Poemas de Carinho com Rimas
Nas vezes que sinto a solidão fria,
E nas mentiras que, às vezes, construo,
No vazio sombrio, a alma flutua,
Olhando o íntimo, onde me diluo.
Me pego, às vezes, no amor não vivido,
Fugindo dele, na multidão dispersa,
No vão, entre sombras, onde estou perdido,
Minto para o coração que persiste.
Olhando bobo, nesse jogo incerto,
A alma dança, entre a verdade e engano,
No meio do vazio, um eco desperto,
Entre o sentir e mentir, me engano.
Assim, no soneto, meu ser vagueia,
Entre as vezes que sinto e mente teceia.
... para o espírito
todo recomeço: tanto no
remediar, quanto no descortinar
novos valores, evidencia um necessário e inequívoco respiro...
Um benefício que o oportuniza,
lhe garante o dia
seguinte!
Quem não estuda história, assim como a mentalidade vil de quem é um totalitarista ou autoritarista, sempre vai seu um escravo intelectual dos seus mandos e desmandos sobre si mesmo e seu próprio povo.
Aqui faço referência a frase de Joseph Stalin:
As ideias são muito mais poderosas do que as armas. Nós não permitimos que nossos inimigos tenham armas, por que deveríamos permitir que tenham ideias?
Dia a dia, Senhor amado, por três coisas oro a Ti:
Ver-Te com mais clareza, amar-Te com mais devoção e seguir-Te mais de perto.
Não procuro perfeição pois não passa de utopia;
Procuro compreensão apesar das divergências;
Não gosto das inconstâncias pois aprecio a palavra;
Não me permito pecar num erro torpe e sempre que posso, aproveito as oportunidades para me desvencilhar do óbvio.
O mais interessante nisso é minha capacidade de ler as palavras nas entrelinhas e reconhecer um rosto embaixo da máscara.
Se a intenção é maldade em algum momento um pequeno deslize me dá indícios e te digo, está lido o bilhete!
Você me vê ao se ver em mim
Também me vejo nessa imagem
E nela ficamos bem
Misturamos nossas margens
Deixamos nos levar pelo que vem
Pra só depois, mais tarde, enfim
Sabermos quem é quem
Você me vê, eu sei
Não disfarço bem
Você parece ilusão
Mistério, timidez: não te vejo tão bem
Não conhecemos nosso abraço
Mas nele ficaríamos num laço
Poderia ser nossa toda a eternidade
O infinito e o que ele contém
E depois, viria, então, a vontade
De não ter mais ninguém...
O opressor
não seria tão perigoso,
desvastador, sem uma ordeira
e desprezível cumplicidade
entre os que se dizem
oprimidos!
A arte
conserva esse poder de nos
lançar para dentro de nós,onde
os mais genuínos eférteis princípiosda existência, sempre marcantes, espontâneos,
acontecem!
Todo manifesto de realidade,
mesmo os absurdos, intoleráveis,
nos servirão como didáticos relatos
ou oportunos sinais de alerta - se
por nós tratados como
referências - embora, distantes
de abjetosconformismos
e aceitações!
OLHOS D'ÁGUA
Sempre que te olhava
No pranto
Quase como quebranto
Mais que feitiço
No teu olhar em derriço,
Nessa lágrima que brotava
Dos teus olhos d'água,
É que eu compreendi
De vez e a horas,
Que quando ris, choras,
Sempre que eu choro por ti.
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 30-01-2024)
E quando perder a direção, quando não tiver noção de que caminho seguir, quando a dor te deixar sem rumo, Sorria.
Quando não souber que respostas quer ouvir, quando não souber nem o que perguntar ...Sorria
Quando se sentir completamente só, quando se sentir tão fraco que parece que vai cair .., Sorria ...
Porque para quem sabe olhar para trás nenhum caminho é sem saída e não a dor que não te deixe mais forte.
Porque existe a hora de perguntar e a hora de ouvir, mas nada adianta se não souber que há horas de silenciar e refletir.
Porque estar só é a melhor oportunidade que tem para olhar para dentro e se conhecer, se namore e saiba que não há fraqueza que não cesse quando alimentamos corpo, mente e alma.
Não interessa se sua vida é complexamente simples ou simplesmente complexa, aprendemos entre 2 mais 2 e os problemas mais complexos
de nossas vidas que, a ordem dos fatores não altera o produto, se estiver mais triste, mais alegre, menos só se dividir entre fraquezas e dores ou até multiplicar suas forças e medos, se perdendo ou não, o resultado de quem busca o bem sempre será igual a felicidade.
... mentiras,
pretextos, as tão
raivosas injúrias, sempre
foram ingredientes básicos
a serviço de quem, por hábito,
teima em enganar a si
mesmo - jamais os
outros!
... nossa
Constituição, outrora
reconhecida como fidedigna
tutora da ordem e equidade,foi
reduzida a mero objeto de uso
pessoalde quem, dizendo-se
igualitário, jurou
assegurá-la!
