Poemas de Erico Verissimo 1910 a 9
Nossa história não acabou!
Nosso amor é Imortal...Amor de vidas passadas
Um amor infinito, amor de toda vida...
Um amor pra uma vida inteira com certeza
um encontro de almas... Um amor pra toda a vida
Suas atitudes não abala meus sentimentos
Você sempre será o amor de todas as minhas vidas!
Shirlei Miriam de Souza
O Nosso Amor é Imortal
Amor de minha vida!
O mundo da voltas,
E um dia desse a gente
se encontra!
A distância não nos separa!
SENSATEZ
Não é sensato prender-te na alma,
Nem nos meus sonhos ou pensamentos,
Se não queres mais estar comigo,
Se não desejas mais estar em mim.
Tudo pertence ao infinito:
O amor e também a dor.
Mas se o amor vai embora
A dor chora, mas tem que ficar.
LEITURA DE MIM
Leia-me
na escadaria de um palácio...
Leia-me
na ladeira de uma palhoça,
ao entardecer, a qualquer hora!
Será a mesma coisa andar de salto
ou de sandálias;
porém é mais difícil descer.
Mas leia-me nas entrelinhas da minha vida.
Saiba-me ler, em qualquer lugar,
onde talvez eu nunca venha passar.
Mas leia-me!
O REAL E O ARTIFICIAL
Ninguém nunca me ofereceu
Uma flor de verdade.
Na minha imaturidade
Eu sei decifrar o que é real
E fenece com o vento,
Mas também o que é artificial
E se deteriora com o tempo.
O TEMPO E AS BORBOLETAS
A distância te leva de mim
O tempo da distância tem asas
Mas não como as borboletas
Que retornam após dormir em seus casulos:
Outras borboletas, irreconhecíveis!
A distância nunca será apenas um adormecer
nos casulos, é sonhar com outras asas
onde possam pousar juntas.
Eterna infância
que me segue pelos caminhos...
A brancura das margaridas se foi...
Na calidez da pele há sulcos.
Outras flores perfumam,
E ainda os lábios sorriem!
Porém, a brancura
das margaridas se foi...
e a pureza do coração.
J.O
NOVO DESENHO
Não são meus olhos que choram,
é a primavera que não mais perfuma.
Não são meus lábios
que não mais sorriem,
é o novo desenho do arquiteto tempo!
Esculpiu-os assim,
VA GA RO SA MEN TE!
Um rosto não se transforma, muda-se
a expressão diante do mutável exterior.
É o novo do arquiteto tempo!]
18/02/04
RETRATO NO TEMPO
Vejo-te amor antigo:
Fotografia na moldura;
nem tempo ou eternidade desfará.
E quando as horas passarem.
Longas... Silenciosas
no mundo exterior,
envelhecendo nossas noites sem luar;
os lábios e os beijos.
Tu estarás: intacto... Estático:
O mesmo riso, o mesmo rosto.
E abraçarei teu retrato
como se assim pudesse conter-te
eternamente, por entre os braços.
A ETERNIDADE
A eternidade
não é a soma de infinitos anos.
Pode ser alguns dias, horas ou minutos.
Depende o que se quer
e o desejo com que se busca.
A angústia da espera é a eternidade.
A FORÇA DE UM SONHO
Era um rebento frágil...
Mas um dia ele viu
as flores das cerejeiras:
tão lindas! E quis perfumar
e quis florir.
Era um rebento estéril...
Nem tinha folhas
Nem tinha vida.
Dormiu e sonhou ser
ao menos uma solitária flor
mas que tivesse cor.
Amanheceu abotoado de pomos
exalando o suave perfume das cerejeiras.
CAVALGADA
Meu amor é um eterno cavalgar.
Cavalgar a paisagem tigresa
do teu olhar.
Os caminhos íngremes e bucólicos:
teu corpo a desnudar-se.
Pudera!
Eu quisera
Nesse eterno cavalgar,
Feliz, em sua boca, um beijo pousar.
Linda é a vida
que se abriga numa enorme barriga!
Linda é a vida
de mãos dadas, nos parques
na lida... afora na vida!
Linda é a vida!
Nos olhos tristes d’alma ferida...
No vagar sozinho,
ainda assim de lábios risonhos
por qualquer caminho...
Linda é a vida no compasso dos passos:
apressados ou lentos em busca de sonhos!
Linda é a vida, na lida: a vida!
INFÂNCIA...
Música que entretemos a ouvir.
Tela que passa pintada de nenúfares
diante dos olhos. Mas passa silenciosa,
coroada de nuvens; ferindo...
Não podemos segui-la.
Estáticos, envelhecemos.
ANTÍTESE
Invejo a beleza das flores
e também a dureza das pedras.
As flores perfumam,
mas frágeis esvaem-se,
as pedras não têm essência
porém, são pedras.
VOZ FANTASMAGÓRICA
Minha voz gritou tão alto.
Mas eras feito de pedra
não podias me ouvir.
Eu tinha uma linda canção
feito orvalho a cair nas folhas.
E dizia: Ama-me! Ama-me!
Quem sabe um dia eu já nem cante,
mas ouças a canção sussurrada
a murmurar em seus ouvidos:
__Ama-me! Ama-me!
Ou, ainda quando ouvires o ruído
d’orvalho a cair nas folhas,
poderá lembrar da minha voz
que um dia gritou tão forte,
desesperadamente:
__Ama-me! Ama-me!
Docemente, fantasmagoricamente,
nas noites frias, em seus ouvidos de pedra.
CANÇÕES AOS VENTOS
Canto! Canto para o teu amor...
Ele já se foi, mas permanece em mim.
Deixei-me no ventre, alvo ventre do tempo
que se transformou em rosto e corpo de mulher.
Mas nada é eterno...
Ouve! Lá fora cantam liricamente.
Faz-me lembrar teus beijos, Faz-me lembrar ternura!
É tarde... E as tardes trazem lembranças!
Ainda que ninguém nos ventos vejam canções,
te sinto voltando nas melodias das leves brisas
que lá fora cantam liricamente.
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