Poemas de Crianca de Charles Peguy
Chorou um coração,
em despedida desse mundão,
a agonia de se perder um alguém...
e a lembrança de momentos que infelizmente
não irão voltar...
Porque eu me pergunto...
sem resposta eu irei ficar...
A vida machuca o coração, essa ferida jamais sairá.
Ah ! O amor ...
É o único que te faz sorrir,
mesmo quando olhas para trás.
Te faz sonhar,
quando olhas para frente.
Te faz completo,
quando olhas para o
lado.Te faz paz,
quando olhas para dentro.
Intuo que a vida afetiva sobreviva sob as mesmas regras. Amores desfeitos são
como os resfriados. Num primeiro momento são agudos, doídos. Ficamos
prostrados, indispostos. Mas é só uma questão de paciência. Afetos também
carecem de repouso. Precisamos deixar que o movimento natural da vida venha
inflar novos ares dentro de nós. O tempo se empenha de ajeitar as coisas em seu
lugar. Pode acreditar. Este momento doloroso vai passar.
Entre brumas, ao longe, surge a aurora.
O hialino orvalho aos poucos se evapora,
Agoniza o arrebol.
A catedral ebúrnea do meu sonho
Aparece, na paz do céu risonho,
Toda branca de sol.
E o sino canta em lúgubres responsos:
“Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!”
O astro glorioso segue a eterna estrada.
Uma áurea seta lhe cintila em cada
Refulgente raio de luz.
A catedral ebúrnea do meu sonho,
Onde os meus olhos tão cansados ponho,
Recebe a bênção de Jesus.
E o sino clama em lúgubres responsos:
“Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!”
Por entre lírios e lilases desce
A tarde esquiva: amargurada prece
Põe-se a lua a rezar.
A catedral ebúrnea do meu sonho
Aparece, na paz do céu tristonho,
Toda branca de luar.
E o sino chora em lúgubres responsos:
“Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!”
O céu é todo trevas: o vento uiva.
Do relâmpago a cabeleira ruiva
Vem açoitar o rosto meu.
E a catedral ebúrnea do meu sonho
Afunda-se no caos do céu medonho
Como um astro que já morreu.
E o sino geme em lúgubres responsos:
“Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!”
Eu não sei o que dizer sobre você, me deixou, arrebentou as veias desse velho coração e me tornou mais vulnerável do que antes e foi você quem prometeu que queria me ver forte, olha pros meus olhos e vê que minhas forças tentam se renovar, mas elas vêem sentimentos como abjetos, você não sabe o que eu poderia sentir.
Talvez a culpa seja não só sua, seja minha, porque calada eu sofri, eu não escrevi poesia ou música eu permiti que toda essa minha parte obscura tomasse conta de mim, que me enforcasse e me tomasse de um jeito que jamais permiti.
Você não pode ver, mas eu estou sofrendo,não estou chorando, não estou me sentindo mal mas eu sei que isso não vem de mim, isso não sou eu e que toda minha benignidade não conseguiu sobreviver. Eu não consigo olhar direito nos olhos das pessoas e isso me apavora mais do que qualquer outra coisa.
Eu estou sofrendo mas não parece porque eu criei um buraco negro dentro de mim, ele está no lugar do coração, ele sugou minhas lágrimas e minha benevolência , ele criou asas se é que é possível, e lá dentro dele existe um ser que devora almas pronto para pegar a minha.Sim, eu ainda tenho uma alma, só que é ela que me torna pura, engraçada e me fez ter esse buraco horrível no lugar do coração, algo que criei mas não consigo controlar, ele se revoltou, quer sugar tudo mas eu não suportaria, então tirei o coração, tirei o buraco e joguei no rio, no lugar mais profundo e deixei lá, mas parece que outro está nascendo no lugar, eu não quero afetar este. Eu quero que ele cresça forte e saudável, eu quero dá-lo à você e saber que mesmo que você não o queira você irá devolve-lo por inteiro, porque você é uma boa pessoa.
Obrigado por tudo!
Muitas vezes, nos encontramos presos em momentos ou relacionamentos tóxicos que apenas nos trazem tristeza e angústia. No entanto, é essencial ter coragem para se libertar dessas situações e buscar coisas que realmente nos tragam felicidade e contentamento. Devemos estar atentos aos padrões negativos que nos cercam e aprender a dizer "não" para tudo o que nos traga infelicidade...
