Poemas de Carinho com Rimas
“É natural no ser humano o desejo de conhecer.” Quando li pela primeira vez esta sentença inicial da Metafísica de Aristóteles, mais de quarenta anos atrás, ela me pareceu um grosso exagero.
Precisei viajar um bocado pelo mundo para me dar conta de que Aristóteles se referia à natureza humana em geral e não à cabeça dos brasileiros. De fato, o traço mais conspícuo da mente dos nossos compatriotas era o desprezo soberano pelo conhecimento, acompanhado de um neurótico temor reverencial aos seus símbolos exteriores: diplomas, cargos, espaço na mídia.
Aristóteles tinha razão: o desejo de conhecer é inato. O Brasil é que havia falhado em desenvolver nos seus filhos a consciência da natureza humana, preferindo substituí-la por um arremedo grotesco de sabedoria infusa.
O aprendizado é impossível sem o direito de errar e sem uma longa tolerância para com o estado de dúvida. Mais ainda: não é possível o sujeito orientar-se no meio de uma controvérsia sem conceder a ambos os lados uma credibilidade inicial sem reservas, sem medo, sem a mínima prevenção interior, por mais oculta que seja. Só assim a verdade acabará aparecendo por si mesma. O verdadeiro homem de ciência aposta sempre em todos os cavalos, e aplaude incondicionalmente o vencedor, qualquer que seja. A isenção não é desinteresse, distanciamento frio: é paixão pela verdade desconhecida, é amor à ideia mesma da verdade, sem pressupor qual seja o conteúdo dela em cada caso particular.
A isenção não é desinteresse, distanciamento frio: é paixão pela verdade desconhecida, é amor à ideia mesma da verdade, sem pressupor qual seja o conteúdo dela em cada caso particular.
Não há nada mais estúpido do que a convicção geral da nossa classe letrada de que não existe imparcialidade, de que todas as ideias são preconcebidas, de que tudo no mundo é subjetivismo e ideologia.
"Outrora, pensas fazer de seu próximo, um histrião. Cuidado! Em sua contumácia, desconheces a possibilidade de ser o teu parceiro no circo."
Trabalhar no governo honestamente, é meio caminho para enfrentar o abuso de poder, pela demissão arranjada injustamente.
Nenhuma crença prévia, por mais sublime que seja o seu conteúdo, vale esse momento em que a inteligência se reconhece no inteligível. Quem não viveu isso não sabe como a felicidade humana é mais intensa, mais luminosa e mais duradoura que todas as alegrias animais.
Perguntaram-me uma vez, num debate, como definia a honestidade intelectual. Sem pestanejar, respondi: é você não fingir que sabe aquilo que não sabe, nem que não sabe aquilo que sabe perfeitamente bem. Se sei, sei que sei. Se não sei, sei que não sei. Isto é tudo. Saber que sabe é saber; saber que não sabe é também saber.
Todas as neuroses, todas as psicoses, todas as mutilações da psique humana se resumem, no fundo, a uma recusa de saber. São uma revolta contra a inteligência. Revoltas contra a inteligência — psicoses, portanto, à sua maneira — são também as ideologias e filosofias que negam ou limitam artificiosamente o poder do conhecimento humano, subordinando-o à autoridade, ao condicionamento social, ao beneplácito do consenso acadêmico, aos fins políticos de um partido, ou, pior ainda, subjugando a inteligência enquanto tal a uma de suas operações ou aspectos, seja a razão, seja o sentimento, seja o interesse prático ou qualquer outra coisa.
O tempo passa e nos revela que o aprendizado é uma escada em direção ao infinito, uma jornada atemporal.
Perdão é quando você se lembra do que te fizeram e isso não interfere nas suas decisões e atos futuros porque é algo que não te afeta mais...
Responsabilidades surgem em momentos inesperados, planos mudam, o pensamento alimentado por conhecimento se liberta. A vida é uma evolução constante de ideias, energias, forças e uma vibrante conexão com o multiverso.
As flores deram a vida para suscitar o teu sorriso, e eu quero dar a minha para mantê-lo sempre vivo.
Se a desinformação é o analgésico do pobre e a alma da burocracia, logo a burocracia anestesia o pobre fazendo-o feliz. Sem falar que toda coisa complexa está fadada ao fracasso. Por isso alegria de pobre dura pouco.
Às vezes não entendemos os planos e desígnios de Deus em nossas vidas, e quando as coisas não saem exatamente do jeito que a gente quer, por hora ficamos tristes e abatidos, mas uma coisa é certa, um pai só quer o melhor para os seus filhos.
A mente humana é um universo cheio de criações quimeráticas, onde a imaginação brinca de liberdade visionária.
Era assim, sem palavras enfeitadas (não por preguiça, mas por fraqueza) que o escritor arranhava seus versos sem nenhuma ternura nem cuidado, num pedaço de papel rasgado. Apenas repensando tentativas de fugir de si mesmo, e deliberando o fracasso adiantado ao perceber que não há para onde ir, se não para si mesmo.
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