Poemas de Dor
E quando chorar já não adianta,
Quando a dor parece ser maior que tudo,
Quando os pensamentos são confusos,
Quando ninguém me entende,
Quando as lágrimas já não lavam minha dor,
Me escondo em cicatrizes e marcas profundas
Que habitam em meu corpo...
Sonolento"
Em um dia de verão te beijei
e todo meu amor te pertenceu
no lugar dá dor, alegria e
um calmo e leve motivo pra sorrir e
mais uma vez te ter em meus braços é
intensamente bom, por duas eternidades
nunca mais vou te largar,
fica comigo e não me deixa..
Ah meu bem,
lhe compreendo mais que ninguém
Passo minhas asas sobre tua cabeça
e sugo toda dor que já sentiu.
Vago sobre o bosque das almas
pra achar a luz e te ofertar...
pelo teu bem, pela tua paz.
Você merece o universo em um vaso
repleto de flores coloridas.
Você merece se banhar
em um lago de estrelas infinito,
tão vasto quanto teu sorriso
Ser fisgada por um estrela cadente
e flutuar pro céu,
onde pertence.
Lá não tem maldade nem julgamentos
é tão perfeito
que não existe.
Mas é sua cara.
FIGUEIRA DA VIDA
Eu nada sou, para lá desta dor
Recolho os pedaços, fio das lembranças
Gritos na alma dos meus contos
Que são quadras de amor, de dor
Recomeço na figueira da vida
Já não tenho tempo para ilusões
Sei que a figueira que plantei
Olha-me entre as ramagens das suas folhas
Observa-me nesta minha quietude
Quietude onde agradeço todas as decepções
Em cada dificuldade e nos tombos dados
Que tive ao longo da minha vida
Sei que a figueira que plantei
Alberga agora um ninho de pássaros
Que as folhas veem-me entre os livros
Desfolham-se nas asas em lágrimas de pedra
Resguardo sem destino de sol e chuva
Envolto de nevoeiro nas palavras
Orvalho nos lábios das folhas da figueira
Que plantei com o recomeço sem ilusões.
Há Sintonia.
No encaixe do nosso amor.
Um amor que me acalma .
Que não me traz dor.
Vejo leveza
Em seu semblante.
Porque nosso amor
nos une.
Nunca estamos distantes .
______Sophia Vargas
A DOR DO AMOR
Quem dera meu amor, se eu não a amasse tanto!
E eu não carregasse esta dor que invade meu peito.
E todas as noites eu não cairia em pranto,
E de dor e saudades, eu não molharia meu leito.
Quem dera, tivesse eu o dom de esquecer tua existência,
E pudesse eu ter paz nem que fosse por um segundo.
Eu não sofreria tanto, meu amor, esta tua ausência.
Ou pudesse eu, me ver vivendo em outro mundo.
Mas mesmo que tudo isto, viesse assim a acontecer,
Jamais eu poderia meu amor, sem o teu amor viver,
Porque eu te amo, a amo demais, como se fosse um louco.
Pois que sem você, que já é parte integrante do meu ser,
Aprendi, com esta sua ausência e com este meu sofrer,
Que tu és tudo, a quem para ti, ainda pode ser, tão pouco!
A EXPECTATIVA DA DOR É MUITO PIOR QUE A PRÓPRIA DOR!
Muitas vezes, diante da PERSPECTIVA de enfrentarmos uma POSSÍVEL situação desfavorável, criamos em nosso cotidiano um ambiente pesado, extremamente sofrido, comemos mal, dormimos mal, sofremos de gastrite, palpitação cardíaca, ficamos de mal com a vida, afastamos os entes queridos com nosso azedume...
Assemelha-se ao SOFRIMENTO PREMEDITADO quando marcamos uma consulta em um dentista, passamos os dias sofrendo uma possível dor e, ao sentarmos na cadeira, uma xilocaína e uma anestesia interrompem toda a expectativa ruim!
EMOÇÃO e RAZÃO precisam ser trabalhadas para ficarem EQUILIBRADAS, sofremos ANTECIPADAMENTE, muitas vezes, por algo que JAMAIS IRÁ SE CONCRETIZAR!
A dor.
Quando ainda não a entendemos, ela nos dilacera.
Mas quando finalmente conseguimos entende-la, a dor só nos aperfeiçoa!
Amor Mãe Amor
Uma rocha inquebrável
Suportou a dor que traz a vida
Deu seu melhor e mais um pouco
Ao filho e a filha
Uma boa esposa
E verdadeira amiga ao Pai
É uma previa
De tão grande Amor
Que de nosso grande Pai
Que jamais eu me esqueço
Te agradeço ao nosso Pai
Por tua luz.
As lagrimas caem para aliviar a ador
As lagrimas caem para mostrar quem tem dor
As lagrimas caem como fogo derrete o ferro
As lagrimas caem para cicatrizar a ferida
As lagrimas caem pela esperança da saída da dor
As lagrimas caem pela gratidão de sentir as lágrimas
FOLHA EM BRANCA
Rabisquei as palavras
Cobertas de tanta dor
Numa folha branca vazia
Onde abusei das letras
Num pedaço de papel velho
Escrevi desabafos de mim
Despidos de amor
Perdi-me na estrada
A tua procura
Desesperei quase morri
Reneguei-me
E afastei-te de mim
Agora guardo dentro de mim
Todas as dores, todos os gritos
Rasgados no silêncio da madrugada
Que dilacera por dentro o peito a alma.
