Poemas de Chuva

Cerca de 7177 poemas de Chuva

Sopra o vento contra os ouvidos e ensurdece. Cala os gritos que te querem de volta.
Pinga a chuva contra a pele e umedece. Camufla as lágrimas e chora. Projeta a luz contra os olhos e ofusca. Apaga o farol que me conduz e afunda. Estampa um sorriso contra o peito e queima. Queima saudade, lágrima e farol, o amor que era acabou — e só sobrou sua marca, enganosa, que te vende a mim, eternamente.

Essa chuva me trouxe lembranças de você, e como se cada gota de chuva que toca a minha pele me mostrasse uma cena sua, pude sentir a emoção de cada frase e sorriso vindo daquele momento e isso me fez sorrir de uma forma diferente.

A chuva, um sentimento do céu, desce e canta com a saudade, uma canção líquida que anseia pelo regresso. Ela se dissolve no chão e no mar, completando o abraço da alma do mundo, onde o céu e a terra são, na essência, um só corpo, em um ciclo eterno de separação e reencontro.

Lembremo-nos particularmente em dias de chuva, que em cima das nuvens lá está o Sol a brilhar, com tanta força, que nos diz que é dia. Quer dizer que mesmo em dias cinzentos a estrela Sol está sempre a iluminar-nos, tal como os nossos que já partiram estão sempre connosco.

Não importa se houver sol ou chuva, o importante é que Deus te preparou mais um dia. Basta você escolher se vai fazer ele brilhar ou se esconder da tempestade.

Vela, é uma inspiração, nestas lágrimas dolorosas na chuva, ele morreu e nem percebeu que deixou um legado para a nova geração, mas tu és a essência desta fragrância, tens a honra de brilhar neste mundo.

⁠Mesmo em um tempo difícil, nublado e de chuva, é preciso caminhar, pois a vida é para ser vivida de forma plena. Mesmo que o Sol se esconda por alguns dias, a Luz da estrela que ilumina a vida vai resplandecer em breve em um maravilhoso amanhecer...

A chuva que rega a plantação da alegria será sempre uma tormenta que resultará em brotos de felicidade

É um ato de sensibilidade, aquele que ao invés de abrir um guarda-chuva acende uma vela para iluminar o breu de uma tempestade.

Olho pela janela e vejo a chuva cair. Olho e a rua e observo o quarto que um dia já foi meu lar. Agora, é apenas um lugar de passagem. Em breve vou embora, voltar para o lugar que escolhi viver e que abriu as portas para que eu pudesse viver novos caminhos. Não foi fácil voltar e reviver tantas memórias. Vejo as pessoas passando na rua com pressa para voltar para casa nesse dia tão frio e melancólico. É difícil não refletir sobre tudo que eu vivi nesse lugar. Tantas pessoas e lugares que deixaram marcas eterna no meu coração, mas que agora, não passam de velhas lembranças, que aos poucos, vão se apagando. Os anos passaram e eu fui me acostumando, mas nem tudo a gente pode esquecer. O tempo corre contra mim e eu já não tenho tanto tempo assim.

Olho pela janela do quarto que um dia foi meu lar e porto seguro e vejo a chuva cair. Agora, é apenas um lugar de passagem. Em breve vou embora, voltar para o lugar que escolhi viver, que abriu as portas para que eu pudesse trilhar novos caminhos. Não foi fácil voltar e reencontrar tantas memórias perdidas. Vejo as pessoas passando na rua, apressadas para voltar para casa nesse dia tão frio e melancólico. É difícil não refletir sobre tudo o que vivi nesse lugar. Tantas pessoas e lugares deixaram marcas eternas no meu coração, mas que agora não passam de velhas lembranças, que aos poucos vão se apagando. Os anos passaram, e eu fui me acostumando, mas nem tudo se pode esquecer. O tempo corre contra mim, e eu sinto que já não tenho tanto tempo assim. Muitas histórias mal resolvidas, muitos despedidas dolorosas. Mas o que posso fazer, se não seguir em frente?

⁠Em tempos de tanta (cão)fusão, sob chuva ou sob sol, que a euforia da Meta não confunda Etanol com Metanol.
Amém!

⁠Bom era quando clamávamos para chover só para dançar na chuva, não para chorar escondido.

Noite fria, chuva martelando o telhado, vento que uiva nas copas. As ruas estão vazias, a cidade ilumina apenas o que é frio, que não tem vida, não vejo ninguém, como se a cidade tivesse recuado para dentro de si. Caminhar nessa chuva é rasgar-se por dentro, poucos têm estômago para esse abandono.

A chuva incessante lá fora assemelha-se à minha fé, não se interrompe, não se exaure, apenas persiste.

Em algum lugar, à beira do mar da minha querida Florianópolis, sob a chuva que cai incessante, as sonatas de Beethoven não são apenas música, são tempestades que rasgam a alma, ondas que se confundem com notas e silêncios que ecoam na vastidão do céu cinzento.

O céu se abre sem alarde, a chuva já quer cessar. Um coração cansado retorna, sem pressa de explicar. O perdão chega como o vento, e o amor aprende a esperar.

Libertei meus sonhos que fizeram do tempo uma moldura na parede e toda vez que vem chuva e vento eles se transformam em pássaros.

Lágrimas que desabam numa tempestiva chuva interna?
- Cubra-te com o guarda-chuva e abra teu coração fechado!

Deus está em tudo, no colorido das flores, nas nuvens, na chuva, no sol que irradia, no canto dos passarinhos, na vegetação, na beleza dos animais, no soprar do vento, na imensidão do mar, entre tantas outras formas Ele se faz presente.