Edna de Andrade
Nem todo mundo vai saber se alegrar com a sua felicidade.
Tem gente que, diante do seu brilho, sente o incômodo de quem se esqueceu de acender a própria luz.
E, sem perceber, começa a sabotar aquilo que deveria apenas admirar de longe — ou, quem sabe, aplaudir de perto.
Por isso, cuide da sua alegria como quem protege flor rara:
não entregue aos ventos que não sabem acolher beleza alheia.
Alegria bonita demais pra caber no olhar de quem ainda não aprendeu a se alegrar com o outro...
é só sinal de que você está florescendo no lugar certo.
— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna
Há um buraco negro em meu peito,
um abismo que devora a luz que sou,
deixando a minha alma inquieta, fora da órbita.
Um universo na minha mente se expande,
planetas de pensamentos que colidem e se metamorfoseiam;
tanta imensidão não cabe neste corpo tão diminuto,
que agoniza sob o peso da própria grandeza.
Meus amores e sonhos, infinitos na sua finitude,
são tão distantes quanto as estrelas que piscam longínquas.
Ah... metafísica! Em nenhum mundo encontro disposição,
apenas o fardo de estar indisposto,
cansado de aqui, cansado de lá,
Alá me acuda, ou Deus, que fiz eu aos deuses?
Estou cansado de teologia,
cansado de qualquer lugar que me aprisione.
Na calçada onde o concreto se racha,
Sob passos apressados, vejo figuras:
Mendigos, esses monumentos esculpidos pela dor e pelo abandono,
Partes da paisagem, sombras de aversas.
Estátuas esquecidas em praças que ignoramos,
Com rostos e histórias, mas nós, indiferentes,
Passamos como se o tempo não os reclamasse,
Mergulhando na rotina, nas horas lentas.
Hoje me interrogo: o que é ser visível?
A roupa que visto, o bem que acumulo,
É só camuflagem, armadura que me isola.
Sob essa fachada, frágil e cativa,
Sinto a tênue linha entre ser e não ser. Vida miserável...
Eu, que me nomeio alguém, sou apenas um rosto entre muitas máscaras,
Um nome sem significado na memória do mundo.
Se eu me apagasse, quantos chorariam a ausência?
A vida seguiria, indiferente às minhas lutas.
Um mendigo cai, e a rua devora o corpo,
Com a mesma indiferença que o ignorou em vida.
Passam as gentes, a calçada permanece,
E a vida avança, sem pausas, sem lamentos.
A invisibilidade é pena pesada;
E eu, tão próximo desse triste destino,
Percebo que o meu endereço é só um nome,
Uma casa, talvez, mas não um lar.
Fernando disse sabiamente: “Hoje não há mendigo que eu não inveje,
Só por não ser eu.” Na imensidão citadina,
Todos somos mendigos, de afeto, de memória, de um sentido,
Buscando ser vistos, mesmo que por um breve instante,
Nessa profunda solidão que é viver.
A vida pode ser repleta de dificuldades e dúvidas, mas a fé em Deus e em nós mesmos nos proporciona um suporte inabalável. Não importa quão difícil a jornada possa parecer, lembre-se de que é na adversidade que a fé se fortalece e nos impulsiona a buscar soluções. Acredite em sua capacidade de superar qualquer obstáculo, pois a confiança em si mesmo é o primeiro passo para alcançar grandes conquistas.
Edna de Andrade
A vida é um constante aprendizado. E a cada desafio superado, a cada semente regada com fé, nos tornamos mais fortes e resilientes. A colheita abençoada é o resultado do nosso trabalho árduo, mas, acima de tudo, da bênção divina que nos acompanha em cada passo.
Portanto, mesmo quando a escuridão parecer tomar conta da jornada, lembre-se de que Deus está presente, guiando-nos e abençoando a nossa colheita. Não desista das sementes dos seus sonhos, pois, quando regadas com fé, elas têm o poder de florescer e tornar a vida um verdadeiro jardim de oportunidades e realizações.
Edna de Andrade
Era uma vez, em um dia qualquer, um sonho meu que parecia tão claro. Eu havia planejado cada passo, trilhando um caminho que parecia perfeito. Mas, como você já deve saber, a vida é cheia de surpresas.
