Poemas de Casa
Mãe de vida diva, daquelas que sabe nem o que é olheira.
De dias puxados no trabalho chega em casa e quer mesmo um amasso ... Daquela criança banguela eita que hoje brincou de cinderela! E aquela menina danada?
Que a viu arrancou a roupa e disse mãe tu não me pega, eu vou é correr pelada!
Deu uma gargalhada e derepente pronto... ela vira a bruxa! A bruxa que corre, que brinca, que joga, que olha, rebola, deita e rola.
Sabe aquela véia? É a mãe... que esqueceu que estava com dor levantou, ajudou na lição, deu banho, cuidou alimentou, foi pra televisão com as cria, riu, se viu num montinho com criança em cima e nem se mexia, pois esperava aquele suspiro profundo de quem apagou.
E se foram as criancinhas... A cinderela, soldado, o castelo, o rebolado a bruxa mais puxa que puxa! Acabou a brincadeira... levanta a bunda, pensa no almoço, faz alvoroço e põe se a deitar. La se foi mais um dia daquela menina mulher... A mãe diva!
Ai você vai para casa...olha ao seu redor e se depara com a realidade, pensa seria isso real?
Ou vivo de víveres que não me pertencem?
Pensa queria a sorte do outro, será que em real o que é do outro cabe a ti?
Ou o que deseja é tão seu...que nunca ninguém teve?
A realidade é mais ou menos aquilo que desejamos...a realidade nem sempre diz a verdade...sonhos podem até não se tornarem reais, mas alimentam grande parte do moinho da vida...
É errado querer algo?
Errado é achar que nada mais pode se ter!!!
SAUDADE DE CASA
D’onde o sol corta a neblina.
Daquelas curvas acentuadas.
Deste barro em que sou carne.
Da terra indígena roubada.
Das linhas que marcam o asfalto.
Do mato que beira a estrada.
Das terras preenchidas de pasto.
Do deserto verde que desmata.
Dessa mistura de suas falas.
Das velhas cordas do violão.
De todo amor que nos embala.
Daqueles versos de sua canção.
Eu desconheço uma casa construída sobre a Rocha que tenha caído com a tempestade, nunca vi também alguém que segue uma estrada torta chegar no fim da viagem, pois na vida há um padrão que importa e só chegam lá os que nele agem.
Vejo o futuro mudando com cada ação que faço, tem horas que fico me perguntando como seria agir no acaso, não se preocupar com o que minhas ações estão gerando a curto, médio e longo prazo.
Mas não ache que sou capaz de prever qualquer coisa sobre o futuro, sou só um jovem tentando ver alguma luz nesse mundo obscuro, afinal quem nunca quis entender o que vai acontecer além desse imenso muro? Ou o quanto o sentimento que envolve seu ser é de certa forma seguro? melhor deixar acontecer, deixar o rio do tempo percorrer seu próprio caminho pro futuro.
25/10/20
Eu ainda escuto as mesmas músicas
Ainda amo um café amargo e forte,
Ainda saio de casa, tomo uns drinks e
Passeio aos finais de tardes,
Ainda leio bons livros,
Ainda faço as mesmas coisas,
Meu coração, porém, não é o mesmo
Há algum tempo.
Infância
O quintal de casa era o meu paraíso; sempre foi aquele mesmo lugar, mas nunca em minha imaginação, isso já fazia valer a pena cada segundo ali.
História de segundos
Casa cheia, o forrozinho lento começou, mesmo assim os nossos olhares cheios de paixão se encontraram,
Na dança, corpos colados, rostos queimando, corações próximos e acelerados,
No beijo, stop! O mundo a nossa volta parou, nada mais tinha sentido, apenas nós dois existíamos ali,
Dois personagens, muitos olhares, sensação de viver um romântico cinema mudo,
O momento, um nascimento, uma nova história de segundos vividos na vida real.
Na casa do mar (Trecho - Livro Momentos /2007)
... Na casa do mar
minha alma e a tua estarão livres
para namorar à vontade
no quarto, e na sala ... sobre as coisas ...
na varanda, e na orla marítima
sentindo o frescor da noite
aspirando o cheiro da maresia.
Amor! Qualquer dia desses te pego no colo
te levo para a casa do mar
para nos amarmos loucamente ...
_ Eu quero ir embora...
_ Embora de casa?
_ Não.
_ Da cidade?
_ Não.
_ Deste estado?
_ Não.
_ Do país?
_ Não!
_ Então... Do continente?
_ Não!
_ Então não tem pra onde ir! Vai ir embora do planeta?
_ Talvez... Talvez eu encontre uma constelação longe disso tudo.
Lar
Da janela de casa via estrelas
E pela manhã o Sol anunciava: já era dia
E dos sonhos que tivera outrora, ao menos agora, este lhe pertencia.
Saí à rua pra sentir a brisa e me abrir com o vento. Andei, senti, ouvi. Voltei pra casa reinventado.
