Poemas de Erico Verissimo 1910 a 9
Olhar para o céu e não ver estrelas é como olhar para o mar e não ver a água. A beleza está sempre ao alcance dos atentos olhos humanos.
Usava vermelho, mas, todos diziam que era rosa. Ninguém ligava para as cores, preferiam as flores. E quem poderia negar que as rosas também são vermelhas?
Que trágico seria não acreditar no que se diz nem no que se faz, no entanto, quantos amantes da tragédia não existem por aí?
Tão logo longe dela estiver e de minha morada parta sem despedida, dê o amor que por ela outorguei a(deus).
Invisível percurso de lágrimas em seu rosto selado por um antigo tratado de paz para consigo (irrevogável!).
As melhores oportunidades sempre estarão entranhadas nas maiores dificuldades. Enfrente-as confiante e vencerás.
(© J. M. Jardim - Lei 9610/98)
Adultos têm essa mania de dizer que o mundo da criança é fantasia, mas, o homem que não for capaz de imaginar nem o nada poderá criar algum dia.
Aqueles que sonham à noite nos empoeirados recessos de suas mentes, ao acordar de dia descobrem que tudo foi em vão. Mas os sonhadores diurnos são homens perigosos, porque sonham com os olhos abertos para tornar os sonhos possíveis. Isto eu fiz.
Sinto saudades de caminhos, que percorri no passado e que se tornaram caminhos perfeitos, onde não restaram mágoas, nem rancor e muito menos tristeza.Vivencio os caminhos passados e vejo que restaram doces lembranças dos rostos, que nos acompanharam nas andanças por caminhos, que foram reais, de uma realidade equidistante, mas muito presente em minha mente.
Fiz um acordo com o tempo, combinei com ele, pois vai fazer frio por esses dias. Pedi para que ele passe bem devagar e me deixe ver os ipês, que ainda estão floridos, neste final de outono. Que ele me deixe admirar as flores de maio
Hoje vou me despedir do Outono. Quero muitas flores, na porta de entrada, muitas flores, para que a porta de entrada fique toda colorida, colorindo o meu umbral.
Quero ver flores pela casa toda, enfeitando cada canto, perfumando cada cômodo, enchendo minha alma de alegria, para que eu possa enfrentar o inverno, que se aproxima.
Andei ouvindo a voz do tempo, contando-me coisas antigas, como se ele tivesse retrocedido. E eu, buscando lá atrás, dentro dos sonhos, o que realmente me interessa...
Que o tempo, este senhor que tudo pode, me permita, não me prender ao tempo, para não confundir, achando que a felicidade ficou para trás.
Apesar da cor cinza, que vem com o inverno, a tristeza não terá oportunidade de entrar, terá que ir embora com essa mania, que ela tem, de sujar tudo de cinza, pisando em silêncio, amassando com seus pés pesados as alegrias, pois o outono só deixou alegria e a saudade, vai ficar!
Mal fecharia os olhos, imaginar-me-ia em lugares distantes. Países, onde há castelos, jardins encantados, pássaros falantes a me indicarem o caminho. Nos meus sonhos, tudo seriam possibilidades, tudo seria permitido...
(Marilina Baccarat de Almeida Leão)
É possível ouvir as palavras que o coração murmura, gosto de ouvir essas palavras. Olho no espelho e me vejo. Não consigo fugir de mim mesma. Descubro algumas de minhas qualidades, de meus talentos, de meus dons...
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