Poemas de Carinho com Rimas
NESTA ESTRADA
NESTA ESTRADA, vamos adiante
Seguindo no tempo e no espaço
Vivendo um amor a cada instante
Unindo dois jovens a um mesmo laço
Afastando dores e tristezas
E sem se importar com sexo ou idade
Caminhamos numa estrada de beleza
Procurando a infinita felicidade
Seguiremos o nosso caminho até o fim
Veremos o por do sol na alvorada
E pedirei que caminhes junto a mim
Enquanto estivermos juntos NESTA ESTRADA
ORIGINAL ESCRITO EM 11/08/1991
VOCÊ
VOCÊ, uma felicidade em minha vida
A paz que eu procurava em cada caminhada
A saudade de uma paixão perdida
A união de duas almas abandonadas
VOCÊ, a cura do meu sofrimento
O fim de um medo de amar
Uma promessa de amor a cada momento
E a alegria de poder sonhar
VOCÊ, a mulher que eu amo
Um abraço quente em uma noite fria
Um pouco de sol tomando banho
Um bocado de tristeza sentindo alegria
VOCÊ, ensinando um passo novo em meu caminho
Escutais este pedido de uma alma sofrida
Não deixai-me mais sozinho
Nem me abandoneis mais nesta vida
ORIGINAL ESCRITO EM 13/07/1991
Sentado á mesa, de frente para um prato de fava com farinha, minha tia me olha e diz: O menino come de tudo! e eu à respondo: Mas tia se eu for escolher eu vou ficar com fome!
Meu sertão.
VALORES
A criança brincando na rua,
sem medo da ignorância do motorista alcoolizado.
O ancião sentado à porta da casa,
sendo cumprimentado com um sorriso pelo moço educado.
O filho já adulto senta no colo do pai,
olha em seus olhos e diz, “eu te amo meu pai”.
O pai que desmarca compromissos,
porque tem compromissos do filho a serem compartilhados.
O cidadão que se sente seguro com a presença do policial,
seu real anseio é estar protegido do malfeitor.
Utopia!
A criança está presa nos quintais, dentro de ambiente de games,
ou sendo atropelada pela frieza do mundo virtual.
O ancião não vê ternura na moça que se despe,
para conquistar os valores do mundo contemporâneo.
O filho adulto é auto-suficiente,
olho no olho, declarações e colo só para mina da vez.
O filho precisa entender o ativismo do pai,
Afinal quem comprará seu computador, para ele se divertir na net?
O policial é refém do arsenal inimigo,
Na prática, revólveres são menos eficazes que mísseis, metralhadoras e granadas.
PARADOXO
Não entendo:
Por quê existe a fome,
se o que não quero vai para o lixo?
Por quê existe a guerra,
se também há o argumento?
Por quê existe desinformação,
se vivemos a globalização?
Por quê a frieza de coração,
se há o calor do amor?
Por quê alguns no ócio,
e outros com sobrecarga?
Só sei que:
Há mentira,
porque a verdade custa caro.
Há inveja,
porque a conquista exige esforço.
Há conflito,
porque Deus me fez único.
Há morte,
para que eu possa descansar.
REINÍCIO
Sabe quando fica escuro?
e não se consegue andar?
Tudo é grande obstáculo.
a visão é o tatear.
Há porém disposição
mas não se enxerga a estrada.
O sentimento é de incerteza
e aí para a caminhada.
Sabe quando fica claro?
e não se consegue andar?
Você olha o caminho
a vontade é de voltar.
Não se tem perspectiva
o caminho é comprido.
O cansaço é evidente
e aí vem o gemido.
Mas no escuro Deus é luz
é quem mostra a direção.
Te dá toda confiança.
e você não para não.
Por mais difícil que seja
nada pode abalar.
Cabeça erguida, olhos atentos
temos muito a conquistar.
RESGATE
Olhei para o céu e não vi estrelas,
A lua disse que haviam cansado de tão pouca luz,
Que não fazia sentido serem tantas, porém tão afastadas,
Que só eram vistas à noite,
Subi além das densas nuvens do meu cansaço,
Só para lhes dizer que:
A pouca luz, é para que possamos vê-las com os olhos bem abertos,
Não estavam afastadas, e sim, dispostas de forma que tomassem todo o imenso céu,
E que só valentes resistem ao poder sombrio da noite.
Tomaram suas posições, dispostas a descansar apenas quando o sol chegar.
RICO, POBRE LOUCO
Pobre louco que precisa de muito,
muito luxo, iguarias
feliz mesmo, poucos dias.
Pobre louco que perde a noite,
por pensar que está perdendo
suas posses, vai morrendo.
Pobre louco, porém cego,
ao que tem fome desconhece,
sua alma empobrece.
Pobre louco desabrigado,
apoteose sua mansão,
residindo em solidão.
Pobre louco sem valor,
de que adianta tantos mil?
E um coração vazio?
SOB PRESSÃO
Difícil pensar no alvo,
no foco, na nascente da resposta.
Em meio ao alvoroço de idéias distorcidas,
do emaranhado de possibilidades improváveis,
no epicentro da negatividade.
Difícil se equipar de material bélico
capaz de dilacerar os fatos,
estilhaçar o telhado de vidro
construído sobre o amontoado de emoções.
No entanto e num instante,
em meio à ebulição de idéias, a luz.
Coloca-se a tampa, cria-se mais pressão,
que cozinha o feijão,
que movimenta a locomotiva,
que move o gerador,
que me dá velocidade,
que me faz vencedor.
TEMPO
Tempo pra tudo,
Tempo de plantar e tempo de colher.
