Poemas de Comida
A ESPERANÇA:
É agradável sentimento e o da nossa vida alento. É o alimento ausente, para consolar a gente. É da tristeza o CONTENTE!
Me alimento de histórias contadas com verdades e graças a isso pago o preço comendo pouco. Os pratos que vejo disponíveis são de mentiras com pitadas de devaneio. Ter barriga cheia em um mundo assim é ter a noção de que migalhas reais sustentam mais que banquetes extravagantes.
Má digestão: protesto do estômago em que exige de seu dono que lhe dê alimento de qualidade para que possa trabalhar.
O perdão não Pode ser alimento para o égo do ser errante e sim reconhecimento que pode ser uma pessoa melhor do que um ser errante,que além de pisar na bola e não admitir seus erros,ser uma pessoa melhor..
Beijar é como experimentar um alimento saboroso pela primeira vez, você prova, gosta e quer mais porque é prazeroso.
Viver de religião,e o mesmo que esquecer que o alimento que nos da vida,foi feito pelo criador que nem mesmo cobrou um centavo em troca .
Paixões, são estímulos que o coração gosta, mas Amor é o alimento que o coração necessita para alimentar nossa alma...
Não façamos greve de fome espiritual, oremos. Pois a oração definitivamente é o alimento do cristão.
Abrir mão!
Certo dia eu andando, encontrei um lindo passarinho, e eu levava comigo alimento, então o convidei para que pudesse se alimentar do que eu carregava no momento, ele aceitou, se aproximou e confiou em mim ao ponto de comer em minha mão (COMO UMA FORMA DE CONFIANÇA). E aquilo se tornou agradável tanto para mim, quanto para ele. Enquanto ele saboreava a comida eu o admirava, e assim ficamos, mas a comida foi acabando e o que eu tinha para lhe oferecer no momento foi se tornando pouco, e cada vez mais pouco... Porque eu não trouxe mais alimento? E foi acabando e quando enfim estava perto de acabar, eu fechei a mão com medo de que ele fugisse, para não perdê-lo. Ele já estava comigo há pouco tempo, mas achava que ele já era meu. Enquanto o segurava fiquei refletindo. Se eu tivesse algo mais para oferecê-lo, certamente ele ficaria mais tempo comigo, mas o que eu tinha era tão pouco no momento... Ah como foi agradável ficar com ele e admirá-lo. Mas e sua liberdade? Eu o conheci livre e não podia priva-lo ele não era meu. E vejo que o que tenho que fazer é abrir mão e o deixar voar, não porque quero, mas não posso mais prendê-lo a mim, eu não tenho mais alimento... Já sei! Vou abrir mão e esperar, só esperar... Depende dele, se ele quiser ir não o prenderei mais. Quando eu fechei a mão foi simplesmente por medo de perdê-lo, apenas isso! Abrirei a mão ,mas se ele confiar em mim como no início confiou, e permanecer irei leva-lo para mim ,onde tem muito mais alimento, e prometo não mais prendê-lo, será livre e ficará comigo somente porque se sente bem.
Cheguei à conclusão que eu me alimento da tua presença, do teu sorriso, do teu abraço, do teu carinho, do teu amor.