Poemas de Erico Verissimo 1910 a 8
Um desejar
De todo os meus desejos, está na fertilidade do amor, que me faz querer tanto viver e ser vivido.
versoverso.
substantivo de todos os gêneros.
1. experiência sensível que integra os mundos real e virtual, e os caminhos entre eles. 2. ambiente imersivo construído por meio de diversas sensibilidades e sentidos. 3. a involução utópica do metaverso, que permite a interação pela interação, o avatar pelos olhos de quem vê, a realidade aumentada pelo olho nu. 4. onde eu sou eu, ele, ele e você, você.
Não tem cor, aquele que já teve todas as cores;
Não tem sexo, aquele que já teve todos os sexos;
Não tem religião, aquele que já teve todas as religiões...
Não tem nome aquele que já teve todos os nomes!
Eu leio corações
Por isto me confundi
E achei que o mundo
era feio
triste
medonho!
Foi quando te encontrei
E descobri
Havia esperança pra mim
e para o mundo!
Pode ser que eu morra
Em um dia qualquer
Antes ou depois do café,
Mas esse dia será parecido
Com outro dia, por certo vivido
Em que acordarão vendo as notícias...
E dirão: É... hoje o dia amanheceu triste
Até o céu está de cinza nevoento.
Sem essa de dizer que ele, o céu
Ganhou mais uma estrela,
Você nunca poderá vê-la
(Todas estarão misturadas)
Luminosa ou escurecida, esquecida...
Em um desenho qualquer...
Talvez será lembrada apenas
Como uma história contada
Cheio de sua inglórias,
a vida não é mesmo glória.
Perdoem-me os mortais
Que ainda vivem de esperanças vãs
Tentando pincelar na tela um amanhã.
Pode ser que ele existirá, pode ser que não.
Vivendo ao esmo da criação.
Tão perto de mim!
A tua energia supera o meu entendimento,
o teu querer confunde o meu vazio, desperta o que não consigo dominar,
provocas uma sensação gostosa de paz em mim e ela flerta constantemente com a saudade.
entre a razão vivem as promessas e as emoções
num coração aberto a renovação se aproxima galopante.
Quinta e sexta-feira!
Peço perdões desavergonhados.
Mas é na noite de sábado.
O momento dos enamorados.
Desde tenra idade que o som de um piano me encanta, seduz e acalma.
Há dias, num sonho, tive a revelação de tão gozosa predileção:
- Noutra vida, eu fui um homem de forja que batia ferozmente no ferro quente com o martelo em ritmo compassado na bigorna feita instrumento, como se estivesse a matraquear com os dedos calosos e inchados no suave teclado de um piano desafinado.
AQUELES QUE SENTEM
Aqueles que sentem
Sentem um olhar
Sentem um sorriso
Sentem a dor
A dor de não compreender os que não sentem
Aqueles que sentem
Carregam o sorriso no olhar
Na intenção
Aqueles que sentem
Não sentem o mundo nas mãos perceptível
Mas vivem no invisível
No mundo do coração
(C.F.S)
ATÉ AMANHÃ CAMARADA NOITE
Preso, que nem animais de circos
Em gaiolas sem horizontes
De ferros que cortam de tão frios
Que regelam corpos e mãos
Como águas gélidas das fontes
E matam de fome nos montes
O poeta eremita dos chãos.
Um dia, ele vai quebrar as correntes
Do mal da maldita união
Em que o afundaram na ilusão
De vidas coloridas, tão diferentes.
E quando as grades estalarem
Por força do seu querer,
As águas da revolta soltarem
Os gritos do seu sofrer
Ele vai querer dizer à noite
Do seu acoite:
Até já,
Até amanhã,
Camarada noite!
(Carlos De Castro, in Outeiro de Pena, 23-06-2022)
Pra todo ‘game over’, existe um ‘play again’. O nome disso é VIDA.
Desafie-se um pouco mais a cada DIA. O nome disso é SUPERAÇÃO.
Se você acha que o tempo voa, trate de ser o piloto. O nome disso é PRODUTIVIDADE.
Faça o que é certo, não o que é fácil. O nome disso é ÉTICA e FOCO!
O Princípio é primário, simples e infantil, mas não há nada mais Eficaz e Devastador.
Primeiro os divido, para que briguem entre si e não me vejam, depois, enfraquecidos, os abato e pego seus louros.
Assim os tornos eternos imbecis ao belo prazer.
O Silêncio Das Pessoas Tem Vários Significados. Incrível Como A Vida Nos Ensina Tantas Coisas. O Silêncio Pode Ser:
Uma Resposta
Uma Dúvida
Algo Incerto
Um Medo
Uma Sabedoria
Um Mistério
Suspense
Um Psicopata
Um NÃO
As Vezes Demoro Pra Entender As Mensagens Das Pessoas.
O VAGABUNDO DAS FOLHAS CAÍDAS
Ando perdido há tanto tempo
Na noite de um amarelo profundo,
Quase cego
Sem meu ego,
Que fará o do mundo.
Sou no tempo, um vagabundo
De olhar iracundo,
E de sonhos quase igual
Vestindo roupa de gente
Mas sempre nu,
Tão diferente
No ser e na mente
Infelizmente desigual.
Mundo, não leves a mal
A distorção dos sentidos
Porque há acessos proibidos
Nesta vida de mortal.
Desejo tanto ser esquecido
Por mim,
Mesmo sem ter ainda vivido
O meio do princípio do fim.
(Carlos De Castro, in Porto, 25-06-2022)
É na silenciosa, obscura e
sombria pausa de
minh'alma,onde eu
busco aluz, eencontro a
minhapaz interior.
Eu não queria que houvessem construções...
Casas ou ruas pavimentadas
eu não queria!
Eu queria que fosse tudo árvore
E que morássemos na árvore...
Queria que o mundo fosse mato!
Que só ficassem de pé
os museus
os teatros
as bibliotecas públicas
os templos religiosos que pregassem o amor e a caridade...
E as casas de chocolate!
QUANDO AS HIENAS CHAMAVAM MAMÃ E PAPÁ AOS URSOS
Nasceram com semblante de predadores
Tão engraçados na sua graça
De hierarquias de carapaça,
Tais lacaios do mundo devoradores.
Sempre, por demais bajuladores
Dos que vendem a alma ao diabo,
Engraxadores de botas e ladrões de rabo,
Quadrúpedes homens e algozes mores.
Dormem de dia; atacam pelo escuro
Em bandos de covardes avejões,
Escondem a fronha em panos de esconjuro.
Eis as hienas malcheirosas como caixões
Que encerram a podridão do impuro;
Serão elas, lambedoras de ursos, o futuro!
(Carlos De Castro, in Torre Velha, 26-06-2022)
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