Poemas de Fernando Pessoa -Salazar
"Incondicional é o jeito de amar não o amor, o amor é pidão você lhe dá a mão e ele quer seu coração".
“A vida é como uma fruta na árvore”
Todo s os dias você vai conferir se está pronta para ser colhida, porém o dia que você se esquece de ir a encontra caída ou pendente, para sua surpresa constata que ainda pode ser consumida e as sementes estão prontas.
O que quer que aconteça amanhã, nós tivemos o hoje e isso nunca será apagado, por que sempre estará em pensamentos.
Um dia iremos acordar e ver a simplicidade que é viver, analisaremos o passado com uma vontade espantosa de querer voltar e fazer tudo de novo; reviver tudo, nem que seja por alguns instantes.
Eu vivo transitando entre o passado e o futuro, é uma sensação tão real que o presente acaba se tornando algo banal.
Amar é um mar de infinitudes, não devemos deixar que pequenas atitudes te mude, e te faça desacreditar do verdadeiro significado de amar.
Pelo fato de ter sempre o mesmo nome, os mesmos olhos e o mesmo nariz, não quer dizer que eu seja sempre a mesma mulher.
Oh, onde esta Romeu?...Quieto, perdi eu mesmo, não estou aqui e não sou Romeu. (Ato I, Scena I)" “Romeu, Romeu? Por que és Romeu? Renega teu pai e abdica de teu nome; ou se não o quiseres, jura me amar e não serei mais um Capuleto (...) Teu nome apenas é meu inimigo. Tu não és um Montecchio, és tu mesmo (...) Ó! Sê algum outro nome! O que há num nome? O que chamamos uma rosa teria o mesmo perfume sob outro nome (...). Romeu, renuncia a teu nome; e em lugar deste nome, que não faz parte de ti, toma-me toda!
Quem é aquela dama, que dá a mão ao cavalheiro agora? Ah, ela ensina as luzes a brilhar! Parece pender da face da noite como um brinco precioso da orelha de um etíope! Ela é bela demais pra ser amada e pura demais pra esse mundo! Como uma pomba branca entre corvos, ela surge em meio às amigas. Ao final da dança, tentarei tocar sua mão, pra assim purificar a minha. Meu coração amou até agora? Não, juram meus olhos. Até esta noite eu não conhecia a verdadeira beleza.
Mas qual luz abre a sombra deste balcão? Eis o oriente é Julieta, e o sol! Oh, e a minha mulher e o meu amor!
(Ma quale luce apre l'ombra da quel balcone? ecco l'oriente. E Jiulietta, é il sole, oh, é la mia donna, é il mio amore! Atto II, Scena II
Só tirar fotografias transforma-nos em meros observadores, excluindo-nos automaticamente do momento.
Você deve cultivar a ideia de que um guerreiro não precisa de nada. Diz que precisa de ajuda. Ajuda pra quê? Você tem tudo o que é preciso para a viagem extravagante que é a sua vida.
As pessoas morrem de senso comum, um momento de cada vez. A vida é um momento, não existe outra vida, faça-a queimar sempre com a chama mais quente.
O amor procura o amor como o estudante que para a escola corre:num instante.Mas,ao se afastar dele,o amor parece que se transforma em colegial refece.
Um Guerreiro é um caçador. Calcula tudo. Isso é controle. Mas, uma vez terminado seus cálculos, ele age. Entrega-se. Isso é abandono. Um Guerreiro não é uma folha ?ercê do vento. Ninguém pode empurrá-lo; ninguém pode obrigá-lo a fazer coisas contra si mesmo ou contra o que ele acha certo. Um Guerreiro está preparado para sobreviver, e ele sobrevive da melhor maneira possível.
Procure conhecer-se, por si próprio. Não permita que outros façam seu caminho por você. É sua estrada, e somente sua. Outros podem andar ao seu lado, mas ninguém pode andar por você.
