Poemas de Carinho com Rimas

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DA JANELA

Tive olhando hoje
pela manhã,
pela janela
do mundo
as pessoas,
as ruas
os postes
as calçadas...

Tudo me pareceu
concreto..
não havia flores
nem jardim
nem animais
nem crianças
coisa abstrata indefinida
tudo muito frágil.

Dia chuvoso
no hemisfério sul
sem névoa ou neve
também sem sol
tudo na rua
parecia morte e medo
de tanta calma
vida concreta
gente sem alma.

Inserida por EvandoCarmo

POEMA IRÔNICO

Porquê em tudo sabe
Que nada se tem
Sem um enlace
Dos braços de alguém

Você tão humilde
Com a sua ardentia
Sem um beijo me ilude
Com a sua ironia

De mentir não saber
O amor que te sinto
Transformando o querer
No murmuro de um mito

Mas sabe meu bem
Eu já conheço o teu jeito
Teu amar me convém
No abrasar de um feito

Sem saber me abraçar
Você me abraça em sorrir
Eu sou teu fogo o teu ar
Que te menti existir...

Inserida por acessorialpoeta

Quem sou eu?

Sou uma garota👩🏼,
Sou esquentada😡,
Sou divertida😜,
Sou ingraçada🤓,
Bom eu🙋🏼 Sou eu💃🏼 Sou diferente🙂 É isto é legal🙃 Eu acredito que deus existe🙏🏻 e que virarei um anjinho👼🏼 defenderei minha fimilia👨‍👩‍👧‍👦👩🏼 e no meu castelo🏰serei uma princesa👸🏼 ou uma fada 🌹mas eu sou criativa🌋 Sou feliz com mente de criança👧🏻 Eu sou eu Bianca!

Inserida por Anjinha0101

RIOS DE MINHAS LEMBRANÇAS

No rio de minhas lembranças,
Em águas claras de risos,
Banzeira toda minha infância
Debruçada em flores...

Nas espumas da saudade
Sob a quilha da velha canoa
Descortina-se minha Fonte Boa
Da fina névoa do tempo
Que o sentimento entoa!

Lá da proa do Velho Chico
Avisto a escadaria do porto
E a Lage que dava conforto
E abrigo ao povo de boa-fé:

No campo do Arigozinho
Rememoro a infante idade,
O amor secreto à deidade
Agasalhado no bauzinho
Singelo da doce memória!

Lembro-me da flor-do-dia,
Do apreciar do pôr-do-sol
E da primeira flor de girassol
Nascida à beira do barranco.

No Igarapé da Arapanca,
Leonardo, Estrada e Celetra
Nadávamos sem ser penetra
Nas gélidas águas do reino
Mítico das ninfas do Cajaraí!

Só recordo com pesar
A rede atada acima do paneiro
O lenço branco derradeiro
Estendido em despedida!

... As luzes se apequenando
E o barco singrando o rio
Deixando para trás todo brio
Das tuas noites de estrelas
Que cintilavam meus prantos.

Essa distância que me separa
É a mesma que fortalece o amor
Impregnado na seiva do ardor
De todas minhas lembranças...

No rio primaveril do destino
Navegando a bordo da igarité de sonhos
Logo atracarei teus portos risonhos
E deles jamais me desgarrarei
Como no pretérito tristonho!

Inserida por EylanLins

TEM DOR...

Tem dor que dói pra valer
Tem dor que passa rapidamente
As que te fazem outro querer
E as que ficam n'alma da gente

Sempre com marcas no viver
E nunca para o âmago mente
Tem vario tipo de dor há ter
Nunca as que duram eternamente...

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Mês de maio, 2017
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Não seja o tipo de mulher que diz não querendo dizer sim, para simplesmente agradar a sociedade.
Não faça rodeios quando desejar algo.
Se agrade em primeiro lugar, sem pensar em nada, doa a quem doer.

Inserida por carolinewurlitzer

Vejo as pessoas se indagando se elas tivessem agido diferente no passado.
Vejo as pessoas preocupadas com o que vai acontecer no futuro.
É tanto pensamento preso, parado que não se dão nem a chance de viver plenamente o presente.
O passado, faço questão de esquecer
O futuro, não faço questão de planejar
E o presente, esse sim eu faço questão de viver intensamente.

Inserida por carolinewurlitzer

(...) O nome dela era Rosa, linda, perfumada e cheirosa como uma rosa de um jardim, mas, Rosa estava mais para uma flor despetalada, curtindo apenas os espinhos que a vida te proporcionava.(...)


(trecho do livro ainda não terminado)

Inserida por carolinewurlitzer

Enigma lírico

Em seu sorriso melancólico,
vi um fatalismo tácito
seguido de um silêncio morno
incompreensível

Subitamente
revelo-se o crepúsculo de um mito,
o fim da ilusão dolorosa...

A resseca dionísica do um festejo
carnal, onde quase virou apoteose
de um carnaval em Veneza...