Remisson Aniceto
(SP-06/11/2020)
Música Até ontem
Compositor Poeta Adailton
Até ontem te procurei pela casa vazia
Até ontem eu não dormia
Até ontem eu não sorria
Até ontem eu sofria
Refrão:
Até ontem te esperei
Até ontem te liguei
Até ontem te amei
Mas você não entendeu
Até eu chorava e não comia
Até você não me amava e eu não sabia
Até ontem de madrugada eu senti frio
Até ontem meu coração era vazio
Refrão:
Até ontem te esperei
Até ontem te liguei
Até ontem te amei
Mas você não entendeu
poeta Adailton
"De volta pra casa"
Um dia sua energia tocará a Alma de alguém, e a deste alguém tocará a sua também, e não somente as vestimentas, assim a conexão não será somente a nível físico, mas sim a um nível Espiritual, e vocês saberão que esta conexão transcendeu todos os tipos de experiências que vocês já puderam experienciar um dia.
E que independente do caminho que ambos optaram em seguir, esta conexão nunca mais poderá ser vivida com um outro alguém, pois tudo isso foi acordado em outras dimensões, outras vidas, vividas como complementos divinos que são, e independentemente de quem surja, e por mais completo que seja o seu SER, sempre existirá o sentimento de que uma parte importante de você está em falta, e que talvez um dia vocês possam caminhar juntos novamente, mais maduros, mais receptivos, sem as doces e fascinantes ilusões terrenas.
E quando este dia chegar, então poderão de mãos dadas, voltarem para casa, com o coração puro, Sagrados equilibrados no Amor Incondicional, e despidos dos véus, apenas iluminando, atravessando Portais, transmutando e transcendendo, uma a uma, cada dimensão, como Centelhas Divinas que são.
Paz e muita luz a todas as Centelhas
Tinha uma vodka em casa .
Achei uma árvore de limão .
Pedi açúcar pra vizinha .
Achou em caipirinha .
🤣🤣🤣🤣🤣
Ela era árida como o deserto...
Em sua casa
Só sobrevivam cactus e eu.
Os cactus bebiam as lágrimas orvalhadas da noite
Eu me protegia das tempestades fingindo ser areia
Quando o silêncio precisa do grito!
Supreendentemente, antagônicas, mas iguais.
A casa estava criticamente suja. A da mente e a que eu vivo. A interna e a externa. Precisava de uma faxina. Eu estava muito nervosa. A casa suja me deixa fora de mim e aí suja a minha mente.
Eu não queria perder o meu sábado nervosa. Eu precisava faxinar.
Mas confesso que eu não sabia como e já já as crianças levantariam.
Eu levantei cedo. Coloquei um fone de ouvido. Liguei uma música na altura máxima e fiquei no meu silêncio.
A música estava muito alta, ela falava dentro do meu íntimo como se todas as palavras fossem enfiadas dentro do meu ouvido. Mas eu sentia que estava em silêncio, um silêncio que não consigo explicar. Eu não ouvia vozes de ninguém. Só a minha interna. Mas tinha música.
Vi quando começaram a levantar as pessoas da casa.
Não ouvi bom dia. Só vi que mexia os lábios. Não respondi. Eu queria silêncio. Eu estava em silêncio.
Eles entenderam. Mamãe nervosa, casa suja.
Enquanto isso parecia que o silêncio brotava de dentro de mim. Eu chorei. Uma mistura de choro de nervo, tristeza e alegria.
As lágrimas que brotaram do meu silêncio se misturavam com a água da limpeza. O nervo estava indo embora.
Meu marido me abraçou e disse “eu estou tentando!”.
Chorei de novo.
Terminei a faxina. Casa limpa. A da mente e a que eu vivo.
Aí parei aqui para ler as mensagens que chegaram desde a manhã. Vi a mensagem do silêncio e resolvi compartilhar a minha que acabou de brotar.
Obrigada por tudo!
“Receitinha básica de como se fazer um castelo.
Podes tu morar na casa mais simples do mundo e torná-la em um lindo, perfumado e aconchegante .
ANOTA AÍ:
Tu vais precisar de:
1 uma garrafa de vidro descartada lavada e transparente.
Água.
Uma Flor do campo com a haste bem longa.
Agora é só colocar a água até a metade da garrafa e a seguir a florzinha do campo dentro dela
.
Leve a garrafa até a sua janela e PRONTO” heis o seu novo lar.
A paz insalubre.
As pessoas pagam paz,
Uma paz de satanás...
Uma casa,
Um carro,
Tanto sonho monetário...
Eu quero a paz...
Tanta Guerra até chegar...
Como faz?
Lembro de gostos,
Cheiros,
Momentos,
Pessoas...
Poderia ter feito tanta coisa de outro jeito ...
Sem defeito,
Mas, aí não seria ser humano...
Baita engano!
Baita acerto!
Em tanto defeito...
Meu coração é a casa que tu pode entrar
Pode ficar a vontade
Deitar no sofá
Só não repara na bagunça que ela tá.
Uma casa,
precisa de reforma.
Os trabalhadores.
A destruição, é feia.
Barulho, entulho, poeira...
Limpeza, material, construção...
Paciência.
Não acontece, em 5 minutos.
Depois,
quando fica pronto;
aparece o resultado.
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