Tempo de esperar e tempo de agir.
De correr sem cessar, de tão somente caminhar.
Tempo de se aquecer e de tranquilamente se resfriar.
De corrigir e de beijar.
Tempo de pular e de deitar.
Tempo de gritar e bravejar.
De calar e acalmar.
Não se deve ter tempo;
De odiar, de desistir
De matar, de julgar.
Porém um tempo, é sempre tempo
De amar, de afagar
De lutar, de acreditar
De sempre crer.
É LOUCURA
Leonildo Alves de Sousa
Você pede que eu te esqueça
Mais é difícil deixar de te esquecer!...
O q vivemos não me deixa...
Nas minhas lembranças só dar você!
Como posso esquecer quem já me deu
A maior emoção da minha vida...!?
O intenso prazer, que mais me comoveu
E me curou todas as dores e feridas!?
Como posso desprezar quem me ama!?
Quem me guia, que me acalma e me sacia!?
Que no amor me ajunta e me desmancha
E que me enche de felicidade e de alegria?
É mais fácil eu perder o juízo...
Fo que fazer de contas nunca ter te visto!
É mais fácil esquecer que eu existo..
Pois, viver sem te amar, eu não consigo!
Eu não consigo nunca viver sem te amar
E te esquecer, é uma loucura!...
O meu amor tem a dimensão do mar
A grandeza do universo e é fonte de ternura!
És o maior escudo criado pelo universo.
Exala força, a raíz da compreensão.
Me aquece com seu calor.
Absorve a minha dor.
Nos abençoará pela eternidade, com o mais puro, fiel e sincero sentimento..
O Amor de Mãe!
De maré em maré...
Estou aqui mais uma vez remando contra a maré, nenhum dia será igual o outro, hoje puxei a rede e ela estava vazia, lutei contra as forças da natureza e consegui voltar a terra firme bravamente mesmo sem a tão sonhada boa pescaria,
O mar muitas vezes pode ser duro, mas ele flui da revolta e por muitas vezes trás calmaria,
Cada vez que me permito navegar é diferente, volto com uma mudança, com um novo aprendizado, valorizo mais as coisas e me encho de esperanças,
As oportunidades vão e vem como as ondas do mar, porém sempre a os indicadores, um exemplo os pássaros indicando terra firme ao longe, o mar borbulhando indicando vida ali naquele determinado lugar, enfim só temos que observar, acreditar em nós mesmos e agir.
A TODAS ÀS MÃES!
(À minha, em memória)
Leonildo Alves de Sousa
Mãe bendita, mãe de fibra, inesgotável!
Mãe de aventuras, de labutas, mãe ativa
Mãe humilde, mãe de amor inabalável...
Não te angusties, és santa, és querida!!!
És sublime mãe, és uma pétala!
És como uma rosa ao desabrochar!
És como um lindo pomar na primavera
És, tão irradiante, como o sol a brilhar!!!
Afetuosa, és de Deus uma obra prima!
Um céu de graças, um maravilhoso ser
Encantadora, és vida, luz, és o clima...
Que empolga o mundo e o faz florescer!
Mãe, quão bendito é o teu amor!!!
Quão afáveis são teus gestos de fada!
Como é forte e acochegante o teu calor
És o meu maior amor desde a alvorada!
Mãe, és o maior tesouro do mundo!...
Cheio de afetos e todas as boas ações
Que dignifica a vida e o amor profundo
Mergulhados na felicidade e emoções!
És um presente de Deus, que marca!
A confiança que em meu peito mora
O divino paraíso, a acolhida amada
A voz que pelo filho grita e chora!!!
Mãe, quisera santificar-te como prova
Da minha gratidão e profundo zelo
Desejo te ver ao lado de nossa senhora
Num altar, ajoelhada, rezando o terço!!!
Nesse dia festejado em todo universo
Com hinos, beijos e grandiosas festas!...
És, mamãe, a maior prova do amor eterno
Venerável e amável, entre o céu e a terra!!!
Se um dia decidires partir
Lembre do que te fez ficar
Não tenho medo de deixá-lo ir
Quem ama há de voltar
Aníbal cartaginês
A força de um movimento controlado, baseado no desejo insano da vingança,
A confiança e o medo andando juntos sobre a imagem de um poderoso animal,
O ataque, o terror nos olhos dos inimigos frente a fera até então nunca vista antes e com fama de devoradora de homens,
Um general em cima de um Deus, a natureza em ação na forma de pecado,
O homem e a fera levado ao encantamento, levado ao fracasso.
Outono - Noite fria - Madrugada sombria
Brilha a Lua de Outono, noite quase fria, madrugada sombria, assombros da planetária pandemia, que nos atingiu ao romper do dia, quando o povo ainda amanhecia. Implacável, cruel, tornou-se fiel companhia àqueles que com alguma doença incurável convivia, ao infortunado que com baixa imunidade sobrevivia, na esperança que de alguma forma a cura viria. Insone, eu prometia que resistiria, que escreveria e aos quatro ventos postaria, que amplamente compartilharia meus temores, presa fácil da sutil armadilha, da oceânica quinquilharia, da orbital pancadaria. Uma morte inglória assim, é tudo o que eu não pretenderia... Jamais sonhei que assim quedaria, inerte, sem a esperança de um novo e abençoado dia.
(Juares Sasso Jardim / Sacy Pererê do Grande ABC - Santo André / São Paulo - SP)
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)
O discípulo pergunta:
– Mestre, o que é um encontro de almas?
– É quando você, ao conhecer alguém, diz: muito prazer; enquanto sua alma sussurra: Que saudade!
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