Poemas de Cruz e Sousa

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Quando se ama

Quando se ama não há dificuldade
Quando se ama vive-se pelo outro
Não inventa desculpas
O amor vence todas as culpas

Não se diz: vou ver
Não vê dificuldade
Tudo é possível
Não há limite para buscar a felicidade

No amor se joga
Não espera chegar
É toque de bola
Que não precisa a bola amansar

O amor enfrenta feras
Enfrenta até leões
Vence o cansaço
E até grandes gozações

Inserida por Poetaantonioferreira

A doce descoberta do amor

Na primavera a flor e o beija-flor
Assim se conectam duas vidas
Apaixonando-se com um objetivo
E gerando o primeiro amor

Assim é o começo do juvenil vigor
Da cabeça enlouquecida
Da falta de um sentido
Dos planos de vida com mais sensível fervor

Ah, o doce primeiro amor
Não é difícil ficar intrigado
Com a insensatez juvenil
Ver num adolescente um coração incrivelmente perturbado

Fazem de uma simples boa impressão
Ardor e emoção
Vida e sentimento
Da vida uma possível degradação

Acreditemos no juvenil coração
Olhá-los com muita leveza
Ajudando por dar-lhe muito ouvido
Cuidar deles com muita destreza

Inserida por Poetaantonioferreira

Visionário Solitário

Seria a mulher um objeto de submissão?
Seria o homem sem coração?
Seria o animal sem sentimentalização?
Seria o ser humano apenas exploração?

A natureza é exemplo de liberdade
E não temeridade.
Era de politicagem;
É o tal Antropocentrismo
Resultado de tanto Egocentrismo.
Pão e circo
Ciclo infinito.

Olha lá aquela mulher
Que engraçado ela está dirigindo um carro
Olha lá aquele homem,
ele está estendendo roupas,
como que pode?

E aqueles animais?
Que não estão sofrendo mais.
Mas que lugar estranho,
Será que é um sonho?

Não é não,
é a realidade
Que com o passar do tempo vamos conquistando a igualdade
E para isso acontecer,
basta estudarmos para nossa mente amadurecer.
Vamos todos florecer
E em um mundo novo viver.
- Luan Sousa e [K.F]

Inserida por LuanSousa1914

- Ela diz - porque agente ñ namora ?
Ele diz- calma tudo tem sua hora
Ela diz - está me recusando ? você já vem falando isso a tempo
Ele diz- tempo que venho falando ? erá pra vê até aonde você eria suporta espera
Ela diz - oque falta tão ?
Ele responde - nesse momento nada , hoje tenho certeza que você me ama
isso é pra você aprender que tudo que começar com Precipitação , terminar cedo .
enfim que ama é resistente qualquer momento .

Inserida por Julhaoph

⁠Entre perdas e danos,
escrevia poemas a rodo
no livro de sua vida,
um desengano
Enganou-se sozinho,
pleno de ilusão,
nunca teve, nunca foi seu
aquele coração
Não soube distinguir
qual era a verdade,
nem perceber que ela
tinha-lhe apenas amizade

Inserida por neusamarilda

⁠Crítica

Existem muitos poemas
Tecidos sob as nuvens
Cujos repetidos temas
Nada mais intuem

São reles afirmações
Sequências de quase nada
Daqueles que sem inspirações
Querem dos outros a estrada

Inserida por neusamarilda

Ladrão de poemas
Amante das flores
Coleciono amores
Sou fã de atores
Escuto som de cantores
Sofro minhas próprias dores
Vivo sem rancores
Pensando bem...
Se viver assim for pecado vou seguir pecando, essa é a vida que levo é a vida que AMO!

Inserida por ClarissaSilva1

Ah! para sempre! para sempre! Agora
Não nos separaremos nem um dia...
Nunca mais, nunca mais, nesta harmonia
Das nossas almas de divina aurora.
A voz do céu pode vibrar sonora
Ou do Inferno a sinistra sinfonia,
Que num fundo de astral melancolia
Minh'alma com a tu'alma goza e chora.
Para sempre está feito o augusto pacto!
Cegos serenos do celeste tacto,
Do Sonho envoltas na estrelada rede.
E perdidas, perdidas no Infinito
As nossas almas, no Clarão bendito,
Hão de enfim saciar toda esta sede...

