Poemas de Crianca de Charles Peguy

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Criança

A percepção sentia-se aguçada,
Criança da nova era que tentava saltar do aquário para visão ampliar, utopia realizar, padrão revolucionar...
Quão ingênua, quão pequena, quão sensível.
Dentro de sua pequenez um imenso querer, sem nem perceber o quanto envolve o porquê do que é.
Mas em sua simples-cidade reconheceu causas e intenções.
Quanto mais descobriu, mais sentiu a grandeza das possibilidades e o quanto era limitada.
Decidiu pela correnteza do rio, que flui e carrega o que é e penetra em suas águas profundas e transparentes.
Sabe o que quer, mas sofre em cada trifurcação. Até mesmo paralisa a ação por medo do que será então.
Não quer dor nem rancor e sente-se presa ao eu que se tornou tão difícil desintegrar.
Tenta, Tenta, mas cai na TentAção.
Será Tentar o próprio verbo de Tentação? Tenta-ação!
Tenta ser, tentar fazer, tenta ter, tenta mudar...
A cada Tentativa existe uma Tentação?
Tão banais, impuras, sustentam a ansiedade do ser, que tem medo de sentir demais e fazer parecer.
Medo do que o outro sente em relação ao que sentes...
Crianças adormecidas sonham com partidas, batalhas e intrigas nas noites vazias.
Mas não só disso são preenchidas, há também a fantasia que ilustra o que teria no mundo da alegria.
Deseja paz, mas em sua rebeldia perde-se da sintonia.
Crianças azuis...
Quão genuínas amigas...
Deus as guiará à freqüência da luz.
Os anos noturnos estão no fim.
É tempo de provação,
Será tempo de reconhecimento.
Tempo de concretizar a palavra da divina verdade universal.
O mal terrestre terá seu final,
O bem continuará a subir o degrau,
E mostrará do que se trata o ‘Graal’.
O eterno agora desperta para a sabedoria dos seres da magia.
Seres de alegria que fazem a vida valer de energia.
Latentes, vibrantes, freqüentes, contentes...
Eternos aprendizes!

TEMPO
Fui gerada, esperada, amada.
Fui criança, inocente, travessa.
Fui adolescente, sonhadora, feliz.
Fui mãe, jovem, inexperiente.
Fui esposa, amada talvez, amante.
Agora sou idosa.
Agora sinto o peso dos anos.
Agora sinto o desprezo de alguns.
Me julgam ignorante, não sou.
Pouco estudei,isso não me faz insignificante.
No meu silêncio sinto teu desprezo.
Tens filhos, que eles nunca te
tratem assim na velhice.

Prenda-me, em seus braços
Como uma criança recém-nascida
Eu estou desesperado, Senhor
Por mais de Ti

Sou criança em meio ao perigo,
Sou uma alma caída num mundo perdido.
Pessoas frias se aglomeram e passar por cima é algo que impera.
Esse lugar foi sempre assim? O amor um dia aqui se esquentou?
Perguntas sem respostas convincentes, bocas caladas e olhares que consentem.

O vento frio entristece a situação,
Embaixo da ponte mais aglomeração, mas ali a dor é pior e a frieza também se torna maior.
Consigo observar o caminho do futuro quase apagado,
A esperança no fim dos suspiros e o fim mais próximo a cada segundo finalizado.

Esse universo realmente é paralelo, gestos bondosos são ditos mas nenhum singelo a ponto de fazer isso virar algo concreto. A ganância e o poder lado a lado são fortes, apodrecem ambientes e destroem lares pobres; e talvez até os ricos... São pesadelos que paralisam sonhos, que mudam ambientes e que formam corpos caídos sobre as curvas inconfiáveis da vida.

Certas justificativas não me convencem:
1ª Coitada, ela é criança
2ª Coitada, ela é maluca.

1º é de criança que se aprende e 2º certas maluquices se resolvem na porrada!

