Poemas de Deuses do Amor
Porque estou ocupada a viver, não tenho tempo para ouvir-vos. Não vos vejo!
Caminho por uma estrada de serenidade. Longe... dos que continuam a querer alcançar-me por atalhos.
Para as vossas palavras me provocarem... teriam de ter língua.
Para que eu voltasse a ser a mesma... teria de ser outra.
Mas hoje seu esta! A que já não alcançam. Já, não!
Pouca coisa quero da superfície. O que procuro, está no interior.
Fundo. Fundo, no âmago de ti.
Como o filão na rocha.
A pepita misturada na areia do rio.
Ela é mulher.
E convive com o medo,
Sofre preconceito,
E busca respeito.
Ela faz, carrega, e cria a cria
Ela é tachada e julgada todo santo dia.
Ela é protagonista dá própria história que sorri,
E nem sempre terá um final feliz.
Ela levanta, anda e canta
Todo dia sonha com a mudança.
Sempre parecendo feliz,
Mas ninguém sabe a sua cicatriz.
A dor de ser mulher,
Se sente na alma, a cada dia que se sai de casa.
A confiança não se tem, vai que virá refém.
Na desigualdade do mundo se mantém.
Buscando seus direitos dá onde não vem.
Do mundo de hoje, só espera empatia.
E se fosse sua mãe ou filha?
No pique dá vida caminha,
Almeja um novo dia,
Superação na vida,
E sonha com a igualdade um dia.
Ela mexe comigo
No olhar, vejo valor,
Na respiração, sinto o afeto,
Nos detalhes, percebo a personalidade,
Na vida, reconheço como um presente,
Acorde…
Faça a sua oração, respire Fé, se encha de gratidão.
Siga em frente sem medo de errar.
O que for por Deus, nada vai atrapalhar.
Terás vitórias e de todo perigo ele te livrará...
Chegaste
Em dia festivo.
Partiste
As lágrimas
sobre meu rosto,
Tal qual espelho
quebrado
Na pele
rasgada
Sangrando.
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Sou eu quem te ama
Uma gota atrás da outra, foi ouvida em meio a escuridão,
Os teus passos foram se afastando, o calor dos teus dedos antes colados nos meus foram se esfriando,
A nossa história é um romance real, vou até o fim na busca de escrever um final feliz,
As duas alianças estão penduradas no meu pescoço, prometo te devolver, eu juro!
Como vou deixar você, se sou eu quem te ama?
POR TI
Por ti eu vivo doidamente
Por entre as vielas e becos da vida
Busco guarida em qualquer sorriso
Que a mim parece seu gosto fremente.
Envolvi a alma de antigas auroras
E nas calmarias da noite quando a vida chora.
Abro a janela em busca de uma sombra.
E de manhã vou em busca de suas passadas nas alfombras.
Nada há, portanto, só na memória.
As penas de te ver saindo a toda hora
É como visões de um pesadelo que se repete.
E choro minhas ilusões perdidas, com que
Sua lembrança tece... Eu também vou indo.
Espere-me! Também estou eu partindo.
JOANA DE OVIEDO - Direitos Reservados
do livro Caminhos na face.
QUIMERA
Nascem as flores nas floreiras
Cheiram os pés de laranjeiras
Breve é a primavera
e da vida a alegria é apenas quimera
Pois logo desce o triste inverno
Na imensidão do frio que à noite tece.
Assim também é o nascer:
As floreiras são o berço que nos acolhe;
E a estação das flores, a juventude.
Enfim tudo é solicitude, é um morrer
Que se faz no úmido frio sepulcral.
BOBAGEM
O tempo vai passando e nos conscientizamos
de que nada é tão importante e tudo não passa de ilusão.
As coisas vão perdendo o seu gosto pueril...
vai deixando de ser importante e necessária...
Deixando de ter aquele gosto de coisas refinadas,
e, de que tudo vai se transformando em mera bobagem.
A POLÍTICA DE CADA UM...
Enquanto utilizarmos a política como desculpa para agredir e humilhar o nosso semelhante, infelizmente, da evolução intelectual, mais ausente e mais distante estaremos, pois a cada xingamento, a cada ataque vil, mostramos quem realmente somos, intolerantes, donos da verdade absoluta e senhores da razão bruta...
Nada demais, pois se de repente alguém notar que fomos brutos em exagero, nos juntaremos aos que comungam da mesma ideia e colocaremos a culpa no fascismo, no comunismo, na religião ou mesmo na ignorância de quem não compactua da mesma intelectualidade absurda.
Digo de forma geral, mas também me refiro ao cidadão da pequena cidade, onde somos vizinhos da mesma realidade, sendo amigos, mas que em tempos de política selvagem, agem como se nunca tiveram alguma amizade, é triste esta realidade, pois faz parte da falta de educação e da intelectualidade...
