Poemas de Crianca de Charles Peguy
um belo caixão
se algum dia eu morrer
taquem rosas negras em meu caixão
para mostrar toda a minha obsessão
meu amor amargurado
mas também belo e sincero
um amor louco e sofrido.
não quero flores coloridas
nem bonitas
quero flores de amores
de amores sinceros.
desejo um lindo funeral
sem beleza igual
sem cabeças abaixadas
pois quero ver lágrimas derramadas.
quero poemas em minhas mãos
rimas em meu tumulo
e versos em minha lápide.
(se algum dia eu morrer, realizem meu sonho
o sonho de todo poeta.
de se livro escrever.)
O Verdadeiro Eu
No centro de todas as coisas, há o Tao. Ele flui como um rio sereno, sem começo nem fim, sem forma nem limite. Assim é o verdadeiro eu: não algo que se possa capturar ou nomear, mas aquilo que simplesmente é.
O homem que busca o verdadeiro eu fora de si, nas coisas do mundo, encontra apenas ilusões. Ele se apega ao que muda, às máscaras que usa para agradar os outros, e se perde. Mas aquele que silencia e observa, que deixa de lado o esforço e o desejo, descobre que o verdadeiro eu não precisa ser encontrado – ele já está ali, como a montanha está no horizonte e o vento nas árvores.
O verdadeiro eu não é uma identidade fixa, nem uma conquista. É como a água: suave, fluida, sem forma própria, mas capaz de se adaptar a qualquer recipiente. Quando paramos de resistir, quando deixamos de tentar ser algo que não somos, o eu verdadeiro emerge, sem esforço, como o sol após a tempestade.
Ser verdadeiro consigo mesmo não é lutar contra o mundo, mas fluir com ele. O sábio compreende que o eu é uma dança com o Tao. Ao abandonar o apego ao que é externo, ao que é superficial, ele encontra paz no que é eterno.
Assim, não busque o verdadeiro eu como quem persegue um destino. Apenas sente-se à beira do rio e observe o fluxo. No silêncio, no vazio, o verdadeiro eu se revela, não como algo separado, mas como partedogrande Todo.
Maldade
Eu sempre soube
Que não era só amor
E esse suor em meu rosto diz
Que não suporto mais
Correr e tropeçar
Subir e cair do alto.
E no final
É sempre sobre saudade
Essa maldade em meu peito
Meu peito torto e oco
De tanto amar
E desabar na maldade
A maldade do amor.
Mais uma vez
Achei que isso não aconteceria
Escrever tal poema
Desperdiçando rimas
Amando esses versos
Que só me lembram você.
De novo sofri
Sem motivos
De novo amei demais
Mas mais uma vez...
Não julgo o que você fez.
Diz que me ama
Diz que ainda sente algo
Que te mostro o que fiz em minha vida
Fiz poemas
Mas não temas, nem todos são de amor
Alguns são de dores
Dores de seus amores.
Olhos
Queria arrancar meus olhos
Para não ver você
Para não amar você.
A cada vez que te olho
Sinto saudade
A cada vez que te olho
Desejo não tê-los abertos.
Eu sou o culpado (?)
Por tal sentimento
Ou são meus olhos
Meus olhos mortos.
Uma taça vazia
Que a saúdo com todas as forças
Ei iria até o fim Para encher.
Essa querida taça de amor.
tesoura
acho que escrevi errado
quando escrevi sobre amor
pois, queria queimar tais páginas
que só me trazem rancor.
entretanto as cortei
em pedacinhos de papel
em pedacinhos de amor
e desde que me lembro
não lembrei onde as deixei.
talvez em você.
minha tesoura sem ponta
pronta para cortar esses versos idiotas.
e um poeta vivo
ainda cínico
mas com as mãos cortadas
já sem minha tesoura sem ponta
que estás pronta para voltar
e me mostrar o sentido de cortar.
Nenhum governante possui mandato divino para deportar pessoas, tratando-as como descartáveis. Deus cobrará por isso.
Benê
corrida
caminhei por tal passarela
uma amarela que me tirava atenção
pintada as aquarelas
ou em telas a óleo.
corri tanto que meu suor esfriou
não de cansaço
nem de estresse
mas o medo de quem andou de mais.
por que a linha de chegada importa?
se a largada nem foi dada.
precisei correr
para ver
para me cansar de correr atrás
daquilo que nem vai me esperar
para que quando eu chegar a cair
eu tenha um motivo para me levantar.
e mais uma vez, correr sem saber o porque
e já nenhuma vitória ou derrota me importa
só a obsessão.
de que tudo isso tenha sido em vão.
poeta
se eu não fosse poeta
você me ouviria
talvez riria de tal desgraça
a graça da tristeza.
você entenderia meus sorrisos
tanto os falsos
quanto os verdadeiros?
os mais sinceros.
talvez em outra vida
eu não seja poeta
e diga tudo que ainda atormenta.
e você se concentra
em entender(?) o porque.
mas isso não é real
pois sou um animal frágil
bem rabugento
preso em arbustos
um solto, um louco no cio
que vive no ato da liberdade.
talvez se eu não fosse poeta
te escreveria uma carta aberta
e leria em voz alta
para a mais alta classe.
te contanto tudo, sem depender de um verso.