Encenamos um ato da tragédia goethiana
a morte do sonho mascarado
que fez do mendico de Fausto
um Rei Lear, em seu apogeu
glorioso de terna insanidade e lucidez
antes da traição lírica da musa
ao poeta da divina comédia
do amor platônico.

Inserida por EvandoCarmo

Menino Velho

Não sou um cara esperto
Tão pouco um gênio
Pois se me visse de perto
Veria que não sou assim
Não quero ser
maior ou melhor que ninguém
Quero ser eu mesmo
E se isso me torna diferente
Por mim que assim seja
Não sou um cara esperto
Pois se me visse de perto
Veria que sou um jovem
Com mentalidade de um velho

Inserida por Alexandre467

FICOU NO PASSADO

Em algum lugar do passado
você ficou,
ou foi o contrário,
fiquei eu,
diante do abismo do não
talvez ficamos ambos
invisíveis naquela foto
que não tiramos juntos
naquele abraço interrompido
pelo receio da consequência
naquela dança ensaiada
na caminhada à noite
sob à lua de setembro
nas pedras centenárias
da cidade morta
naquele beijo imprimível

Em algum lugar do passado
preferimos o silêncio
o acaso escolheu a inércia do corpo
e o calafrio das mãos
o quase sim da alma em desespero,
preferimos a calma e o conforto
a covardia racional
fugimos do mundo de Dante
restou a prosa proustiana
sem ciúmes, sem vida,
sem morte, sem poesia.

Evan do Carmo

Inserida por EvandoCarmo

Não consigo encarar
O que parar muitos é um leve fardo
Esqueci o sentido
Das palavras do passado

Me perdi nos pensamentos
Não há sentido no existir
E se não a sentido
Então por que insistir ?

Estou cercada de indiferença
E a solidão insiste em manter presença
E se é uma das amigas que tenho
A morte é a amiga que menos temo

Assim estava escrito em um bilhete
Pois não conseguia se expressar
E por mais que não aceite
Ela se jogou da janela do quinto andar

Inserida por Alexandre467

Um amor incondicional
Uma amizade verdadeira
E o desejo entre eles é igual

Você, tem a simpatia no olhar
A beleza na felicidade
E isso é raro encontrar

O afeto e o carinho
Andam juntos
Com o respeito e delicadeza
Um ao outro

Quando me recordo
Vem saudades e emoções
Lembro de sua pele e teu cheiro
E bate aquele arrepio

Seu sorriso me cativa
Me deixa a vontade
Me confortei em teu abraço
E sei que agora posso
Amar de verdade...

Inserida por Gisele_Fonseca

Notícia no jornal, mais um pobre preto e morto na capital, com letras grandes e ilustradas, escrito menos um marginal.
Festa hoje na delegacia por conta do seu polícia, mais um aumento no seu salário mensal, viva policial.
Luto hoje na casa de mais um pobre, suas filhas choram enquanto a esposa nem se move, seus pais pedem piedade por conta dessa crueldade

Inserida por Pedronagel17

...Dentro de mim o medo é o rei e a tristeza a rainha.
Só apenas um servo do sofrimento que
serve como almofada neste horrendo
mundo.

Somente tenho comigo o desespero e o
eco do meu choro como confidentes e a
mágoa como conselheira.

...Aqui jazo, neste enfermo mundo,
esperando um pouco de luz no meio
deste mundo obscuro

Inserida por Aloisio123

Tua pele branca sobre o sol
Brilhando sobre um nevoeiro
Me faz ver a beleza de teus cabelos
Os teus olhos a cintilar
Me faz duvidar se eu não vou me apaixonar
Tua voz doce me faz refletir
Que é você quem eu quero pra mimv

Inserida por luuh_np

O SINO (soneto)

Do alto do cerrado meu eco sonoro
Percutindo alarma de chamamento
Riscando no ar gemido em lamento
De sombrio ato, sofrença com choro

Da torre franciscana sou sentimento
Festo, de paz e bem ao som canoro
Saúdo a vida, com meu fado oximoro
O orante da ave Maria, às seis, atento

Canto, pranto, em ruído éreo, laboro
Trino o dia se pondo e no nascimento
Musicando os céus, e assim, o coloro

Com que júbilo planjo dobres portento
Me juntando aos anjos em um só coro
Sou crebros nobres, fé, no sacramento

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Abril de 2017
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Feliz daquele que ama
e faz do amor um antídoto
contra a acre mediocridade
da sociedade humana.
Se o amor é magia, quem ama é um mago.
Mago é aquele que quer ir ao âmago
extrair o sumo,
digerir o universo dentro do estômago.

Inserida por ManoMelo

Tenho medo da morte
que habita em seu quarto de hóspedes,
sentada numa cadeira de balanço,
de cachecol, fumando cachimbo.
Tenho medo de ser devorado em seus delírios, e, com suas poderosas mandíbulas,
ela me faça em pedaços
e engula.

Inserida por ManoMelo

Incurável e sem remédio
grafiteiro dos impossíveis,
em tintas invisíveis
escrevi no asfalto,
bem defronte ao seu prédio,
que você é meu amor.

Vale o escrito...

Inserida por ManoMelo

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