Poemas de Charlie Chaplin Saudade
Esse mundo é tão grande
mas cá, dentro está tão pequeno, apertado
olho para os lados, so vejo tua imagem
distorcida, esta desparecendo, estou com medo.
Não te culpo por não ficar.
Eu mesma nunca fiquei inteira.Sempre fui metade sombra, metade sonho.
E talvez por isso, amar em silêncio tenha sido minha forma mais sincera de viver você.
Mais um sentimento sem nome
O que é essa dor que dói,
sem doer em nenhum lugar?
Essa falta de ar,
enquanto respiro profundamente?
Esse peso no peito,
mesmo sem ninguém por cima?
Essas lágrimas em torrente,
sem razão aparente?
Esses textos profundos,
escritos em qualquer pedaço de papel?
Esse bater descompassado,
de um coração que nem sabe por que pulsa?
Essa garganta seca,
mesmo depois de tantos goles?
Esse grito mudo,
preso entre os dentes e a língua?
Esse olhar perdido,
que finge encontrar, mas só procura?
Esse pensamento distante,
que nunca chega, mas também não parte?
Esse sorriso perdido,
atravessando os dias?
Esses suspiros constantes?
Esse silêncio gritante?
Essa ausência tão presente?
Essa saudade?
Essa esperança?
Anderson WA Delfino
Há algo que não se altera ao longo do tempo, nas coisas
que realmente nutrem minha alma.
Anseio pela conexão que vai além do físico e do emocional,
pelos momentos raros e desprotegidos em que os corações se conhecem além das palavras.
Saudades curtas.
"Eu não sei o porquê, mas as lembranças, estão cada dia mais fracas e a bebida, mais forte.
Talvez, o plano de tentar lhe esquecer, esteja dando certo, talvez tal plano, me traga a morte.
É; realmente; as lembranças estão mais fracas e a bebida, mais forte.
O problema, é que não quero te esquecer e foi nesse jogo de azar, em que lancei minha sorte.
Sou poeta sem Casmurro, Memórias, Kafka ou Dom Quixote.
Filósofo sem Platão, Epicuro, Aristóteles.
Tento justificar o assassinato de nossas lembranças, como Raskolinikov.
Imoral, atemporal, não existe tempo, tampouco religião, quando me perco em seu olhar e meu coração bate mais forte.
A cada copo, a cada taça, a cada gole.
Meu coração, está cada dia mais fraco e a bebida, mais forte.
A cada trago, a cada dose.
Sinto na boca, o gosto da morte.
Desmaio em meus pensamentos, ouço sua voz em todo canto; da sua pele, sinto o macio do toque.
Rogo a Deus, para me livrar do azar de te amar, mas parece-me, ele deixou-me à própria sorte.
As orações, estão cada dia mais fracas, Pai, e a bebida, mais forte.
'Sei, que nada sei', bem da verdade, só sei que a amo; perdão Sócrates.
Só crê que, 'O homem é o lobo do homem', quem não sabe do que é capaz, uma mulher; tolo Hobbes.
Já não suporto; a saudade, está cada dia mais intensa e a bebida, mais forte.
Rogo, talvez com sorte, eu hei de ser, rainha da minha vida, o seu consorte.
Enquanto não, miseravelmente falho em meu plano, meu amor, hoje bebo e a bebida, parece não fazer mais efeito e a lembrança de ti, em mim, nunca fora tão forte..."
Morre e Renasce
Quem vive sentindo saudades,
morre um pouco a cada dia — é verdade.
Sangra, pela falta guardada no peito,
mas por ela também vive mais completo
com o amor que ali sempre renasce.
A dor não virou passado,
ela é uma visita diária,
sempre chega sem avisar
e se deita no sofá da sala da alma.
Era uma vez um quase-amor...
Desses que não se nomeiam com facilidade, mas se sentem na pele, no peito e até nas pausas da respiração. Um sentimento que nasceu rápido demais, intenso demais — talvez demais para caber nos moldes do que se espera de um amor tranquilo.
Ele chegou como quem não queria nada, mas logo tomou tudo. Fez morada nas conversas, nos olhares trocados, nas entrelinhas não ditas. E ela, mesmo desconfiada, se entregou como quem reconhece uma alma antiga. Havia ali uma conexão que não precisava de explicação. Só existia.
Mas era um laço torto. Um passo à frente, dois atrás. Um carinho de manhã, um silêncio à noite. A ausência dele não era total, mas era constante o suficiente pra doer. Ele aparecia, mas não permanecia. Dizia muito, mas demonstrava pouco. E ela, ainda assim, insistia. Não por falta de amor-próprio, mas porque acreditava — talvez mais do que devia.
