Poemas de Desilusão
A tantos corações partidos ou desiludidos
que me faz não me sentir só.
Mas, só estou no meu quarto
escrevendo versos.
Versos que me fazem lembrar da paixão que sentir por você
que sinto por você...
Não quero esquecer esse sentimento
de se apaixonar.
Mas, quero esquecer esse sentimento
que me faz sentir saudade e dor.
Não dá pra esquecer alguém que te libertou
da prisão invisível que você mesmo o criou.
A voz do silêncio
Meu grito é mudo
Grito enquanto penso,
E grito quando me desiludo
Meu grito é sem voz
Grito em silencio,
E grito quando eu penso em nós
Meu grito é sem socorro
Só grito quando eu penso
E nao penso em levar esporro
Meu grito é sem ajuda
Grito por dentro
Enquanto pensam que eu sou
muda.
Desvendando a Verdade: Além das Ilusões
Vivendo em desilusão, em sonhos distantes,
Falsidades e desespero me rodeiam,
Perdido sem saber o que fazer, o que esperam,
Resta-me aceitar a realidade que permeiam.
Em meio às incertezas, busco compreender,
Encontrar respostas no cerne do meu ser,
Liberar-me dessa vida de ilusões que me aprisiona,
Desvendar a verdade que dentro de mim espera.
Desbravo caminhos desconhecidos,
Na busca por um sentido, uma direção,
Sinto o peso da desilusão, mas persisto,
Pois em minha alma, arde a chama da superação.
Aprendo a acolher a verdade em seu esplendor,
A desvendar as máscaras, a enfrentar os medos,
Encontro força nas minhas próprias profundezas,
E assim, me libertar das ilusões, sem mais segredos.
Golpe e Esperança
Sentimento de frustração
Misturado com desilusão
No país da contra mão
Dos golpistas de plantão
Que roubam sem medo
Sabem que saem ilesos
Piada aqui eu não conto
Povão passado por tonto
Não falo do nosso governo
Porque esse vive enfermo
Faço votos aos desumanos
Que assaltam seus manos
Se somos filhos de Deus
Cadê os irmãos como eu
Caráter e honestidade
Fazem pessoas de verdade
E os de bom coração
Viram sempre atração
Dos golpistas de plantão
Aprendi a não lamentar
Mas raiva sempre me dá
De saber que nada acontecerá
Pior que nem posso reclamar
Cabe a justiça celestial julgar
Porque uma coisa é certa
Deus está de olhos abertos.
A Desilusão..
Desilusão, ó cruel incerteza,
Em mim semeias tua tristeza,
Num labirinto de sombras e enganos,
Perco-me em mim, no peso dos danos.
Ah, desilusão, ferida profunda,
Na alma, fundes tua dor fecunda,
Nas veias corre um rio de lamentos,
Onde vagueiam meus pensamentos.....
Nas palavras que falam ao meu ser,
O vazio de um sonho a morrer.....
Os dias cinzentos, sem cor nem graça,
O desencanto que em mim se enlaça.
São múltiplos "eus" que habitam em mim,
Cada qual sentindo a dor sem fim,
A angústia, a solidão, a desesperança,
Numa luta constante de resistência.
Assim, ó cruel desilusão, enfrento,
Com a caneta na mão, o verso que invento,
E sigo a trilhar, com sonho e coragem,
Na desilusão, um palco de miragem.
Pois em teu manto negro de tristeza,
Há um brilho oculto, uma clareza,
E ao romper da aurora, num novo dia,
A DESILUSÃO FAZ POESIA (...)
luto é transformador
desilude, emudece, empretece
Nos faz pensar, mas no quê?
Uma mistura sem tom
um querer sem dizer
Luto é um desencontro
um trítono intermitente
Um gol por fora da rede
a foto de uma lembrança
um grito de esperança
Luto é o desabrigo da dor
sem certeza e sem saída
surpresa conhecida
do sopro que é a vida
Desilusões ideias de mim
Devastação perfura a alma
Sentir isolado
Loucuras caóticas do ser
Intensidade degusta amargamente
O Existir deprimente
Instante apático
Solicitude de desilusões vazias fez um novo ser.
Desilusão
Destruição extrema
Sentir perverso
Intensidade de consumir o desejo
Desejo nunca realizado
Simples frustração, oculta sensação.
Vamos irmãos dar as mãos para evitar a dor.
A dor vem da divisão e da desilusão não tem União.
Vamos ver adiante da nossa peregrinação .
Terra não! Mundo não!
União Paz Amor Perdão —Sim!
São dádivas do coração!
Não é daqui não!
São meu irmão: — raízes e extensões da nossa FÉ.
Não pertence daqui desse mundão.
Vamos juntos de mãos dadas pedir a união dos cristãos e crer junto para que:— Seja bem vinda a Comunhão.
Anteontem saiu sem rumo à surdina.
