Poemas de Filosofia
As crianças já nascem conhecendo o mundo com particular intimidade. Elas apenas procuram, ao tatear as coisas à sua volta, ora engantinhando, ora mal se pondo em pé. Ocorre, por uma infelicidade da natureza humana, que elas têm contato com os adultos e... sua inocência se perde.
Podemos estar nos sentindo solitários, até mesmo estando no meio de uma multidão, mas não quer dizer que somos solitários.
É preciso buscar-se e encontrar-se, apresentar-se para si mesmo, aceitar-se, aprender a gostar da companhia de si mesmo, pois desta não temos como fugir, a não ser negando a nós mesmos.
Quando aprendemos a apreciar a companhia que somos para nós mesmos, não temos mais tanta necessidade de procurar companhias externas, ou pelo menos delas não nos tornamos dependentes, e nem escravos.
É preciso se permitir conhecer para além do que já conhece de si e do mundo, numa busca em revelar a si mesmo tal como se é de fato, não passando a vida sendo somente sombra dos outros.
Muitas vezes, depois de um certo tempo, descobrimos que a melhor parte do nosso relacionamento se deu a partir do momento em que ele terminou.
Se de fato quisermos limpar nosso país da sujeira da corrupção e injustiça, precisamos começar lavando nossa própria Alma a esse respeito.
De repente o tempo nos revela que o entre nós nada acabou, apenas se fortaleceu, ampliou e se renovou.
Ao julgarmos o outro podemos estar colocando em evidência apenas nossas próprias limitações, intolerância diante do diferente ou prepotência sobre o que é muito maior que nós mesmos para que possamos compreender.
O melhor caminho para sentirmos felicidade e prazer não é buscando para nós, mas proporcionando ao outro.
O desempenho de um vereador, deputado ou senador não deve ser medido somente pelos projetos que ele apresentou e foram aprovados, mas principalmente pela sua interferência nas pautas alheias.