O que impulsiona uma boa pessoa, por razão política, resolver se mostrar e atacar o outro por pura crueldade?
É a política interior, algo que está dentro de cada um de nós, mas que poucos entendem a sua real finalidade!
A MATURIDADE
‘’Aprendendo sobre a maturidade nos procedimentos de Cristo Jesus ‘’
(Um) - Ele era manso: Falava com voz suave e demonstrava no seu semblante a paz que vinha do seu interior.
(Dois) - Era humilde: Tinha todo o poder em suas mãos, mas nunca usava para esnobar ou humilhar ninguém.
(Três)- Era seguro de si: Conhecia suas fragilidades, mas não deixava ser dominado por elas.
(Quatro)- Conhecia a parte da mente destrutiva do ser humano, por isso suas palavras eram de conselhos e não de punição. Procurando mostrar as pessoas os seus próprios erros.
(Cinco) - Observava mais, e quando falava era com intuito de ensinar. Não focava em coisas banais, procurava sempre abster-se do estresse coletivo.
(Seis) - Tinha um ideal em sua missão, seguia em frente com um caráter firme. Nunca desanimava do seu alvo, sabia o que iria passar, mas nunca sofria por antecipação.
(Sete) - Evitava sempre o esgotamento mental. Não discutia com o seu opressor, muitas das vezes ficava em silencio por que pensava antes de agir. Muitas pessoas tem isso como fraqueza de caráter, mas na verdade a oração do sábio é o silencio.
(Oito) - Sempre soube ser colocar na posição do anonimato. Nunca Almejou os holofotes querendo ser famoso, mesmo com toda a multidão que o seguia.
(Nove)- Nunca reclamou da vida que levou mesmo sendo Deus encarnado. Veio de uma família pobre, passou por varias tribulações mesmo antes de ter nascido, e depois perseguido e morto por causa de invejas. Nunca usou a força e o poder que tinha contra os seus acusadores, mas sempre que podia os mostrava a verdade e a justiça de Deus.
Esses são os exemplos de maturidade que devemos aprender com Cristo Jesus.
A magia da Vida!
⏳01/031956 - É o COMEÇO do meu tempo,
Pequenino e breve intervalo,
entre 🎛️ da Vida e O
início do fim.....🎚️
Ao cair, último Grão do Sopro do Vento.
Geilda Souza de Carvalho
02/07/2019
# D A.Reservados.
A rosa
Uma rosa
ainda que com espinhos
será sempre uma rosa!
Pois é na dor
das picadas
que está
sua essência.
Quem sou...
Eu nasci poesia
e a vida em verso me fragmentou.
Fui flores e também espinhos,
soluços e canções nos caminhos.
Fui prece e desalento.
Palavras de blasfêmias ao vento.
Daquele que me amou fui apenas
a nota da canção que ninguém cantou.
Permita que a morte chegue e lhe encontre vivo, cheio de sonhos e realizações.
O triste será, se ela chegar e lhe encontrar morto em um canto qualquer,
sem esperança e sem fé.
"Bora' viver..
Sabe quando uma pessoa babaca se faz de esperta e perde totalmente a sua credibilidade?
É quando ela mente e depois que descobrem as suas mentiras, as sustenta apenas por orgulho, insiste em uma mentira que ninguém mais acredita.
Aquele que se usa de mentiras pra viver não vive de verdade, vive de aparências!
Vaso Chinês
Estranho mimo aquele vaso! Vi-o,
Casualmente, uma vez, de um perfumado
Contador sobre o mármor luzidio,
Entre um leque e o começo de um bordado.
Fino artista chinês, enamorado,
Nele pusera o coração doentio
Em rubras flores de um sutil lavrado,
Na tinta ardente, de um calor sombrio.
Mas, talvez por contraste à desventura,
Quem o sabe?... de um velho mandarim
Também lá estava a singular figura;
Que arte em pintá-la! a gente acaso vendo-a,
Sentia um não sei quê com aquele chim
De olhos cortados à feição de amêndoa.
Flor de caverna
Fica às vezes em nós um verso a que a ventura
Não é dada jamais de ver a luz do dia;
Fragmento de expressão de ideia fugidia,
Do pélago interior boia na vaga escura.
Sós o ouvimos conosco; à meia voz murmura,
Vindo-nos da consciência a flux, lá da sombria
Profundeza da mente, onde erra e se enfastia,
Cantando, a distrair os ócios da clausura.
Da alma, qual por janela aberta par e par,
Outros livre se vão, voejando cento e cento
Ao sol, à vida, à glória e aplausos. Este não.
Este aí jaz entaipado, este aí jaz a esperar
Morra, volvendo ao nada, – embrião de pensamento
Abafado em si mesmo e em sua escuridão.