Ah! plangentes violões dormentes, mornos,
Soluços ao luar, choros ao vento...
Tristes perfis, os mais vagos contornos,
Bocas murmurejantes de lamento.
Noites de além, remotas, que eu recordo,
Noites de solidão, noites remotas
Que nos azuis da Fantasia bordo,
Vou constelando de visões ignotas.
Sutis palpitações à luz da lua,
Anseio dos momentos mais saudosos,
Quando lá choram na deserta rua
As cordas vivas dos violões chorosos.
(...)
Vozes veladas, veludosas vozes,
Volúpias dos violões, vozes veladas,
Vagam nos velhos vórtices velozes
Dos ventos, vivas, vãs, vulcanizadas.
Tudo nas cordas dos violões ecoa
E vibra e se contorce no ar, convulso...
Tudo na noite, tudo clama e voa
Sob a febril agitação de um pulso.
Que esses violões nevoentos e tristonhos
São ilhas de degredo atroz, funéreo,
Para onde vão, fatigadas do sonho,
Almas que se abismaram no mistério.
Sons perdidos, nostálgicos, secretos,
Finas, diluídas, vaporosas brumas,
Longo desolamento dos inquietos
Navios a vagar à flor de espumas.

Não Basta Existir!
Cada alma tem seu intimo recato uma estrela perdida,
e cada coração em n'uma estrela uma vida.

Inserida por Siby

No sótão da lua...
existe um poema que jamais foi lido.
Existe um canto, um hino, muito bem ocultado,
muito bem escondido, plasmado
na tinta indelével de um pergaminho.
Fino, tão fino!

Fala de brancas tardes, de infinitas estrelas.
Fala de nós meninos, de nós crianças,
de cordas d'amarras e de longas tranças.
Fala igualmente de ignotas rotas
e de uma epístola sagrada.
Fala de um rumo, de um áureo prumo,
de um pirata, de um corsário,
de um marinheiro… de um Mundo inteiro.

No sótão da lua, existe traçado, um beco
e, tal como o da rua, é quelho, solitário, ermo.
Esconsado, sombrio, covil sem fumo, furna
de marés e de rurais chaminés …
Magoada viela, igual aguarela.

E sobre o esconso, passam dispersos,
rimas, poemas, prosas, líricos versos.

E neles, todos os sons, todos os tons,
dos nossos passos, dos nossos abraços.
Do nosso cheiro. Da nossa história.
Dos nossos pés … calcorreados, doridos
de tão magoados.
Na greda e no sal, na lava e na cal.
No gelo e no sol.
Híbridos. Acasalados, colados,
de braços abertos!

No sótão da lua, inteiros, convictos,
de tão completos, percorrem-se lentos,
famintos, sedentos, de lés-a-lés.
Em troféus de fados, atravessam nuvens,
amam-se em glória, rezam-se afetos.

Inserida por katiacristinaamaro

O teatro é um meio muito eficaz de educar o público; mas quem faz teatro educativo encontra-se sempre sem público para poder educar.

O problema dos especialistas é que eles tendem a pensar sempre nas mesmas coisas.

Fidelidade é jurada ao outro.
Lealdade é oferecida. Fidelidade é obrigação. Lealdade é escolha. Fidelidade é função social. Lealdade é princípio. Fidelidade é cobrança. Lealdade é entrega. Fidelidade é fofoca. Lealdade evita intriga. Fidelidade é paixão. Lealdade é amor. Sou fiel apenas a mim mesmo, sendo leal aos outros não preciso cobrar nada de ninguém.

Amar a si mesmo, é o inicio de um romance espetacular que dura por toda eternidade pois... É no amor próprio, que passamos a entender na pratica, que Deus habita dentro de nós.

Desculpa se você é feito só de luz e amor. Eu sinto ódio, ira e sentimentos menores. Mas não se preocupe, minha psicóloga disse que não sou perigoso e aprendi que colocar isso para fora sem prejudicar os outros é melhor do que fingir ser algo que não sou para agradar. :)

Você precisa confiar em si mesmo, ainda que todos duvidem, ainda que todos desdenhem, ainda que até a pessoa que você mais ama não seja capaz de confiar.

É tolice afirmar que somos levados a ser leais até por que a lealdade não é condição ou sentimento, mas um comportamento característico, inerente, próprio pessoal, e particular... não circunstancial

Se você não for capaz de conviver com a ideia de deixar uma pessoa que ama seguir seu próprio caminho, não será capaz de amá-la

"E de novo acredito que nada do que é importante se perde verdadeiramente. Apenas nos iludimos, julgando ser donos das coisas, dos instantes e dos outros. Comigo caminham todos os mortos que amei, todos os amigos que se afastaram, todos os dias felizes que se apagaram.
Não perdi nada, apenas a ilusão de que tudo podia ser meu para sempre."