Poemas de Casa
Vontade de sair de casa, esfriar a cabeça, ser feliz e esquecer de tudo. Tudo que me aborrece, que me tire da minha paz, que me faça ser infeliz.
Tudo que não vale a pena, que não tem valor. Apenas quero ser feliz! Quero lembrar das coisas boas, viver com amigos, e esquecer todo o resto.
Felicidade. Sim. Isso é o que mais sinto falta!
Um garoto voltava para casa, trazendo nas mãos uma bisnaga de pão. Alguém vendo a cena, parou o garoto e perguntou:
- O que você está trazendo aí, garoto?
E ele respondeu: - É pão!
- E onde você conseguiu isso?
- Foi ali no padeiro!
- E onde foi que o padeiro conseguiu o pão?
- Ué, ele mesmo fez.
- E fez de quê?
- Fez de trigo!
- E onde foi que ele conseguiu trigo?
- Só pode ter sido no moinho!
- E como foi que o moleiro conseguiu isso?
- Foi de um agricultor!
- E quem deu o trigo ao agricultor?
Como se um raio tivesse finalmente iluminado a mente do garoto, ele sorriu e disse:
- Foi Deus!
O adulto retornou à primeira pergunta, e de modo a não permitir outra conclusão:
- E então, garoto, quem te deu esse pão?
Pleno de convicção, o garoto respondeu: - Foi Deus!
Pr. João Soares da Fonseca
Lares
Essa vontade de voltar pra casa, sentir-se perdido por não saber voltar
e mais perdido ainda ao descobrir que nunca sai dela de verdade.
As minhas ilusões não podem conter o infinito.
Nesse caso fico feliz em estar errado,
esse muro de mentira que construí diante de mim,
posso ver caindo tijolo por tijolo
sem a tristeza de um pedreiro orgulhoso.
Terra-Céu
Depois de mais uma volta no Sol sem ter saído de casa,
reconheço não ser um bom visitante.
Troquei mais um dia na Terra por um mundo recém criado e desmoronando.
As escrituras estão certas, é preciso que o mundo acabe,
que as pontes sejam queimadas,
e não tenhamos a opção de idolatrar labirintos.
Nessa altura do campeonato tanto faz a cor da parede, o lustre no teto,
se esse mesmo teto me impede de olhar onde estou... entre as estrelas.
A menina me habita.
Mesmo que as árvores tenham sido cortadas, mesmo que a casa for vendida, mesmo que por fora eu não me pareça mais com aquela menina.
Isso me pertence. Isso sou.
Pare pra pensar
Pra que ficar em casa
Tente aproveitar
Ao menos uma vez
Permita se arriscar
O amor te encontrará
Sinta a noite esqueça o amanhã
Curta cada segundo até de manhã
Viva a vida
Não deixe esfriar
Deixe a canção te levar
Lembre a infância, o primeiro amor
De valor a família seja ela quem for
Leia um livro até cochilar
Veja fotos antigas, dance até cansar
Vaqueiro
No pasto cerco meu gado
do couro fiz minhas vestes
em casa um vaqueiro amado
no mato um cabra da peste
nesse sertão desprezado
o orgulho é desembestado
de ser filho do Nordeste.
Janela
O sol lilás
eu esperei a chuva a manhã inteira
assim como esperei você
Nossa casa de sonhos
os lençóis sempre brancos
aquela brisa que surgi-o
desde o dia em que voltou
Uma cama espera
uma cadeira na varanda
um jardim de rosas
talvez um cão e um gato
a grama orvalhada
o sorriso mais sincero
O perfume em todo canto
Cheirinho de terra molhada
Chovendo?
O Portão!
Você chegou
Na janela a chuva também
Sou hóspede do tempo
Da minha casa
Das minhas palavras
Das coisas que declaro minhas
Inquilina da vida que me foi dada
Portanto, nada
Ficou na minha bagagem
Do velho brinquedo
Que já não ilude, não me ilude
O que eu tenho é minha atitude
O que eu levo é minha atitude
O que pesa é minha atitude
Minha porção maior
Ao chegar em casa em um dia torrencial – faz parte do meu trabalho – o meu filho me perguntou: papai o que o Sr. Faz? Sempre gostei de responder essa pergunta, mas agora era diferente. Poderia decidir a escolha dele para o futuro. O medo e a alegria tomaram conta de mim, eu disse:
Preservo e mantenho a ordem. Dirimo contendas, Oriento as pessoas, evito tragédias, conduzo culpados, tranqüilizo vítimas. Dou-me a todos que precisam de ajuda. Prego a paz.
Ele fixou os olhos em mim e disse: quando eu crescer serei mais que o senhor, meu pai, serei um POLICIAL MILITAR
Viúva de marido vivo
Triste e desolada, uma mulher vivia,
Pois morava numa casa, onde amor não existia
Ela era casada, mas vivia sempre sozinha,
O marido, apesar da ausência, ainda bebia
De bar em bar, de gole em gole, noite e dia,
Deixando ela sempre vazia,
E quando chegava, nada dizia,
Nem beijo, nem amor ele fazia,
Comia e bebia e no mesmo prato, cuspia,
Amor e felicidade, essa mulher não conhecia,
Se o seu marido era vivo,
Pra ela, um morto é o que parecia,
Sumia o dia todo e a noite só dormia,
Se essa mulher, ainda não era viúva,
Porém, todos os sintomas ela já sentia.
FALANDO SÉRIO
Há muito tempo não ouvia Roberto. Alguém parou o carro na frente da minha casa e estava ouvindo esta música.(Falando sério)
Pensei em quantas grandes paixões deixam de acontecer na vida das pessoas por medo. De como, geralmente, rotulamos as pessoas na intenção de definir quais caminhos são seguros e quais definimos como: arriscados demais para trilhar.
