Poemas de Erico Verissimo 1910 a 8
Ecos do Atraso
A estrada não tem piedade de quem tenta recuperar, em minutos, o tempo que se perdeu no espelho da vaidade.
A pressa nasce do tempo mal planejado, o perigo cresce no pé acelerado.
Quem vive correndo contra os ponteiros, faz do tempo seu oponente,
do volante, arma potente, e da pressa, tragédia iminente.
Mas o imprevisto — esse que todos culpam — só vira rotina onde falta disciplina.
Porque sair com tempo é sabedoria,
e estar vivo é sempre mais urgente
do que chegar na hora.
Não é no volante que se compensa o relógio. A velocidade no asfalto é convite ao velório.
Quando a Revolta Vira Produto
Há uma incoerência gritante — e, muitas vezes, conveniente — nos discursos anticapitalistas que florescem dentro do próprio capitalismo. Militantes e ativistas que dizem combater o sistema usam plataformas como YouTube, Instagram e TikTok para monetizar suas críticas. Vestem-se de resistência, mas atuam dentro da lógica capitalista, lucrando com curtidas, visualizações e parcerias.
O que deveria ser luta virou negócio. O ativismo virou produto. E muitos militantes se tornaram marcas pessoais, embalando a indignação em discursos vendáveis, com engajamento calculado e lucros constantes — exatamente como o mercado gosta.
A pergunta que permanece é direta e incômoda:
Se são genuinamente contra o capitalismo, por que aceitam os frutos do sistema?
A autenticidade exigiria renúncia — abrir mão dos ganhos gerados por aquilo que se critica. Mas coerência ética é artigo raro.
Todas as estruturas sociais, econômicas e culturais são frutos históricos de relações humanas dinâmicas, moldadas por interesses, necessidades e contextos coletivos. Envolvem a participação — ativa ou passiva — de indivíduos e grupos diversos, de diferentes gêneros, classes e origens, que influenciam e são influenciados.
Patriarcado, capitalismo e neoliberalismo surgiram e se desenvolveram a partir dessas complexas interações sociais.
Compreender essa complexidade evita reducionismos e discursos simplistas — como culpar apenas o patriarcado — e abre espaço para uma visão integrativa que reconhece a responsabilidade coletiva.
Em vez de jogos políticos que buscam inimigos estratégicos, promover diálogos profundos e produtivos é o caminho para questionar e reformular as lógicas que sustentam essas estruturas.
Hoje completa exatos 150 dias, meu amor!
150 dias que você chegou pra completar a nossa família.
150 dias de um amor incondicional!
150 dias em que abdico de mim para cuidar de você — e se você quer saber, não me arrependo nem um pouco disso.
Um dia, eu pedi pra Deus alguém que eu amasse com todo o meu coração…
E Ele, com toda bondade, me enviou você.
Se eu tivesse mais 10 vidas, pediria somente para ser sua mãe em todas elas.
Eu amo você.
Amo ser sua mãe, amo cuidar de você, amo até as noites sem dormir, as madrugadas acordadas e os chorinhos que só uma mãe sabe decifrar…
Eu te amo, meu filho, minha dádiva.
Urnas funerárias não rendem votos, por isso os cemitérios, em geral, seguem abandonados pelo poder público.
Benê Morais
Reconhecer quem se é não é chegar a um destino: é percorrer um labirinto de nuances. Somos feitos de claros e escuros, mas, sobretudo, de tons de cinza: essa cor que carrega a sabedoria dos opostos. O cinza não é ausência de cor: é o encontro delas. Ele é o lugar onde o preto e o branco deixam de brigar e começam a coexistir.
Assim é o processo de se reconhecer: um equilíbrio frágil entre extremos. Há dias em que somos luz intensa, outros em que nos sentimos pura sombra. Mas é no meio-termo, no espaço do cinza, que o eu verdadeiro repousa: não o eu que o mundo espera, nem o que criamos para agradar, mas aquele que respira quando cessamos a necessidade de ser algo definitivo.
E então percebemos que cada gesto, por menor que pareça, ecoa além de nós. Como no efeito borboleta: um simples bater de asas, uma escolha íntima, um pensamento cultivado, uma palavra dita ou calada, pode alterar a corrente do tempo. Nada é tão pequeno a ponto de não transformar.
Reconhecer-se é aceitar esse poder sutil: entender que cada fragmento de nós, cada tom que carregamos, influencia o mundo ao redor. Somos cinza, mas somos também vento que move. Um suspiro interno pode gerar uma tempestade de mudança lá fora.
Por isso, quando finalmente nos olhamos com honestidade, vemos que não somos apenas indivíduos isolados, mas parte de um grande tecido que vibra com cada batida do nosso ser. E ao aceitar o cinza em nós, ao acolher a complexidade de quem somos, libertamos o bater de asas que pode mudar tudo.
Porque autoconhecimento não é apenas sobre encontrar respostas: é sobre perceber que somos, nós mesmos, uma pergunta.
A Inteligência Artificial (IA) tem sua vozes, mas a sua é única. Seja autêntico, isso é raro e precioso.
Benê Morais
O coro e o desaforo do moço fazem parte da idade, mas não podem ser soltos ao gosto.
Exigem um esboço — de limites, de rumo, de estrada —, pois sem norte, a juventude se perde na própria pisada.
Cabe ao adulto, com firmeza, tato e sabedoria, ser guia, para que o impulso não vire ruína; sem freio, a juventude se atropela na própria sina.
Nem tudo precisa ser dito.
Nem todo gesto precisa defesa.
Nem toda ação pede explicação.
Às vezes, basta fazer — e deixar que o tempo cuide do entendimento.
Nem sempre vale responder, defender ou esclarecer — às vezes, basta fazer.
O tempo acalma, o gesto fala, e o outro talvez só precise de tempo para compreender.
O público invade o privado, e o privado transborda no público — a fronteira se apaga, a vaidade se propaga.
Perde-se o abrigo, dilui-se o limite: a autonomia cede à patrulha social, a família se dobra ao discurso oficial.
A mercantilização do eu faz da autenticidade uma raridade, transforma a intimidade em produto e reduz a privacidade a luxo esquecido.
Deus que a cada dia possamos ver teus milgares em nossas vidas. Abra nossos olhos para ver os teus milagres. Bom dia na paz de Senhor.
Uma saudade que invade
de verdade
por uma geração
você ultrapassa meu coração
sinto uma emoção
de um dia ter
Compartilhado os melhores
momentos da minha vida.
Quem se prende ao vazio
tem muito o que aprender.
Deve deixar de ser coração duro
para ser natureza.
Mamãe Foi Embora !
Mamãe foi embora !
Mamãe foi embora ! ( Bis ).
Mamãe foi !
Nem olhou pra trás !
Me abandonou ! ( Bis ).
Mamãe foi embora !
Nem se importou !
Nem toda noite de sexta-feira é de alegria, nem toda tarde de domingo é de melancolia.
Aproveite o dia!
Na era dos excessos, paquerar uma mulher pode nos custar processos.
“cautela e caldo de galinha não fazem mal a ninguém."
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