Poemas de Desejo Sexual

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Esse poema é dedicado a uma grande amiga, a qual eu amo muito, e que há alguns anos vem passando por uns perengues, mais que logo eu sei que vai ter fim.


Loucura lacrada (?)

Inesperada visita,
Mas uma vez a loucura acaba de chegar
E instalasse em mim.
Mas uma vez vou abrir e remexer
Todas as caixas
Que tanto tento lacrar
De forma definitiva.
Em dias e momentos assim
“cato” todas elas, as abro e me
Embriago de lembranças
Junto a esse surto
Existem fotografias,
Bilhetes, cartas, declarações,
Velas para (te / nos) celebrar
Incensos para purificar o ar
Que insiste em ficar denso com o peso das recordações,
Insistentemente a chuva da minha alma
Começa a cair (deixando o meu céu fechado e branco)
E eu, sento incredulamente há espera de um milagre,
Onde mostre que o Reino da Imaginação é real.
Besteira minha,
Outra vez faço uma varredura (vasculho) em meus desejos
A espera de um final para os sonhos
Mas, tem instantes que minha amnésia manifesta-se
E a saudade aproveita para mostrar suas garras
E me trazer você ...
Ai, mergulho no vácuo criado pela ilusão
E alimentado por esses instantes
De ausência de sensatez
Que hora por outra me acomete.
Me perco completamente,
Entre o sonho, o desejo, as lembranças e
Os infinitos motivos e razões pra não te querer
De repente,
Um lampejo, um reflexo,
Um raio incandescente de razão
Se mostra e aos poucos
Vou recobrando a consciência
E o nexo (sentido) das coisas
Novamente percebo que
Preciso encontrar tempo e uma forma eficaz
De aprender a te esquecer ou
Ao menos te querer menos
E após esse lampejo de realidade
Junto todos os recortes e “cacarecos”
E novamente os guardo em minhas caixas de recordações.



_ onde vou continuar a procura de uma forma definitiva de lacre, onde não dê mais chances para a loucura fazer a festa.

E não sei o que sinto, não sei o que quero sentir, não sei o que penso nem o que sou.
Verifico que, tantas vezes alegre, tantas vezes contente, estou sempre triste.
Não vejo, sem pensar.
Não há sossego - e, ai de mim!, nem sequer há desejo de o ter.

(Livro do Desassossego - Bernardo Soares, heterônimo de Fernando Pessoa)

O Sofrimento

A nobre verdade do sofrimento é, ó monges, a seguinte:
o nascimento é sofrimento, a velhice é sofrimento, a morte é sofrimento, as tristezas, os lamentos, o abatimento e o desespero são sofrimento, não conseguir o que se deseja é sofrimento. Em suma, os cinco agregados que provêm dos sentidos são dolorosos.

Você é tão linda e tão maravilhosa
cabelos lindos e cacheados
cheirosa e envolvente
sorriso cativante que alegra a minha mente
amor que faz bem e é bom pra mim
continuar a te amar é mais que um desejo
é coisa que não sei explicar e não vai ter fim

Você é tão insuportável, insuportavelmente imprevisível
Incrivelmente incrível
Improvável, impossível, inevitavelmente indefinível
Incontrolavelmente irresistível

SEGREDOS

Ela é linda... e ela sabe disso!
Ela é tranquila, educada e tem princípios.
E eu sou tranquilo, educado e um pouco sem vergonha! rs

Bela fruta agradável ao olhar!
O cabelo dela brilha.
E a boca?
Dá sede só de olhar.

Ganha varias curtidas, comentários e elogios sem ser vulgar.
Roupas comportadas, mas muito bem vestida, chama minha atenção.
Faz de tudo para agradar a sua metade que não sou eu.
Tão linda se perde em pensamentos,
Às vezes, parece sozinha por dentro,
mesmo estando acompanhada.

O corpo dela tem curvas, mas sem exageros.
Faz amizade facilmente, delicada, meiga, amorosa e não baixa cabeça pra ninguém!

Ah! Me deixa louco!

Um lindo sorriso e o jeito dela olhar. Wuoouu!
Falamos poucas vezes...
Às vezes cara a cara,
às vezes bate papo.
A voz dela esta guardada em meus pensamentos.
Uma parede circular da cor do ouro que ela carrega no dedo.
Me impede de qualquer estupidez.
Sedução, amor proibido, veneno gostoso!

Segredo guardado em mim. Pecado não consumado.
Talvez ela não saiba...
Que é meu fruto proibido e por eu não poder te ter,
Te quero cada vez mais.

Este desejo de elevar o mais possível a pirâmide da minha existência, cuja base me foi dada e me domina, ultrapassa qualquer outro e mal me permite um instante de esquecimento.

Na verdade, a filosofia é nostalgia, o desejo de se sentir em casa em qualquer lugar.

Todos os grandes males que os homens causam uns aos outros, por força de certas intenções, desejos, opiniões ou princípios religiosos, são devidos por igual à existência, pois que nascem da ignorância, que é a carência da sabedoria.

Se não se passou pela obrigação absoluta de obedecer ao desejo do corpo, isto é, se não se passou pela paixão, nada se pode fazer na vida.

Nunca um desejo lhe é dado sem que também lhe seja dado o poder de realizá-lo. Entretanto, você pode ter que se esforçar por ele.

Recoloca no contador um desejo: abre-o; em seu lugar, encontrarás uma desilusão.

A ambição é louvável quando acompanhada pelo desejo e pela capacidade de fazer felizes os outros.

O desejo de conhecimento, como a sede de riqueza, está sempre a aumentar com a nossa aquisição dele.

O homem não pode de forma alguma impedir de ter pela mulher um desejo que a aborrece; a mulher não pode de forma alguma ter pelo homem uma ternura que o aborrece.

O desejo transforma o ser de que nos aproximamos num monstro que não se parece com ele.

O desejo de igualdade levado ao extremo acaba no despotismo de uma única pessoa.

Por vezes o que desejo e o que não desejo fazem-se tantas concessões que se tornam parecidos.

Às vezes desperdiçamo-nos: o nosso verdadeiro desejo é deixar de viver exclusivamente para nós próprios.

Dever: aquilo que nos impele inexoravelmente, através do nosso desejo, na direcção do lucro.