Você já sentiu essa sensação? Aquela voz interna que sussurra: "Ei, talvez seja hora de mudar o rumo!" No começo, resisti. Sabe como é: o medo do desconhecido, o apego aos planos. Mas o tempo passou e percebi que estava apenas me arrastando, sem entusiasmo. Foi difícil, mas entendi que mudar de direção não era um sinal de fraqueza, mas sim de coragem.
Uma certa manhã, enquanto observava o sol nascer, tive uma inspiração: A vida é curta demais para viver o que não nos faz vibrar! E assim, fiz uma pausa. Respirei fundo e deixei as incertezas me guiarem para algo novo. Como um barco à deriva que finalmente encontra um novo rumo.
E o que eu descobri? Cada mudança trouxe um frescor, um novo aprendizado, pessoas incríveis e oportunidades que nunca imaginei! Olhei para trás e vi que cada desvio valeu a pena. A mudança não somente me levou aonde eu estava buscando, mas também a lugares que nunca soube que existiam.
Agora, quero saber de você! Alguma vez você sentiu que era hora de mudar mas ficou com medo? Ou já seguiu adiante e encontrou algo maravilhoso ao longo do caminho? Compartilha aqui nos comentários! Vamos trocar experiências e nos inspirar!
Lembre-se: Às vezes, a mudança é o que precisamos para dar aquele passo que faz toda a diferença. E se você está pensando em mudar de direção, não tenha medo! A vida te espera de braços abertos.
- Edna de Andrade
Há caminhos que não se medem pelos passos,
mas pela leveza que deixam na alma.
E há dias em que a gente não precisa chegar a lugar algum…
Só respirar fundo, colher o agora,
e deixar que a beleza das pequenas coisas
faça morada no peito.
- Edna de Andrade
não gosto de desistir, nem sei se a palavra certa é essa.
mas chega uma hora que você precisa libertar todos os sentimentos, planos e sonhos.
porque querendo ou não, um coração não vive só de expectativas.
A nossa consciência individual é separada do corpo e continua a existir mesmo sem o corpo. Nós somos um marinheiro navegando no mundo através do nosso corpo que é o navio, mas estamos ligados ao corpo de uma forma estreita, formando um todo com ele. A relação entre nossa consciência e nosso corpo se dá através da glândula pineal, que é a sede da nossa alma. Corpo a alma assim se misturam, mas não ao ponto que não seja possível distinguir uma da outra. Nesta relação podemos diferenciar algumas operações que pertencem somente ao corpo e outras que são específicas da alma. A alma busca o conhecimento da verdade, o corpo é responsável pelas sensações.
(sobre a filosofia de René Descartes)
A depressão é tão silenciosa
A gente ri, a gente tenta,
Dependendo do grau é invisível a olho nu
Nunca se saberá
Pode ser tratada apenas como preguiça, procrastinação e afins.
Se olhe, nos olhe, tenha carinho com as pessoas
Não sabemos qual é a situação que a pessoa se encontra
Precisamos de tato para nos entender e para entender o próximo
Julinho: Olha lá, não pode abrir a porta com a mão? Tudo ela tem que também ostentar o poder?
Renan: É que é igual a aprender outra língua. Se você não ficar usando, você esquece.
(sobre a Eleven, de Stranger Things)
"Dizem que o amor machuca
Que o amor parte o coração
Que o amor magoa
Mas o que não sabem mesmo é que o amor
É tão incrível, que ninguém é capaz de descreve-lo"
Esses olhinhos curiosos de Jabuticaba,
Tem a alma pura,
Acredita no amor e no sorriso,
E no doce jeito de levar a vida,
Esses olhinhos curiosos de Jabuticaba,
Me enxerga da forma mais simples,
Se aconchega no peito e adormece,
E no meu abraço se senti acolhida,
Esses olhinhos curiosos de Jabuticaba,
Tem mais a ensinar do que a aprender,
Ensina que sobre todas as dificuldades,
Poderemos sobreviver,
E que a cada gesto de humanidade,
Temos muito a crescer .... Ah! Esses olhinhos curiosos de Jabuticaba,
Preenchem meu coração de amor,
E quando se fecham e enchem de lagrimas,
Aflora meu extinto desbravador,
E procuro em todas as palavras,
A te confortar da dor
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