- Não há nada tão triste quanto uma criança levada - começou - especialmente uma menininha levada. Sabe para onde vão os maus após a morte?
- Vão para o inferno - foi minha pronta e ortodoxa resposta.
- E que é o inferno? Pode me dizer isso?
- Um poço cheio de fogo.
- E você gostaria de cair nesse poço, e ficar lá queimando para sempre?
- Não, senhor.
- Que deve fazer para evitar isso?
Eu pensei por um momento; minha resposta, quando veio, era contestável:
- Devo me manter em boa saúde, e não morrer.

Borboleta parece criança,
entre um voo e uma dança...
se fez forte,
a menina Esperança!!

Riso de criança

Fico feliz com teu som
Correndo pela casa, me alcançando na varanda.

Riso de criança faz a gente perder o juízo...
Faz a gente gatinhar,
Gargalha à toa pro vento.

Riso de criança é tempo pra descansar.

Meu olhar é criança carente pedindo colo
é carência de ganhar um beijo,
beijo de garoto maroto,
menino homem.
Meu desejo é vontade dos teus olhos
é querer saciar fome, de matar sede.
Minha sede é pedido de carinho
busca de chamego !

" Quando eu era criança eu tive uma febre
Minhas mãos se sentiam como se fossem dois balões

Agora eu tenho essa sensação mais uma vez
Eu não posso explicar, você não iria compreender
Isto não é o que eu sou. "

Nostalgia de uma manhã de domingo

Quando se é criança, as simples coisas, deixam de ser simples e passa maravilhosamente coisa, me lembro dos sentimentos do lindo. Com as coisas simples e sem beleza alguma para crescidos sem sentimento nostálgico da casa de vó. Na casa da minha vó, via o sol nascer entre as arestas do telhado e eu achava lindo, via borboletas a voar mas pedras do quintal aquilo era belo e via a minha vó a cozer para seus netos e eu ainda acho lindo. Devemos viver com os olhos de uma criança, que com uma simples coisas elas as transformam em maravilhosamente coisas. O belo, o simples são maravilhosas dádivas de uma eterna criança encantada.

A criança interior



A quando crescemos, as vezes perdemos, as vezes ganhamos, nem sempre entendemos, mas, aprendemos a seguir em frente mesmo assim. Não que seja muito, mais que seja forte. Devemos cuidar da criança interior, não igualar a uma criança, mas, continuar com a ternura no olhar.

Não esquecendo de brincar com as coisas mais simples. Seguindo em frente um caminho “adulto” porém brincando de gente grande. Quando deixamos a criança de lado dentro de nós, deixamos a ternura ausente, esquecemos de levar a vida como uma “brisa”.

Nos tornamos pessoas com um “relógio na cabeça” perdemos o pôr-do-sol, os pássaros a cantar e até mesmo a leveza no olhar. Procure sua criança interior e compare a criança do passado, veja o que ela se tornou, doce ou amarga?

Páginas por páginas, a história continua, mude um capítulo, mude o fim, não perca o “tema principal” mude do drama a comédia, acrescenta personagens felizes, dias de amor, cheio de luz, e terás um belo livro .

Eu não sou mais aquela criança, aquela que obedecia por medo, que achava que o sofrimento era inevitável, que tinha um destino traçado...

Com o tempo o meu senso de racionalidade se tornou dominante em relação aos meus outros sentimentos. Hoje, acho uma bobagem deixar me levar pelas emoções.

Já não sendo mais uma criança sinto como se ainda fosse por esperar que as coisas aconteçam...

Já não sendo mais uma criança sinto como se ainda fosse por ficar contente com as coisas que acontecem...

Só que agora já não sou mais uma criança e sim uma pessoa adulta que faz coisas erradas e coisas certas, que pensa nos próximos dias de amanhã e que chora a cada refrão que escuta.

A solidão é algo que fa zdoer tanto que a gente já nem sente quando alguém nos fere...

E fui ferida com ferro, o mais quente possivél para ver se meu coração se tornava pedra mas acontece que a dor de sentir algo lhe queimando é tão insessante que você já nem percebe que escorriam lágrimas em seu rosto... só que desta vez as lágrimas que escorreram de mim foram as lágrimas que meu coração soltou.