Caminhos de esperanças
No caminho da esperança amarela
Simplicidades, verdes de incertezas
Monstros, cáritas, sombras de dúvidas
Avalanches, credos, carmas, sentenças
Questão de não entender ou desentender
Ausência do desejo do caótico controle
Do saber, pelo fluido cósmico, livre ou leve.
Vibrando ao leu, entre o tempo e o espaço.
O mistério acena, acendendo alquimia
Uma força fractal, vibração para dentro
Altar sagrado voltado ao centro íntimo
Sol Crístico, vívido, ancestral, uma luz
Dos trovões, impávidos, os delírios poéticos
Relâmpagos em versos bravios e proféticos
Lamentos de quem jamais viveu ou existiu
Altares desfigurados, entre luzes sombras
Janelas vazias, mosteiros de um Cosmo
Portas escancaradas, os gargalos do caos
Ventos que não movem os espirais sutis
Auréolas obscurecidas, sem luz ou ânima
Crepúsculos de almas que se encolheram
Crateras de estrelas, de lumes, de almas
Ausências de poemas, rigidez de darmas
Ancestrais feridos que não se fundaram
Pedro Alexandre
Existem abismos profundos escondidos nas grandes verdades, abismos que, por sua natureza, são difíceis de compreender. Para realmente entender isso, precisamos perceber que nas verdades mais intensas habitam virtudes poderosas e misteriosas, como se elas mesmas fossem chaves para realidades além do que conseguimos ver.
É como um paradoxo que nos envolve: você se encontra em uma linha tênue, quase invisível, dividida entre a ética e a felicidade. Cada passo que você dá nesse caminho parece um dilema, como se a vida estivesse constantemente testando sua alma, forçando-o a escolher entre o certo e o prazer.
Quando essas verdades são vividas, quando elas são acolhidas e cuidadas com a devoção de uma criança obediente, o mundo ao seu redor começa a mudar. A realidade ganha um brilho novo, como a luz suave do amanhecer, que embora tímida, transforma tudo o que toca. A vida, com toda sua complexidade, se torna mais clara em sua tonalidade pura, em sua essência.
Sim, de fato, existem grandes verdades que reinam sobre abismos pequenos, e é aí que reside a beleza e a dor do entendimento. O abismo, embora presente, não é uma falha, mas uma parte do caminho. Está tudo bem, não é? A verdade, por mais difícil que seja, nos carrega, mesmo que sejamos desafiados a atravessar esses abismos de olhos bem abertos.
O chiado dos teus “s”
Teu jeito de falar se mistura com teu jeito de ser; o meu jeito de pensar torna todas as minhas ideias sobre você.
O teu jeito, tão teu, faz com que meus desejos, tão meus,
queiram ter você pra mim.
A tua verdade é verdadeira; o teu sorriso, à sua maneira, me faz te amar a vida inteira.
Viva intensamente.
Descubra coisas novas.
Aprenda algo novo.
Pratique algo novo.
Conheça novas pessoas.
Vida de novo e do novo
Dizer que existe inclusão e igualdade para as pessoas com deficiência visual na sociedade é a mesma coisa que dizer que viajar de avião a jato supersônico é bom, pois somente pouquíssimas pessoas tiveram a oportunidade de adentrar nesses tipos de aviões.
Assim, são raras as pessoas com deficiência visual que têm a oportunidade de vencer na vida, de conquistar a sua tão sonhada independência financeira e de serem tratadas com dignidade. As pessoas com deficiência visual podem até chegar ao Mestrado e Doutorado, mas, elas não são valorizadas por seus conhecimentos, e sim, enxergam primeiro a deficiência antes da capacidade.
O que as pessoas com deficiência visual precisam é de OPORTUNIDADES.
Todos os dias somos confrontados
pela dificuldade de perceber o que nos atravessa.
Todos os dias somos lançados
em muitas direções.
Todos os dias o desafio pesa,
o medo aperta, o frio corta.
Nem sempre somos,
nem sempre encontramos forma,
mas seguimos,
sobrevivemos.
ontem
ontem criei coragem
e te escrevi uma carta
que hoje será aberta;
que hoje moro de medo;
que ontem me sentia orgulhoso.
te escrevi em meio a tédio
achando um meio pra te falar
que só metade não vai me calar.
eu estava procurando versos
ainda que sinceros
diversos, pois um não seria o bastante
pois sou amante de poesias
pois ainda te dedico rimas
que nem serão escritas.
Ao enfrentar desafios, lembre-se de que a persistência e a resiliência são suas melhores aliadas.
Cada obstáculo superado é uma vitória a ser celebrada.
E nunca subestime o poder de um sorriso, ele pode mudar o seu dia e o dia de alguém ao seu redor.
Aquele que vive em busca do melhor a cada dia está em uma constante evolução na vida.
A cada amanhecer, temos a chance de aprender, crescer e nos reinventar.
Buscar o melhor é mais do que alcançar metas; é um compromisso com o autodesenvolvimento e a autodescoberta. Valorize cada pequeno passo e continue sempre evoluindo.
O anti Cristo nasce toda vez que deixa seu ego falar por você.
Jesus volta sempre que decide falar com o coração.
Isso não eh um acontecimento isso eh a Vida!
Quer que o anti Cristo destrua tudo? Condene as pessoas.
Quer que Jesus volte? Seja amor.
A cada pessoa que vc condena nasce mais do anti Cristo em você, a cada um que vc trata com amor, mais Jesus volta a vc. Jesus eh amor.
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