Em sua quentura rancou as cortinas,
Desorientada e desiludida,
Nem o abajur apagô.
Na avenida das desilusões
Cabisbaixos seguem os devotos
Recordando com velhas fotos
A fé mantida em falhas previsões.
Da vida
Da vida fazem parte desilusões,
alegrias, tristezas e decepções
coisas que sempre se abrigam junto
aos corações.
Da vida fazem parte amar, sofrer,
dores sentir, e sem que percebamos
ver que parte disso tudo à nossa frente,
sumiu, e nem sentimos.
Da vida fazem parte,vivenciar todos
os seus sabores.
Sermos úteis para muitos, indeferentes
para outros.
Somos jardins pela vida plantados, uns
belos e aprazíveis, com casais e amores,
outros tristonhos, sem vida e sem flores.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista
Membro Honorário da A.L.B/S.J.do Rio Preto
Membro Honorário da A.L.B/Votuporanga
Abrindo seus olhos sob o véu da verdade,
Olhando para o horizonte sem esperança,
E vendo as desilusões...
Eu sou só um nobre príncipe corrompido,
Eu não preciso de adoração,
Porque sou um exímio tirano.
Alto senhor dos mortais,
Vou pra onde as sacerdotisas me invocarem,
Pois sua mortalidade não tem nenhuma importância
Para mim.
Alguém leve embora esses sonhos profanos
Que me apontam para uma paixão sem piedade
Um duelo de pudor e vulgaridade
Que expandem toda a verdadeira realidade
Elas continuam me chamando em seus sonhos promíscuos
Elas continuam me chamando em seus sonhos insanos
Elas continuam me chamando em seus pesadelos agonizantes...
Continuam me chamando e não sabem sequer meu nome divino!
MEUS MEDOS
Dos sofrimentos e decepções da vida,
Das tormentas passadas e da desilusão,
Que deixaram suas marcas doloridas,
Pelas feridas abertas no coração.
Restaram as dores sem explicação ou jeito,
Um forte sentimento que nunca se acalma,
Que bata forte, abafa, e que dói no peito,
E que, aos prantos, chora a minha alma.
Foram os frágeis castelos, meus sonhos em vão,
Construídos nas areias e arrastados pro mar,
O que se esperava do amor perdeu-se a razão,
E apagou-se do dicionário o verbo amar.
Das agruras da vida, restaram angústias e medos,
Com a experiência do tempo, velho e já calejado,
Não escondo da mente, já não faço segredos,
Tenho dúvidas ao ouvir ou de sentir-me "amado".
Nesse meu filme da vida, que já não há mais enredos,
É uma empoeirada película, sem edições e sem cortes,
Hoje, carrego somente, minhas lembranças e meus medos,
Porque os escritos de outrora, só se apagam com a morte.
CÍCIO
Em mim um cício, que esmorecer escava
Entristecido e desiludido o bom encanto
Jogado no murmúrio em qualquer canto
Uiva e faz da queixa uma enfada escrava
Mas amastes, profundamente, portanto
Olhais com leveza a tristeza que trava
O peito, e outrora não em ti ela forjava
Cousas tristes, e aqui te torturem tanto
O amante encena o palco em que vive
E, em contraponto de abrandar, abrasa
Numa nova guia, outro pesar, e avive...
E assim, a quem possa saber, eu ando:
Solitário e no silêncio da alma sem asa
Numa sofreguidão, a andar chorando...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
11 de julho de 2019
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
poeira sobre teu ador, sobriedade
terror, silencio, no mar de desilusão...
tentar fingir, sorrir poço sem fim, ser tão feliz,
tudo está escondido no profundo da alma,
os espaços, se tornam maiores,
covardia...sendo forte sem ter forças para viver.
Teve uma vida de mentiras, de desilusões, marcada por sofrimento, angústia e dor...
Hoje eu estou aqui e diz que eu mudei a sua vida da água pro vinho.
Então apenas retribua... só isso.
A bondade
Eu reguei a bondade em cada semente de desilusão.
Compreendendo que para nascermos dentro desta semente é necessário um cultivo sagrado,
sagrado pelo perdão.
Então a bondade refletiu sua beleza imortal que nasceu de cada desilusão.
O que fazer qundo o desespero se materializar em lágrima?
Quando uma onda de desilusão destruir sem castelo de esperança?
Quando se está cansado demais para lutar e com medo demais para admitir,
ciente que o mundo julga aqueles que se fatigaram,como covardes?
Quando as dúvidas constroem bifurcações em seu caminho?
Quando tudo o que se tem para te confortar são as lembranças do que tem de maior valor?
O que fazer quando a dor é tão preturbadora que nem parece humana?
Quando te veem mas não te enxergam?
Quando parecem ter os ouvidos fechados para o seu grito de angústia doído em silêncio?
Quando as feridas da alma já estão visíveis a olho nu?
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