Ver o afeto dele derramado em outros cantos era como se olhar no espelho e não se reconhecer. Era se dar conta de que o espaço que ocupava era pequeno demais para o tamanho do que sentia. Ela saiu das redes dele, mas nunca conseguiu sair, de verdade, da memória. Porque amor que marca, marca até no silêncio.
E ele? Ele sentia. Sentia a falta, o peso da ausência dela, o vazio onde antes havia vida. Só não sabia — ou não conseguia — dizer. Talvez porque nunca aprendeu que o amor precisa ser assumido, não disfarçado. Que sentimento escondido vira ferida em quem espera.
No fim, ficaram os dois: ela com o peito cheio de palavras engolidas, ele com a alma carregada de tudo que não soube viver. Não houve briga, nem ponto final. Só um "quase" que doeu mais do que qualquer fim.
Porque há amores que não terminam, apenas se perdem.
E há pessoas que, mesmo indo embora, continuam morando em nós.
Feito eco.
Feito lição.
Feito eternidade disfarçada de acaso.
Coração partido, mas o som tá batendo,
Procuro qualidades, sempre fluindo,
Os defeitos tão no espelho, que vão refletindo,
Mas espero alguém pra somar, o tempo vai ouvindo
minha saudade
Amor é meta, mas sem ostentação,
No morro ou na pista, sempre de mão em mão,
Saudade no peito, vira inspiração,
Dividir o café, nossa sintonia então.
O amor é simples, é dividir o café,
É ver manhã chegar com sabor e fé,
Reconhecer a saudade em todas as manhãs,
que guarda em pé!
É o funk no peito, junto ao que é.
Trap e batida, sentimento que invade,
Rimando sobre noites e nossas verdades,
Se for pra somar, aceito a metade,
Amor que é vivido, não pela metade.
Na favela ou no asfalto, paixão é pulsação,
Entre muros de concreto ou no vasto chão,
A química vibra, nossa conexão,
Procuro no comum, escrevendo canção.
O amor é simples, é dividir o café,
É ver manhã chegar com sabor e fé,
Reconhecer a saudade em todas as manhãs,
que guarda em pé!
É o funk no peito, junto ao que é.
Fragmentos para um amor morto
Teu nome
ainda arranha
meu sono.
No prato vazio,
mastigo tua ausência
como pão duro.
Minha boca chama —
mas só responde
o silêncio.
Um lençol,
um cheiro,
uma falta.
Teu corpo foi,
mas tua sombra
não desaprende.
Grito teu nome
e ele volta
sem carne.
A noite me veste
com tua ausência:
lã fria,
sangue lento.
Nota em papel sujo
Te perdi.
Ou você me perdeu primeiro.
Não importa.
Resta a cama vazia,
o cheiro podre da tua ausência
grudado na parede.
Não volto.
Você não volta.
Mas ainda ouço teu nome no escuro.
Guarde as sensações…
Guarde as sensações…
É o que fica de tudo que vivemos.
Sensação de alegria, tristeza.
Mas a sensação de bem estar de um momento especial é tão boa, traz aquela lembrança com todo sentimento que foi sentido na hora.
Quando vejo uma foto sinto a sensação do momento em que ela foi tirada.
Hoje vi uma foto da minha mãe com o penteado que eu fiz nela.
A sensação é a de que eu tinha acabado de mexer no cabelo dela… tão ralo e tão lindo. Minha mãezinha tão linda… não consigo acreditar que ela já se foi.
O Maior Amor de Todos 💐
Quase quarenta anos de história,
tantos risos, abraços e momentos em que os corações se entrelaçaram,
como se o tempo fosse apenas uma parte de algo maior,
algo eterno.
Hoje, a saudade é profunda,
mas o amor que você e eu compartilhamos
não precisa de presença física para existir.
Ele está em cada lembrança,
em cada passo que dei ao seu lado.
A música que tocava em nossas vidas,
agora se transforma na canção que ressoa dentro de mim.
O maior amor não está na ausência,
mas em tudo o que construímos juntos,
nas lições que ele deixou,
na força que você me ensinou a encontrar em mim mesma.
O amor verdadeiro não se apaga.
Ele se reinventa, se transforma, mas sempre permanece.
E eu, que aprendi tanto com você,
carrego em meu peito a maior lição de todas:
que o amor próprio é o alicerce
para enfrentar o que a vida traz,
e para continuar acreditando, mesmo quando tudo parece difícil.
Embora você tenha partido,
o amor que dividimos não acabou.
Ele vive em mim, em tudo o que sou agora.
E sei que, em algum lugar, você ainda me olha e me guia,
me lembrando de que o maior amor de todos
é aquele que nos ensina a ser fortes,
a acreditar e a seguir,
mesmo sem a sua presença ao meu lado.
