquele café inacabado?
Naquela pequena flor?
Esta na poesia que fiz no telhado?
No olhar daquela pequena pessoa?
Esta embaixo na cama?
No sol, no céu ou na garoa?
Escondido embaixo da lama?
Ontem tinha amor? Leve e solto,
Naquele abraço que lhe dei?
Talvez na vontade de dar-lhe outro...
Talvez em tudo que pensei.
Quando a vi ali na chuva,
Havia algum amor ali?
Minha vista é turva,
Juro que não a vi...
Onde está o amor agora?
Tomando seu café até o fim?
Pisando nas flores do canteiro?
Quem fala de amor a essa hora,
É louco, poeta ou algo assim,
Mas, falar de amor assim, alegra o dia inteiro.
Este amor, que me faz suspirar
olhar para a mais bela flor e a ti comparar
caminhar em meio a estrada e o céu admirar
ver a chuva cair e me encantar
Este amor, que traz inspiração
torna cada verso uma doce canção
Este amor, que de doce transformação
leva a você os sentimentos mais puros
do meu a ti entregue coração.
Sorria com o que tem
estarei sempre aqui
Indo e vindo
Jamais posso fazê-la chorar
Flor do meu Jardim
Conta-se que havia uma linda
Mulher que não sabia o que
é o amor.Mas um dia ela viu uma
flor e ela disse este é o meu e
sempre vou meu grande amor.