"A sabedoria do ser humano, está em manter-se sempre como uma criança."

☆Haredita Angel

Me sinto como uma criança desprotegida que corre para os braços do pai a procura de abrigo...Coração querendo afago, alma inquieta, choro preso na garganta e uma vontade imensa de dizer.....

Pai eu preciso tanto de ti.....

Hoje vejo coisas que antes eram tão engraçadas quando era criança
Coisas que eu nunca achei que fariam mudanças
As folhas caindo em volta da árvore tao linda essa infância
Ainda consigo ver nos olhos de outros mais velhos aquela esperança que brota novamente
De ir caminhando no mercado ao lado com sua mae e no final pedir chocolate
De ir jogar bola no campo com seu pai e brigar com ele por um passe
Infelizmente não ira voltar
A memória que ninguém no mundo pode apagar
A história de cada um de nós, começa ali mesmo
No nascer do nosso primeiro olhar

Quando eu era criança não entendia muito bem a Páscoa. Só adorava procurar os ovinhos de chocolate que o coelhinho escondia.

Mas, o que tem a ver coelho com ovos, seus símbolos, com a ressurreição de Jesus ou a fuga dos hebreus do Egito comandada por Moisés? Agora sei qual a relação de tudo isto. Os ovos são o símbolo do nascimento. Ali dentro, uma vida por vir ao mundo.

É o eterno milagre da vida que renasce todos os dias. O coelho é o animal que se reproduz com uma velocidade estonteante, é uma ode à família, uma declaração de amor que a natureza faz todos dias.

Renascer é nascer, somos nós mesmos que renascemos nos nossos filhos, é a vida que se pereniza na prole. A fuga dos hebreus é o fim da escravidão de uma povo. A escravidão equivale à morte, escravizar equivale a tirar a vontade e a alma de alguém, equivale a tirar sua vida.

Se libertar da escravidão é viver de novo, é renascer, é estar sempre começando tudo de novo.
Por fim, Jesus é a ressurreição. Quer prova mais clara do que digo? Este eterno milagre que nos encanta é o milagre da vida que a Páscoa nos relembra.

A Páscoa é a ressurreição das nossas almas. Este é o dia de renascer, começar tudo de novo. De nos libertamos do mal que corrompeu nossas almas e nos recobrirmos com o véu da pureza da alma que tivemos um dia.

Abandonar tudo o que é velho e antigo e olhar pra frente com coragem. Nos dedicarmos à vida como quem sorve o sumo de um fruto saboroso. Hoje é dia de renascer. Feliz Páscoa para todos.

Utopia

Das muitas coisas
Do meu tempo de criança
Guardo vivo na lembrança
O aconchego de meu lar
No fim da tarde
Quando tudo se aquietava
A família se ajeitava
Lá no alpendre a conversar

Meus pais não tinham
Nem escola, nem dinheiro
Todo dia, o ano inteiro
Trabalhavam sem parar
Faltava tudo
Mas a gente nem ligava
O importante não faltava
Seu sorriso, seu olhar

Eu tantas vezes
Vi meu pai chegar cansado
Mas aquilo era sagrado
Um por um ele afagava
E perguntava
Quem fizera estrepolia
E mamãe nos defendia
Tudo aos poucos se ajeitava

O sol se punha
A viola alguém trazia
Todo mundo então pedia
Pro papai cantar com a gente
Desafinado
Meio rouco e voz cansada
Ele cantava mil toadas
Seu olhar ao sol poente

Passou o tempo
Hoje eu vejo a maravilha
De se ter uma família
Quanto muitos não a tem
Agora falam
Do desquite ou do divórcio
O amor virou consórcio
Compromisso de ninguém

E há tantos filhos
Que bem mais do que um palácio
Gostariam de um abraço
E do carinho entre seus pais
Se os pais amassem
O divórcio não viria
Chamam a isso de utopia
Eu a isso chamo paz.

É o fim de toda a esperança
Perder a criança, a fé
Acabar com toda a inocência
Ser alguém como eu

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