As pessoas estão o tempo todo tentando descobrir o que passa na mente alheia. "Adivinhar" o que pensa, sente, ou dar inúmeras explicações para esta ou aquela atitude.
Quando na verdade, é impossível prever quem, como e quando novas cicratizes vão surgir ou as velhas deixarão de ter importância.
Existem homens para uma noite, homens para muitas noites, homens que gostaríamos de passar dias e noites. Esses últimos podem nos seduzir para uma vida toda ! Mas só é possível entender cada um deles quando nos permitimos viver.
Durante a vida, muitos olhares nos seduzem, as vezes por apenas um momento, mas para descobrir qual nos seduzirá eternamente, enquanto dure, é necessário ousar, arriscar, desafiar... se permitir.
Em algum momento da vida, a vontade de ver o dia amanhecer bem juntinho passa ser maior que o medo de se envolver, de fugir. E a paixão, efêmera, vai estar agarrada ao amor, incessante, quando será possível vislumbrar a felicidade ali, bem pertinho, ao alcance do seu coração...muitas e muitas noites.
Dona de casa
Mal o dia amanhece
Ela acorda e logo agradece
Pois mais um dia ela terá
Meninos, trabalho, marido e casa
Ela sempre se dedica a cuidar
O marido as vezes se esquece
Que ela também precisa amar
Um bom dia, um beijo, sei que ela merece
Mas as vezes vive sempre a esperar
Com isso o dia passa e no outro
Tudo se repete e ela ainda agradece
Na certeza que tudo novamente vai continuar.
Casa das almas
Ó tolice!
Como fui me enganar?
Carrego mais do que cabe carregar.
Necessito mais espaço para o que não consigo deixar para trás.
Não acho espaço porque espaço não se acha,
Conquista-se como quem conquista o desejado.
Como o enlace inesperado a um romance que assim só é
Até que se torne palpável, a quebra do imaginário.
Seres encantados vêm me visitar,
Abano todos para longe, não preciso deles lá,
Há lugares apenas meus onde nem santos podem pisar,
Pois lugares sagrados não são fáceis de achar - o egoísmo sim.
Fujo do que eu estou condenado a ser.
Corro a lugares onde queiram me conhecer,
Onde eu seja quem eu quero:
E quem disse que não sou o que gostaria de ser?
Ó tolice!
Ó apetite!
Cães pardos vêm me devorar...
Sonhos sem lar, sonhos sem sono como sonhar?
Basta que não me conheçam,
Assim ganho uma casa.
Rangem as madeira na noite como os dentes da fera.
Mas amanha deixe que ranjam, não estarei mais lá.
Domingo tem cara de casa de vó, comida de vó, abraço de vó...
Domingo tem cara de histórias do vô, canjica, ficar conversando a tarde no quintal...
Domingo tem cara de televisão, "Temperatura Máxima" e Fantástico...
Domingo tem cara de almoço completo: Arroz, feijao, MACARRAO...
Domingo tem cara de missa e passeio no centro da cidade para comer doces da feira...
Domingo tem cara de mãe, pai, irmãos, avós, primos e tios reunidos...
ADORO Domingo...
"Se eu não tiver carro. Se eu não tiver casa. Se eu não tiver comida. Se eu não tiver amigos. Se eu não tiver saúde. Se eu não tiver um grande amor. Se eu não tiver nada, continuarei feliz.
Porque eu não posso ter nada aqui, mas tem uma casa em meu nome lá no céu. Eu tenho fé e tenho Deus. É TUDO que eu preciso.
O resto deixa a vida mais gostosa, mas o mais importante eu tenho e nada no mundo vai prejudicar minha felicidade." (Ian G. Gonçalves)
Sem perceber me permite entrar em outra casa q não fosse a tua,como um vampiro ela aparece,me enfraquece e ao mesmo tempo me entorpece,um prazer instantâneo me aquece...Sinto estar embriagada sem força para reagir ou fugir,a única escolha foi sentir,e com isso delirou!
O desejo da minha pele nunca negou,pôs a prova tudo aquilo q sempre proclamou e com isso me ganhou.
Sem sequer ti enxergar,reconheci apenas teu olhar,distante demais para me entorpecer,então me sento aqui á espera da tua essência de primavera.
Comece, uma vida nova. Recomece.
Mude de rua, pinte a sua casa, faça um novo corte de cabelo, faça mais viagens,
elogie o seu inimigo, sorria! Se arrisque mais,e aceite as críticas.
Não se pressione ou se sinta pressionado, assim criamos a época da velocidade.
E assim nos enclausuramos dentro dela. Se ame!
Essa história poderia virar um livro, chorei vendo fotos e ouvindo música.
E também as vezes meu choro foi pocrastinado. E já rir de tanta felicidade!!
Já dei risadas quando não podia.
Não queira reviver o passado, isso só irá ficar em fotos, em pensamentos e até as vezes
no coração.
Viva com ousadia, pois o triunfo pertence a quem se atreve...
Pois, é o fim de uma etapa, mas o começo de uma nova vida!
"Por melhor que seja uma casa,
ela só se transformará em um lar,
quando for aquecida pela lareira do diálogo,
do amor,
da ternura,
da convivência
e da troca de valores".
Utopia
Não era amor...
Era a casa em que habitava
a minha poesia
Decorada com a minha mobília mais bonita.
Enfeitada com simplicidade e harmonia.
Com janelas se abrindo
para abraçar o dia
receber sol
Primaverando a vida
no jardim do meu olhar.
Não era amor ainda...
eram esperas aflitivas
das horas corridas
levando no semblante
a alegria,
esperando te encontrar.
Amor ?
não era ainda...
mas doía a despedida
que a noite acolhia
para em sonho te amar.
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