Talvez eu não volte amanhã,
vou me sem dor, deixo um pouco
de carinho e amor.
Se alguma coisa termina, outra começa
vou com esperança e sem pressa.
Levo decepção, mas levo muitos
amigos no coração.
Algumas promessas vazias,
de pessoa frias.
Mas levo lealdade de
pessoas de verdade.
Levo um pouco de ti
deixo um pouco de mim
para te lembrar no fim.
Indo com determinação
que a vida me ensinou uma lição.
Na pobreza todos somem
na fartura todos comem
Parto com a cabeça erguida
sempre fui parceiro na subida e na decida
Mas levo nessa jornada,
nessa nova caminhada,
uma pessoa comigo,
o meu Deus um grande amigo!
Sergio Fornasari
A gente pensa que não vai superar.
A dor maltrata, o amor-próprio abandona.
O coração sofre com cada plano desfeito,
Sofre mais pelo que deixou de acontecer
do que pelo que aconteceu.
O amor acabou, antes das viagens e depois dos filhos. Por vários dias, são dores, as minhas viraram anos, segundos viraram séculos.
Solidão vira companhia.
Parece que não tem fim. Mas um dia, um belo dia,
não importa se está sol ou se chove forte lá fora.
Dentro tudo se ajeita, os planos voltam
a ser feitos, a dor abre espaço para as alegrias,
E a gente supera. Lindamente. Ainda bem.
OBSERVO-TE COMO GOSTO
Velas por mim nas horas amargas de dor
Adoçando os meus dias das tempestades
Das lágrimas ficamos no silêncio tão nosso
Oiço a tua voz rouca que murmura ao ouvido
No toque das memórias da minha pele na tua
Que o tempo nunca conseguirá sequer apagar
De tantas primaveras que já nos enriqueceram
No teu rosto o brilho dos teus olhos nos meus
Temperamos a nossas bocas de frutos exóticos
Onde pernoitas com a tua mão nos meus cabelos
Como eu gosto de observar-te enquanto dormes
Os meus olhos ficam embriagados de tanto amor
As minhas mãos percorreram o teu corpo a tua pele
Enquanto dormes, o meu coração voa ao teu redor
- E quando partes, deixas bocadinhos de ti em mim.
Não se demore na dor
Vez ou outra
Quem sabe sempre
Sorria
Vista-se de alegria
Abrace o amor
Yara Alves
É...
Eis que de imperfeito se fez esse bobo ser rarefeito de amor, é que de tanta dor que já sentiu... Hoje me desponta ser esse idiota amador, que acha que conhece o amor e que sempre se da mal.
Eu cansei de procurar em alguém... Aquela pessoa que sempre quis, eu até quis... Mas por motivos banais nao deu certo, é que se fez do incerto, certeza real e verdadeira...
É que mentiras não enchem corações e sim esvaziam eles... Eu me sinto mal por ela estar mal, mas eu também Estou.
Só que a diferença é que eu me dei pra ela por inteiro e ela também, só que errou em fazer aquilo que ninguém deveria ousar fazer, enganar meus olhos...
Meu pequenos e bobos olhos, se perderam naquela silhueta que não é dela, mas sim de alguém... Que está por ai,sem saber que tivera um louco apaixonado por aquele olhar.
É triste pensar que como um suspiro, aquele amor, você terá que deixar...
É triste pensar em voltar ficar sozinho...
Na verdade sempre esteve sozinho... E isso doi.
Azar na sorte e sorte no azar...
Como um galho que está ali jogado pelo ar...
Está meu coração a tentar te encontrar...
Adeus, são minhas fúteis e sinceras palavras...
Que me doem, muito...
Mais eu já superei coisas deste tipo, pode ficar tranquila...
Só que demora pra concertar um coração, e com o tempo fica mais fácil...
Porque aquele que antes detinha de tanto tamanho, hoje se fizera pequeno...
Pequeno, e demorará para transbordar tanto amor, já que dele a dor... Se fez amiga.
Dor da palidez
... Sempre ousas a chuva,
retornar por um enlaçado,
tempo triste e opaco,
Mor vingas meu descaso...
... Síntese tão pura,
foto embriaga flor púrpura,
se vais a injusta cura,
morte se alegrais na sepultura...
... Se meu ão apequena-se e fura,
esse corte ao verão juras,
na primavera florear as curas,
dessa insônia que enclausuras...
Nunca para doer
por mais que implore
a dor me consome,
cala me na escuridão
tantos pensares
últimos peros do meu coração
terrível desperdício
nos túmulos solidão da alma.
Usura natural
Por que chorar o leite derramado?
Para conservar a dor ao seu lado?
Tudo aqui tornar-se-á: passado!
Olhe ao pomar, onde a planta
nosso olhar e paladar acalanta.
Velho sobejar de linda criança.
O aparente desperdício nos faz
comparar o sacrifício. Não passa
de benigno sobejar, pois, pássaros,
roedores, formigas e outros amores
vão ali se alimentar. Pródiga é a mãe
natureza a dignar-nos tamanha beleza.
Ela nos irá fartar
sem nos deixar faltar.
A preocupação pode ser usura sem causa.
jbcampos