Os enigmas da vida que veio e há de vir, juntamente com minha limitação racional expõe minha pequenez e ignorância para minha consciência.
Com minha nudez combato o orgulho, com a bondade combato a morte, assim como o sangue percorre o corpo e deixa vida em seus caminhos, assim seja meus passos sobre a Terra, carregados de amor e sabedoria de paz, sendo as flores e seus campos verdes o conforto diante o cinza.
Pai, ò Pai, quando me faltar forças, Tu serás cálcio em meus ossos, seja Tu meu pilar, me sustenta e proteja quando a vaidade e a cegueira do poder tentar me assolar, amém!
A aranha caranguejeira tem 6 vezes o tamanho de uma vespa cavalo do cão e quando as duas se encontram a vespa sempre sai vitoriosa porque é mais veloz na batalha e assim predando a aranha.
Na vida temos que ser como vespas e enfrentar adversários maiores com persistência e velocidade, não devemos olhar o tamanho do problema mas sim a solução para resolver com eficiência, velocidade e coragem.
Enlutado
No alvoroço da vida corrida ao anoitecer encontrei a minha mente apimentada no mundo dos sonhos.
Vasculhando entre alguns recortes e escritos de gaveta vi nascer com uma alegria imensa mais uma poesia complexa, inteira e ainda vos digo ademais, nascia ali mais um fenômeno da arte escrita no detalhe.
Até que eu acordei as pressas além de muito assustado com os latidos ofegantes da gangue dos cachorros caramelos em frente o portão da minha casa, isso me tirou metade do brio da poesia que estava por emergir, logo a outra metade da surreal poesia perdi no momento pelo qual fui lavar o rosto e beber água para tentar controlar as emoções e recuperar o raciocínio de tanto valor.
Além disso, foi uma pena perceber que havia perdido mais uma arte rara da escrita para o meu próprio subconsciente.
Enlutado como uma múmia voltei a dormir no desejo talvez de reencontrar os caminhos daquela tão sonhada poesia.
Pirata
Outrora fui pirata e roubei a maior joia existente, roubei o teu coração e com ele guardado naveguei em outros mares desconhecidos me aventurando e ao mesmo tempo perdido em meio a tanta solidão da alma.
Vindo das profundezas do mar ouvia os sussurros do canto das sereias implorando para eu voltar a terra firme, porém o magnetismo do que era misterioso ainda corria em minhas veias e assim perdurou por longos e insaciáveis anos.
Invadi mundos, conquistei tesouros, empilhei moedas de ouro e prata, mas ao descer no calabouço aonde deixara a maior joia conquistada guardada e intocável, percebi com a clarividência da vida que o maior saque quem havia levado era eu, pois lamentavelmente descobri com o tempo que a distancia e os mares navegados só estavam me conduzindo cada vez mais para longe do que eu nunca deveria ter deixado para trás, ou seja, o meu próprio coração.
Oração de um pai que não crê
Eu não acredito em Deus.
Não consigo. Não vejo necessidade, nem presença.
O mundo, pra mim, se explica por outros caminhos — razão, ciência, acaso talvez.
Mas mesmo sem fé, todas as noites, me ajoelho ao lado da cama dos meus filhos e oro.
Não oro por mim.
Não peço nada pra mim.
Minha oração é por eles.
É por amor — só amor.
Porque quando estou com eles, abraçado, sentindo o calor pequeno e infinito desses corpos que nasceram de mim e que hoje são meu mundo, eu percebo uma coisa estranha:
Não acredito em Deus, mas desejo que Ele exista…
Nem que seja só pra cuidar deles.
É contraditório? Talvez.
Mas o amor de um pai não precisa ser lógico.
Ele é visceral, instintivo, manso e feroz ao mesmo tempo.
E então eu falo com Deus.
Falo mesmo não crendo.
Peço: cuida deles.
Peço: livra-os do mal.
Peço: que eles cresçam fortes, felizes, bons.
Agradeço também — por cada risada, por cada abraço, por esse instante sagrado que é vê-los dormindo em paz.
Não faço isso escondido.
Não é um ritual meu.
Faço com eles, por eles.
Eles acreditam, a mãe deles também.
E eu não quero roubar deles esse mundo invisível que tantas vezes conforta.
Não oro por fé.
Oro por amor.
E talvez, só talvez, esse amor que sinto seja a coisa mais próxima de Deus que eu jamais vou tocar.
Para que
vivencies um grande amor,
com todos seus ingredientes,
estórias e afirmações que ele
seja capaz de te oferecer - aconselho
quecomecespelos pés... no chão!
O restante delegues à sensata
e paciente ação do
tempo!
... da pertinaz
experiência e refinamento
destinados aos nossos espíritos,
a razão primeira que nos trouxe, traz
e, por muito ainda nos sujeitará
aosintrincados e pedagógicos
paradoxos dessa
terra!
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