Sempre amarei você.
Com saudade e gratidão, sua esposa e filhos.
Seu sorriso foi importante
Seu abraço fez diferença
Seu beijo inesquecível
E sua presença o que eu mais queria
Mas a sua indiferença foi o que mais me transformou
Não me velou em vida.
Não me venha agora com flores póstumas de memórias mortas. Não me traga fúnebres lembranças de amores velados em desesperança. Diga-me, acaso foste tu, a luz nos meus dias sombrios? Ou fostes apenas o frio cálido das minhas noites infindas, perdido no teu ser? Se não velastes o meu mórbido desespero, não me traga cores primaveris como afagos solitários no meu leito eterno de descanso vazio.
O que já passou...
Quando eu era criança,
Via o mundo como um caleidoscópio,
O sol refletia alegria,
tinha um olhar de esperança.
Com o passar dos anos,
tudo se tornou uma memória borrada,
via apenas os danos,
virei uma alma condenada.
Como queria voltar a ser criança,
que não tinha uma memória criada,
nem uma mente arranhada,
apenas vivia de alegria e graça.
Cinco minutos… Apenas cinco minutos…
Se eu pudesse, voltaria no tempo só para sentir mais uma vez o calor do seu abraço, ouvir sua voz dizendo que tudo vai ficar bem, olhar nos seus olhos e ver neles o infinito amor que sempre me guiou.
A emoção de estar contigo
Ver o sol amanhecer
E ver a vida acontecer
Como um dia de domingo…
O tempo, esse que sempre corre sem pedir licença, agora é meu maior desejo. Apenas um instante a mais, um último sorriso, uma última conversa despretensiosa que eu não sabia que seria a última.
Se eu soubesse que o tempo seria tão breve, teria segurado sua mão por mais tempo, teria dito mais vezes "eu te amo", teria deixado o mundo lá fora só para viver mais um dia ao seu lado.
Faz de conta que ainda é cedo
Tudo vai ficar por conta da emoção
Faz de conta que ainda é cedo
E deixa falar a voz do coração…
Para quem ainda tem esse presente ao seu lado, não espere, não adie, não deixe para amanhã. Ame hoje, abrace hoje, fale hoje. Porque o que agora parece tão natural, amanhã pode ser saudade.
E para nós, que seguimos carregando esse amor no peito, que Deus nos conforte e nos ensine que mãe nunca se vai… Ela vive em cada lembrança, em cada gesto, em cada estrela que brilha no céu.
Feliz Dia das Mães. 🌹
Autor: Roberto Ikeda
O tempo é um tirano silencioso.
Não estende a mão, não consola.
Ele leva sem pedir licença,
rouba risos, desfaz promessas,
e castiga com a saudade.
Mas talvez sua crueldade seja arte —
uma forma estranha de ensinar.
Pois só no vazio que ele deixa,
floresce o que somos capazes de ser.
Pequena, a chave para a vida está em perceber a importância de cada momento e não deixar morrer aquilo que te move, que te inspira e te faz ser quem você é !!!
Pois vale sempre ressaltar a importância de valorizar o que é essencial em nossa vida, e não deixar morrer os nossos sonhos, objetivos, e valores que nos dão sentido e motivação. Sunshine e vc faz brotar em mim varias sensações e incentiva a reflexão sobre o que é importante e a agir para que essas coisas não desapareçam.
A vida é uma oportunidade única. E hoje eu sinto vontade de senti-la em minhas veias novamente, pois você esquentou meu coração e me faz sentir que quero aproveitar o tempo que me resta a seu lado.
Não deixe morrer o seu potencial, a sua força, a sua esperança
Sunshine, você é minha luz, meu pedacinho de chão, .... o abraço que meu coração procura, minha tranquerinha viciante!
Pequena a vida pode ser efêmera, mas o amor é eterno.
Gosto tanto de vc, que você não consegue imaginar.
Desculpe se mais uma vez falo isso, mas tenho que falar enquanto ainda há tempo!.
Tranquerinha, você sempre foi presente em minha vida, viva em meus pensamentos e a dona do meu coração.
Te amo, hoje, ontem e sempre ......(para sempre)..........S2
O segundo choro
Chorar como criança ao perder a mãe é o segundo grande choro da vida.
O primeiro é o do nascimento — quando somos separados do ventre.
Agora, é o coração que se rompe, e não importa a idade, voltamos a ser pequenos, pedindo colo ao mundo.
A dor é o outro lado do amor — e só dói tanto porque foi imenso.
Com o tempo, a lágrima vira saudade, e a ausência, lembrança viva.
O amor de mãe nunca parte.
Ele permanece habitando os nossos silêncios.
